Elon Musk, o bilionário visionário por trás de empresas como Tesla, SpaceX, Neuralink e a “X” (ex-Twitter), tem sido frequentemente centro de atenção midiática, principalmente devido às suas declarações ousadas e projetos inovadores. Recentemente, seu nome esteve envolvido em um contexto peculiar no Brasil, relacionado ao Ministro Alexandre de Moraes da Suprema Corte, polêmico por suas decisões judiciais. É importante, no entanto, dissociar os aspectos pessoais e ideológicos, focando nas implicações para os negócios e rendimentos deste empresário.
Embora Musk tenha afirmado não ter interesse na política, é inegável que ele busca maximizar a visibilidade de suas organizações para garantir sua competitividade frente as concorrentes. Seus comentários provocativos desencadeiam uma onda de cobertura da mídia, resultando em publicidade gratuita e economia significativa em gastos com marketing. Por esta razão, utiliza o nome de personalidades conhecidas como simbologia e associa sua fala ao momento político que a sociedade enfrenta. O emprego dessa estratégia não se limita apenas ao Brasil, mas estende-se também aos EUA e outros países. Em outras palavras, esta provocação mira grandes mercados e desencadeia um efeito dominó global.
Assim, através de suas falas polêmicas, ele consegue controlar os meios de comunicação, formando uma gigantesca rede em torno de seu nome. Essa engenhosidade intelectual tem impulsionado a sua popularidade e, consequentemente, potencializando seus interesses, expandindo significativamente o volume de vendas das suas empresas. Além da conexão territorial, Musk também criou uma malha cibernética, associada com satélites próprios, provocando uma força midiática e mercadológica ainda mais impressionante.
Em última análise, o que pretendo demonstrar, é que toda essa congruência de forças se inicia com a exploração do aspecto emocional da sociedade mundial. Portanto, é crucial perceber essa manipulação coletiva. Enquanto nos digladiamos ideologicamente, ele acumula bilhões com as discórdias.
Devemos evitar debates infrutíferos que, na realidade, beneficiam unicamente os interesses financeiros de corporações empresariais e conveniências políticas partidárias. Além disso, é fundamental reconhecer que estamos sujeitos às complexidades e dinâmicas do mundo em que vivemos. No entanto, mesmo em meio ao sucesso empresarial, não ficamos imunes à vigilância das esferas superiores, independente das ambições pessoais de qualquer indivíduo influente.
* Por Mauro Falcão para a Redação do Popular Net.
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