A macrorregião de Saúde Vale do Aço avançou para a onda verde do plano Minas Consciente, conforme determinação do Comitê Extraordinário Covid-19, grupo que se reúne semanalmente para avaliar os dados da pandemia no estado. Essa é a primeira vez desde janeiro que uma região evolui para a fase mais flexível do plano.


O avanço foi possível devido à queda consistente dos indicadores que medem a situação da pandemia em Minas. A taxa de incidência da doença, que demonstra a circulação do vírus na sociedade, teve queda de 29% na última semana e de 36% nos últimos 14 dias.


A melhora dos indicadores também permitiu a evolução das macrorregiões Centro, Centro-Sul, Jequitinhonha, Leste, Norte, Oeste e Triângulo do Norte para a onda amarela. Elas se unem à macrorregião Sudeste, que já estava nesta fase nas últimas semanas.


Seguem na onda vermelha as regiões Leste do Sul, Nordeste, Noroeste, Sul e Triângulo do Sul. No entanto, nenhuma delas possui mais a classificação de Cenário Epidemiológico e Assistencial Desfavorável, o que inviabilizaria, por exemplo, a volta às aulas. As mudanças entram em vigor a partir de sábado (10/7).


Assim, todas as regiões do estado estarão autorizadas a retomarem o ensino presencial com segurança. O protocolo sanitário está disponível no site da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).


Queda na ocupação


O secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, afirmou que os dados da secretaria demonstram uma clara melhora no cenário da pandemia em Minas, além de queda consistente na ocupação de leitos. 


“O vírus está circulando menos, os gráficos mostram isso. Menos pessoas estão com sintomas, buscando atendimento especializado. Tivemos uma queda robusta na procura por leitos, principalmente nas regiões Centro, Centro-Sul, Oeste e Triângulo do Sul”, afirmou.


Atualmente, a ocupação de leitos de UTI Covid em Minas é de 68%. No último mês, o número de pacientes aguardando uma unidade de terapia intensiva caiu de 227 para 54, graças à ampliação no número de leitos e também à redução da circulação do vírus.  


Queda de óbitos


A mortalidade por faixa etária a cada 100 mil habitantes também apresenta uma queda expressiva, especialmente entre os grupos imunizados.


Na faixa etária com 80 anos ou mais, a taxa de mortalidade caiu de 12% para 10% desde o início da pandemia. Já nos grupos que possuem entre 70 e 79 anos, a redução foi de 43% para 28%. Entre as pessoas que têm entre 60 e 69 anos, a queda foi de 24% para 19%.


Baccheretti atribui a redução à eficácia comprovada da imunização no estado, nesta que é a maior operação de vacinação da história de Minas Gerais.


“Os gráficos apresentam um descolamento entre casos e óbitos, o que demonstra a eficácia da vacinação diante dos casos graves. No pico, antes da vacinação, tínhamos uma proporção semelhante entre casos leves, graves e óbitos. Hoje, a proporção de casos leves é muito maior do que a de óbitos. Significa que, mesmo as pessoas pegando a doença, ela está se agravando menos, e principalmente,  as pessoas estão morrendo menos”, explicou.


Cidades pequenas


A melhora dos indicadores também permitirá o avanço de 72 municípios com menos de 30 mil habitantes, que poderão progredir de onda independentemente da situação em que se encontra a macro ou a microrregião. Essas cidades registraram menos de 50 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.


*Fonte: Agência Minas


SETE REGIÕES AVANÇAM PARA ONDA AMARELA MAS SUL DE MINAS CONTINUA NA ONDA VERMELHA

 


A macrorregião de Saúde Vale do Aço avançou para a onda verde do plano Minas Consciente, conforme determinação do Comitê Extraordinário Covid-19, grupo que se reúne semanalmente para avaliar os dados da pandemia no estado. Essa é a primeira vez desde janeiro que uma região evolui para a fase mais flexível do plano.


O avanço foi possível devido à queda consistente dos indicadores que medem a situação da pandemia em Minas. A taxa de incidência da doença, que demonstra a circulação do vírus na sociedade, teve queda de 29% na última semana e de 36% nos últimos 14 dias.


A melhora dos indicadores também permitiu a evolução das macrorregiões Centro, Centro-Sul, Jequitinhonha, Leste, Norte, Oeste e Triângulo do Norte para a onda amarela. Elas se unem à macrorregião Sudeste, que já estava nesta fase nas últimas semanas.


Seguem na onda vermelha as regiões Leste do Sul, Nordeste, Noroeste, Sul e Triângulo do Sul. No entanto, nenhuma delas possui mais a classificação de Cenário Epidemiológico e Assistencial Desfavorável, o que inviabilizaria, por exemplo, a volta às aulas. As mudanças entram em vigor a partir de sábado (10/7).


Assim, todas as regiões do estado estarão autorizadas a retomarem o ensino presencial com segurança. O protocolo sanitário está disponível no site da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).


Queda na ocupação


O secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, afirmou que os dados da secretaria demonstram uma clara melhora no cenário da pandemia em Minas, além de queda consistente na ocupação de leitos. 


“O vírus está circulando menos, os gráficos mostram isso. Menos pessoas estão com sintomas, buscando atendimento especializado. Tivemos uma queda robusta na procura por leitos, principalmente nas regiões Centro, Centro-Sul, Oeste e Triângulo do Sul”, afirmou.


Atualmente, a ocupação de leitos de UTI Covid em Minas é de 68%. No último mês, o número de pacientes aguardando uma unidade de terapia intensiva caiu de 227 para 54, graças à ampliação no número de leitos e também à redução da circulação do vírus.  


Queda de óbitos


A mortalidade por faixa etária a cada 100 mil habitantes também apresenta uma queda expressiva, especialmente entre os grupos imunizados.


Na faixa etária com 80 anos ou mais, a taxa de mortalidade caiu de 12% para 10% desde o início da pandemia. Já nos grupos que possuem entre 70 e 79 anos, a redução foi de 43% para 28%. Entre as pessoas que têm entre 60 e 69 anos, a queda foi de 24% para 19%.


Baccheretti atribui a redução à eficácia comprovada da imunização no estado, nesta que é a maior operação de vacinação da história de Minas Gerais.


“Os gráficos apresentam um descolamento entre casos e óbitos, o que demonstra a eficácia da vacinação diante dos casos graves. No pico, antes da vacinação, tínhamos uma proporção semelhante entre casos leves, graves e óbitos. Hoje, a proporção de casos leves é muito maior do que a de óbitos. Significa que, mesmo as pessoas pegando a doença, ela está se agravando menos, e principalmente,  as pessoas estão morrendo menos”, explicou.


Cidades pequenas


A melhora dos indicadores também permitirá o avanço de 72 municípios com menos de 30 mil habitantes, que poderão progredir de onda independentemente da situação em que se encontra a macro ou a microrregião. Essas cidades registraram menos de 50 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.


*Fonte: Agência Minas