Vereadores da cidade de São Lourrenço-MG votaram na noite desta segunda-feira (22/08) pela abertura de uma Comissão Processante (CP) para apurar suspeitas de irregularidades em face do Prefeito Lessa, acatando as denuncias feitas por pessoas diretamente ligadas a oposição ao MP, assim como desafetos políticos, que na administração passada estavam de bem com o executivo, que é claro, após as últimas eleições municipais mudou, mudando também a cara administração pública da cidade e as perspectivas políticas destas pessoas desagradando muita gente, principalmente quem teve que sair ou ser deslocado.
Com grande visibilidade e aprovação popular, não somente pela figura política que é, mas pela verdadeira revolução administrativa que está fazendo em São Lourenço, com inúmeras ações importantes como o asfaltamento das ruas do centro da cidade, transporte coletivo gratuíto e até mesmo o anuncio da cosntrução de casas populares, dentre as inumeras outras que deram ao Governo Municipal cerca de 90% de aprovação da população, o Prefeito Lessa paga hoje o preço da popularidade, da agilidade em executar obras, de ser da turma do "vamo logo" se destacando dentre os administradores municipais que mais realizaram obras em sua competência em menos de 2 anos de governo no Estado de Minas Gerais, pagando também o preço da ingratidão de quem acolheu em seu grupo político e da ação inesperada de legislados que se diziam situação, mas que hoje, diante das denúncias que ainda serão apuradas nos próximos 90 dias, tiveram que fazer valer seus votos. Mas seria mesmo esse o propósito?
Inocente hoje é quem pensa que as ações na política se dão em face apenas ao bem do cidadão o do município, basta um gatilho para que na política tudo se tranforme em oportunidade. Agora os vereadores podem dizer que "tem o prefeito na mão", dessa forma a política vira "bussines" e só Deus saberá dizer o que o Prefeito de São Lourenço terá que passar para continuar conduzindo o progresso da cidade, que convenhamos está caminhando de vento em poupa, com muitos acertos, mas também com alguns erros, que poderiam ter sido corrigidos sem a necessidade de denuncias ou comissão processante, apenas com bom senso, claro, se algo está errado tem mesmo que ser corrigido, porém é notório quando se caminha pelas ruas da cidade, quando se conversa com pessoas normais (não políticas) que os acertos são abundantemente maiores que os erros, mas para o legislativo isso não faz a menor diferença. Não importa se o progresso corre o risco de minguar e o município voltar ao status de inerte, conforme já ficou em um passado recente, na mesma, sem novidades na infraestrutura urbana, sem novos cartões postais e atrativos turísticos, sem mais benefícios para a população, o que importa é a estrela de cada um brilhar, principalmente a de quem quiser se reeleger daqui a dois anos, mas fazer isso puxando o tapete de quem está do lado da população, de uma São Lourenço cada vez melhor e com mais qualidade de vida é como dar um tiro no próprio pé, ou no pé do cidadão, que espera de um prefeito justamente o que Lessa está fazendo: ver o dinheiro sos seus impostos convertido em obras e melhorias no município.
Diante disso a a Câmara Municipal de São Lourenço votou pela abertura de uma Comissão Processante por 10 votos a 1. O quórum para o recebimento de denúncias foi de maioria simples. Segundo a câmara a CP é responsável por investigar o suposto cometimento de atos ilícitos por agentes políticos, com base no Decreto-Lei 201/67. As averiguações se encerram em até 90 dias corridos contados a partir da data de intimação do chefe do Poder Executivo, com a realização de uma sessão julgadora que pode definir pelo arquivamento ou culminar em cassação de mandato.
O documento solicitando a criação de uma CP, protocolado na Secretaria Legislativa na última sexta (19/08), denuncia a recondução de um técnico em enfermagem ao cargo público do qual havia sido afastado “em virtude de condenação por ato de improbidade administrativa”. De acordo com o texto, o chefe do Poder Executivo contrariou sentenças judiciais transitadas na Justiça Comum e na Justiça do Trabalho. O requerimento foi assinado pelos servidores municipais Adalberto da Silva Nogueira e Fábio de Souza Santana e pelo taxista Ricardo da Silva Nogueira.
Segundo eles, quando candidato, Walter José Lessa contou com o apoio do então ex-servidor público municipal para o próprio pleito e de sua filha, Patrícia Pereira Lessa, que na época concorria a uma cadeira na Câmara. As investigações sobre os fatos narrados serão conduzidas pelos três membros da Comissão Processante, vereadores Ricardo Luiz Nogueira (presidente), Daniela Bacha (relatora) e Marcelo Ribeiro. A nomeação é feita por meio de sorteio com fiscalização da sociedade civil.
Votação
A votação para a aceitação do requerimento de abertura da CP foi aberta e nominal, por ordem alfabética. Agnelo Silveira (DEM), Cristiano Valério (PTB), Daniela Bacha (AVANTE), Elton Tavares (PODEMOS), Gustavo Brasília (AVANTE), Marcelo Ribeiro (PL), Marisol Gomes (PSD), Ricardo Luiz Nogueira (PSD), Rodrigo Martins de Carvalho (PSDB) e Waldinei Alves Ferreira (PSC) foram a favor da criação da Comissão. João Ricardo Bolzoni Ilha (PTB) foi contra. William Rogério de Souza (SOLIDARIEDADE) se ausentou com justificativa e João Bosco de Carvalho (CIDADANIA), por ser presidente da Câmara, apenas vota em caso de empate.
Fonte: ASCOM/CMSL
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