A Covid-19 deu lugar aos partos normais e já não é mais a principal causa de pedidos de internação em Minas Gerais. Desde setembro deste ano, a doença assumiu o segundo lugar no ranking de motivos para internação e continua em queda, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Dados do SUS Fácil, sistema administrativo de serviços de saúde utilizado no Estado, mostram que, em agosto deste ano houve 9.267 solicitações de internação para tratar a infecção pelo coronavírus, enquanto os partos normais demandaram 6.861 hospitalizações. O jogo começou a virar em setembro, quando houve 6.941 pedidos de internação para partos normais e 5.812 para a Covid.


Até a última semana, no dia 20 de outubro, a tendência se manteve, e a demanda por internações devido à Covid-19 caiu para 3.039, 2.773 a menos que no mês anterior. Os partos normais se consolidaram como primeira causa de necessidade de leitos, com 4.381. No maior hospital do Estado, a Santa Casa de Misericórdia, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, a Covid começou a deixar de ser a principal causa de internações em junho deste ano e, desde agosto, firmou-se como causa secundária, atrás de cardiologia e clínica médica.


“Temos muitos partos, cirurgias, internações para transplantes. Tudo está voltando ao patamar de março de 2020. Um pico de demanda como o do primeiro semestre de 2021 é uma possibilidade remota. Imaginamos que os casos que ainda demandarão internação serão entre os não vacinados”, pontua o superintendente de gestão e planejamento assistencial da instituição, o médico Pedro Macedo Souza.


Ele afirma, porém, que não há planos para total desmobilização de leitos de Covid em breve. A tendência é que pacientes com a doença que demandem internação possam ser alocados na mesma ala de outros hospitalizados que necessitam de isolamento respiratório. Hoje, a Santa Casa conta com 62 leitos de enfermaria e 50 de UTI para Covid19. No momento mais crítico, a unidade chegou a ter 231 leitos de terapia intensiva.


*Fonte: O Tempo

COVID DEIXA DE SER PRIMEIRA CAUSA DE INTERNAÇÃO EM HOSPITAIS DE MINAS GERAIS


A Covid-19 deu lugar aos partos normais e já não é mais a principal causa de pedidos de internação em Minas Gerais. Desde setembro deste ano, a doença assumiu o segundo lugar no ranking de motivos para internação e continua em queda, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Dados do SUS Fácil, sistema administrativo de serviços de saúde utilizado no Estado, mostram que, em agosto deste ano houve 9.267 solicitações de internação para tratar a infecção pelo coronavírus, enquanto os partos normais demandaram 6.861 hospitalizações. O jogo começou a virar em setembro, quando houve 6.941 pedidos de internação para partos normais e 5.812 para a Covid.


Até a última semana, no dia 20 de outubro, a tendência se manteve, e a demanda por internações devido à Covid-19 caiu para 3.039, 2.773 a menos que no mês anterior. Os partos normais se consolidaram como primeira causa de necessidade de leitos, com 4.381. No maior hospital do Estado, a Santa Casa de Misericórdia, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, a Covid começou a deixar de ser a principal causa de internações em junho deste ano e, desde agosto, firmou-se como causa secundária, atrás de cardiologia e clínica médica.


“Temos muitos partos, cirurgias, internações para transplantes. Tudo está voltando ao patamar de março de 2020. Um pico de demanda como o do primeiro semestre de 2021 é uma possibilidade remota. Imaginamos que os casos que ainda demandarão internação serão entre os não vacinados”, pontua o superintendente de gestão e planejamento assistencial da instituição, o médico Pedro Macedo Souza.


Ele afirma, porém, que não há planos para total desmobilização de leitos de Covid em breve. A tendência é que pacientes com a doença que demandem internação possam ser alocados na mesma ala de outros hospitalizados que necessitam de isolamento respiratório. Hoje, a Santa Casa conta com 62 leitos de enfermaria e 50 de UTI para Covid19. No momento mais crítico, a unidade chegou a ter 231 leitos de terapia intensiva.


*Fonte: O Tempo