Trabalhadores dos Correios na luta em defesa dos seus direitos e da Empresa pública e de qualidade para o povo brasileiro

Os 36 sindicatos que representam os trabalhadores do Correios de todo o território nacional aprovaram o indicativo de Greve Geral da categoria à partir das 22h do dia 17 de agosto, por tempo indeterminado, contra a retirada de direitos históricos dos ecetistas, que vai rebaixar em até 60% o poder de compra dos trabalhadores. Esta decisão segue o calendário da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (FENTECT), que representa a categoria na mesa de negociação com a direção da Empresa. 

Tal proposta deverá ser referendada pelas Assembleias Gerais que ocorreraam em todo o Brasil no próximo dia 17. Durante as negociaçõ es entre a direção dos Correios e as entidades sindicais, a Empresa trouxe à mesa a proposta de exclusão de praticamente todas as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da categoria, o que inviabilizou qualquer possibilidade de diálogo com os trabalhadores. Neste sentindo, a Greve Geral, um direito legal dos trabalhadores, se apresenta como o único instrumento de luta em defesa dos direitos, emprego e sustento dos ecetistas e suas famıĺias. 

Importante destacar que o atual Acordo Coletivo estava garantido até o dia 31 de julho de 2021, conforme decisã o colegiada do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Contudo, numa açã o sem precedentes, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, por meio de uma liminar monocrática, suspendeu os efeitos da vigência do ú ltimo ACT, ação que foi utilizada pela direção da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) para, de forma brutal, tentar excluir 70 cláusulas do atual Acordo, além de propor 0% (zero por cento) de reajuste salarial para a categoria. Copiei do Popular.net

CDD dos correios em São Lourenço aderiu a greve / Fotos: O Popular.net


O fato é que, conforme demonstrado nas divulgaçõ es do balanço contábil de 2017, a Empresa teve lucro de R$ 667 milhõ es. Em 2018 este lucro de R$ 161 milhõ es; R$ 102 milhõ es, no ano de 2019 e, agora, em 2020, já apontou um lucro de R$ 383 milhõ es até o ϐim de julho, obtendo lucros por quatros anos consecutivos. Só no ano passado, o superávit da Empresa foi na ordem de R$ 102,5 milhões. 

Não há situação de penúria na ECT, que inclusive vem reduzindo despesas com o corte do plano de saúde dos trabalhadores, outro forte ataque contra a categoria. E mais! Os Correios devem ter lucro este ano, mantida a situação atual, na ordem de R$ 800 milhões, uma vez que a própria Empresa anunciou que no perıódo da pandemia as postagens de encomendas superaram a ordem de 25%. Copiei do Popular.net

Nós, do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Minas Gerais (SINTECT-MG), entendemos que a postura da ECT, seguindo a cartilha do Governo Federal, visa acelerar o processo de privatização da Empresa. Nosso objetivo é a preservação do ú ltimo Dissıdio da categoria, julgado em outubro do ano passado pelo TST, com vigência de dois anos, reeditando as cláusulas do Acordo Coletivo 2018/2019.

Assista ao video (Créditos: O Popular.net)



Este é mıńimo para garantir paz e segurança jurıdica mais duradoura aos trabalhadores dos Correios, que possuem o menor salário entre as empresas públicas. Isso sem falar que o processo de privatização, além de promover a demissão de milhares de trabalhadores, signiϐica entregar o segredo comercial brasileiro às empresas privadas internacionais, além de desmontar o sistema de logıś tica e acabar com a integração nacional. Copiei do Popular.net

Os trabalhadores dos Correios merecem respeito e não irão aceitar que o lucro seja colocado acima da vida. Trabalhamos com péssimas condiçõ es de trabalho; com salários defasados e sendo expostos ao vıŕ us. O Correio foi taxado como serviço essencial, seus trabalhadores devem receber o mesmo tratamento, pois, de fato, são essenciais para diversas atividades que dizem respeito à sociedade. 

Não aceitamos ser tratados como “objetos descartáveis”. A greve é em defesa dos nossos empregos, nossos salários, nossos direitos e, acima de tudo, em defesa das nossas vidas. 

