O governo Romeu Zema (Novo) de Minas Gerais definiu cortes significativos nos repasses a Polícia Militar (PMMG) e em outros gastos públicos, incluindo um decreto que será publicado nesta sexta-feira (18/4). A medida visa conter a crise fiscal do estado, um dos mais endividados do país.

Em um comunicado interno dirigido ao comando da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o coronel José Maurício Oliveira ordenou a suspensão de todas as diligências e a devolução de créditos orçamentários já liberados, empenhados ou pagos.

Além disso, a Academia de Polícia Militar comunicou a suspensão do treinamento policial, em resposta às novas diretrizes financeiras.

O secretário estadual da Fazenda, Luiz Cláudio Gomes, confirmou em audiência na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) que não haverá reajustes salariais para os servidores, devido à "situação de insolvência" das contas estaduais.

O governo Zema ressaltou que o decreto de contingência será aplicado em todas as secretarias, com cada pasta responsável por otimizar seus recursos conforme direcionamentos estratégicos, visando manter o equilíbrio fiscal e evitar um retorno ao estado de calamidade de 2019.


Zema anuncia corte nos repasses a PMMG / Imagens: Agencia Minas

Minas Gerais enfrenta um endividamento significativo de R$ 189,44 bilhões, sendo a maior parte desse montante com a União, de acordo com o Tesouro Estadual.

Representantes das forças de segurança pública, como o deputado estadual Sargento Rodrigues (PL), criticaram os cortes, alertando que essas medidas podem prejudicar os serviços essenciais oferecidos à população, incluindo segurança, educação e saúde. Rodrigues destacou que investimentos recentes na PMMG e outras áreas de segurança foram realizados principalmente através de emendas parlamentares e transferências da União, com poucos recursos do tesouro estadual.

O governo não especificou o percentual dos cortes nem detalhou quais áreas serão mais afetadas pela medida.

ZEMA CORTA RECURSOS DA PM E ANUNCIA ESTRANGULAMENTO FINANCEIRO EM OUTROS SERVIÇOS PÚBLICOS DE MINAS GERAIS


O governo Romeu Zema (Novo) de Minas Gerais definiu cortes significativos nos repasses a Polícia Militar (PMMG) e em outros gastos públicos, incluindo um decreto que será publicado nesta sexta-feira (18/4). A medida visa conter a crise fiscal do estado, um dos mais endividados do país.

Em um comunicado interno dirigido ao comando da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o coronel José Maurício Oliveira ordenou a suspensão de todas as diligências e a devolução de créditos orçamentários já liberados, empenhados ou pagos.

Além disso, a Academia de Polícia Militar comunicou a suspensão do treinamento policial, em resposta às novas diretrizes financeiras.

O secretário estadual da Fazenda, Luiz Cláudio Gomes, confirmou em audiência na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) que não haverá reajustes salariais para os servidores, devido à "situação de insolvência" das contas estaduais.

O governo Zema ressaltou que o decreto de contingência será aplicado em todas as secretarias, com cada pasta responsável por otimizar seus recursos conforme direcionamentos estratégicos, visando manter o equilíbrio fiscal e evitar um retorno ao estado de calamidade de 2019.


Zema anuncia corte nos repasses a PMMG / Imagens: Agencia Minas

Minas Gerais enfrenta um endividamento significativo de R$ 189,44 bilhões, sendo a maior parte desse montante com a União, de acordo com o Tesouro Estadual.

Representantes das forças de segurança pública, como o deputado estadual Sargento Rodrigues (PL), criticaram os cortes, alertando que essas medidas podem prejudicar os serviços essenciais oferecidos à população, incluindo segurança, educação e saúde. Rodrigues destacou que investimentos recentes na PMMG e outras áreas de segurança foram realizados principalmente através de emendas parlamentares e transferências da União, com poucos recursos do tesouro estadual.

O governo não especificou o percentual dos cortes nem detalhou quais áreas serão mais afetadas pela medida.