Segundo especialistas, hábito pode prejudicar qualidade do sono. Quase metade dos entrevistados revelou, também, dormir menos do que o recomendado.

O número impressiona: 70% dos mineiros têm o hábito de usar o celular antes de dormir, prática que pode interferir na qualidade do descanso. É o que revelou o levantamento "Hábitos e percepções do sono: um estudo contemporâneo do repouso", realizado pelo Instituto Nacional de Estudos do Repouso (INER), com o objetivo de avaliar a relação da população com o sono, sua preparação e cuidados com os itens indispensáveis ao ato de dormir.

Além do uso de aparelhos eletrônicos, foi constatado que, apesar de 83% dos entrevistados de Minas Gerais considerarem muito importante ter uma boa noite de sono, metade (50%) não consegue dormir a quantidade de horas recomendadas (de seis a oito horas) - algo que pode ter impacto na saúde. De acordo com um estudo publicado na revista científica NCBI, não dormir adequadamente pode impactar a concentração e a motivação, além de aumentar as chances de ansiedade e depressão.¹

Hábito pode levar a perda do sono / Fotos: Google
Os resultados do levantamento mostram que os hábitos de sono interferem diretamente na rotina do indivíduo e vice-versa. Enquanto o estresse foi apontado por 50% dos entrevistados mineiros como o principal fator para noites de insônia, estudos como o publicado pela NCBI mostram que indivíduos que dormem mal tem mais predisposição à irritação, por exemplo.

"Uma boa noite de sono tem mais impacto em nossa rotina do que se imagina. Por isso, é importante ter atenção a todos os aspectos relacionados ao ato de dormir, desde os momentos que precedem o sono até a escolha adequada do colchão", afirma Fabiana Manzano, diretora-executiva do INER.

Colchão: um novo espaço de entretenimento

Outro achado interessante está relacionado à mudança de status do colchão: de um item unicamente voltado para o ato de dormir para um espaço de entretenimento, função antes que era apenas do sofá. O levantamento apontou que 54% dos entrevistados assistem TV ou séries e 48% jogam videogame deitados em seu colchão. Ler, meditar e até fazer refeições foram outras atividades mencionadas.

Sobre o INER

O Instituto Nacional de Estudos do Repouso (INER) foi criado em 1984 como uma iniciativa de um seleto grupo de fabricantes de colchões e de matérias-primas. Neste mesmo ano, foi responsável por desenvolver a primeira norma técnica para fabricação de colchões de espuma no Brasil e, em 2004, projetou a primeira norma técnica para colchões de mola.

Por meio de seu certificado Pró-Espuma, que conta com rigorosas normas de qualidade, o INER já certificou mais de 31 milhões de colchões de espuma e mola e mais de 300 mil travesseiros e estofados.

Da Redação do Popular.net


LEVANTAMENTO APONTA QUE 70% DOS MINEIROS VÃO PRA CAMA COM O CELULAR E TEM DIFICULDADES PRA DORMIR


Segundo especialistas, hábito pode prejudicar qualidade do sono. Quase metade dos entrevistados revelou, também, dormir menos do que o recomendado.

O número impressiona: 70% dos mineiros têm o hábito de usar o celular antes de dormir, prática que pode interferir na qualidade do descanso. É o que revelou o levantamento "Hábitos e percepções do sono: um estudo contemporâneo do repouso", realizado pelo Instituto Nacional de Estudos do Repouso (INER), com o objetivo de avaliar a relação da população com o sono, sua preparação e cuidados com os itens indispensáveis ao ato de dormir.

Além do uso de aparelhos eletrônicos, foi constatado que, apesar de 83% dos entrevistados de Minas Gerais considerarem muito importante ter uma boa noite de sono, metade (50%) não consegue dormir a quantidade de horas recomendadas (de seis a oito horas) - algo que pode ter impacto na saúde. De acordo com um estudo publicado na revista científica NCBI, não dormir adequadamente pode impactar a concentração e a motivação, além de aumentar as chances de ansiedade e depressão.¹

Hábito pode levar a perda do sono / Fotos: Google
Os resultados do levantamento mostram que os hábitos de sono interferem diretamente na rotina do indivíduo e vice-versa. Enquanto o estresse foi apontado por 50% dos entrevistados mineiros como o principal fator para noites de insônia, estudos como o publicado pela NCBI mostram que indivíduos que dormem mal tem mais predisposição à irritação, por exemplo.

"Uma boa noite de sono tem mais impacto em nossa rotina do que se imagina. Por isso, é importante ter atenção a todos os aspectos relacionados ao ato de dormir, desde os momentos que precedem o sono até a escolha adequada do colchão", afirma Fabiana Manzano, diretora-executiva do INER.

Colchão: um novo espaço de entretenimento

Outro achado interessante está relacionado à mudança de status do colchão: de um item unicamente voltado para o ato de dormir para um espaço de entretenimento, função antes que era apenas do sofá. O levantamento apontou que 54% dos entrevistados assistem TV ou séries e 48% jogam videogame deitados em seu colchão. Ler, meditar e até fazer refeições foram outras atividades mencionadas.

Sobre o INER

O Instituto Nacional de Estudos do Repouso (INER) foi criado em 1984 como uma iniciativa de um seleto grupo de fabricantes de colchões e de matérias-primas. Neste mesmo ano, foi responsável por desenvolver a primeira norma técnica para fabricação de colchões de espuma no Brasil e, em 2004, projetou a primeira norma técnica para colchões de mola.

Por meio de seu certificado Pró-Espuma, que conta com rigorosas normas de qualidade, o INER já certificou mais de 31 milhões de colchões de espuma e mola e mais de 300 mil travesseiros e estofados.

Da Redação do Popular.net