#A Vida Vale Mais Que O Lucro

Com informações do SINTECT-MG

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CORREIOS ENVIAM NOTA A IMPRENSA SOBRE A GREVE POR TEMPO INDETERMINADO NAS AGÊNCIAS

 

Trabalhadores dos Correios na luta em defesa dos seus direitos e da Empresa pública e de qualidade para o povo brasileiro

Os 36 sindicatos que representam os trabalhadores do Correios de todo o território nacional aprovaram o indicativo de Greve Geral da categoria à partir das 22h do dia 17 de agosto, por tempo indeterminado, contra a retirada de direitos históricos dos ecetistas, que vai rebaixar em até 60% o poder de compra dos trabalhadores. Esta decisão segue o calendário da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (FENTECT), que representa a categoria na mesa de negociação com a direção da Empresa. 

Tal proposta deverá ser referendada pelas Assembleias Gerais que ocorreraam em todo o Brasil no próximo dia 17. Durante as negociaçõ es entre a direção dos Correios e as entidades sindicais, a Empresa trouxe à mesa a proposta de exclusão de praticamente todas as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da categoria, o que inviabilizou qualquer possibilidade de diálogo com os trabalhadores. Neste sentindo, a Greve Geral, um direito legal dos trabalhadores, se apresenta como o único instrumento de luta em defesa dos direitos, emprego e sustento dos ecetistas e suas famıĺias. 

Importante destacar que o atual Acordo Coletivo estava garantido até o dia 31 de julho de 2021, conforme decisã o colegiada do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Contudo, numa açã o sem precedentes, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, por meio de uma liminar monocrática, suspendeu os efeitos da vigência do ú ltimo ACT, ação que foi utilizada pela direção da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) para, de forma brutal, tentar excluir 70 cláusulas do atual Acordo, além de propor 0% (zero por cento) de reajuste salarial para a categoria. Copiei do Popular.net

CDD dos correios em São Lourenço aderiu a greve / Fotos: O Popular.net


O fato é que, conforme demonstrado nas divulgaçõ es do balanço contábil de 2017, a Empresa teve lucro de R$ 667 milhõ es. Em 2018 este lucro de R$ 161 milhõ es; R$ 102 milhõ es, no ano de 2019 e, agora, em 2020, já apontou um lucro de R$ 383 milhõ es até o ϐim de julho, obtendo lucros por quatros anos consecutivos. Só no ano passado, o superávit da Empresa foi na ordem de R$ 102,5 milhões. 

Não há situação de penúria na ECT, que inclusive vem reduzindo despesas com o corte do plano de saúde dos trabalhadores, outro forte ataque contra a categoria. E mais! Os Correios devem ter lucro este ano, mantida a situação atual, na ordem de R$ 800 milhões, uma vez que a própria Empresa anunciou que no perıódo da pandemia as postagens de encomendas superaram a ordem de 25%. Copiei do Popular.net

Nós, do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Minas Gerais (SINTECT-MG), entendemos que a postura da ECT, seguindo a cartilha do Governo Federal, visa acelerar o processo de privatização da Empresa. Nosso objetivo é a preservação do ú ltimo Dissıdio da categoria, julgado em outubro do ano passado pelo TST, com vigência de dois anos, reeditando as cláusulas do Acordo Coletivo 2018/2019.

Assista ao video (Créditos: O Popular.net)



Este é mıńimo para garantir paz e segurança jurıdica mais duradoura aos trabalhadores dos Correios, que possuem o menor salário entre as empresas públicas. Isso sem falar que o processo de privatização, além de promover a demissão de milhares de trabalhadores, signiϐica entregar o segredo comercial brasileiro às empresas privadas internacionais, além de desmontar o sistema de logıś tica e acabar com a integração nacional. Copiei do Popular.net

Os trabalhadores dos Correios merecem respeito e não irão aceitar que o lucro seja colocado acima da vida. Trabalhamos com péssimas condiçõ es de trabalho; com salários defasados e sendo expostos ao vıŕ us. O Correio foi taxado como serviço essencial, seus trabalhadores devem receber o mesmo tratamento, pois, de fato, são essenciais para diversas atividades que dizem respeito à sociedade. 

Não aceitamos ser tratados como “objetos descartáveis”. A greve é em defesa dos nossos empregos, nossos salários, nossos direitos e, acima de tudo, em defesa das nossas vidas. 

#A Vida Vale Mais Que O Lucro

Com informações do SINTECT-MG

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