O Índice da Cesta Básica de São Lourenço (ICB – FUSAL/UNIS) ficou estável neste mês de novembro com um tênue aumento de 0,11% em comparação com outubro. Desde o início da pesquisa em março deste ano o índice acumula alta de 11,73%. O levantamento ocorre através da coleta dos preços de 13 produtos componentes da cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados da cidade, usando a metodologia adotada nacionalmente pelo DIEESE. Os resultados das pesquisas deste ano estão relacionados na tabela 1:




Neste mês de novembro o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta na cidade de São Lourenço é de R$599,16, correspondendo a 58,89% do salário mínimo líquido. Sendo assim, o trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa trabalhar 119 horas e 50 minutos por mês para adquirir essa cesta. Mais uma vez é importante destacar que, desde o início da pesquisa em março deste ano, o valor da cesta básica na cidade representa mais da metade do salário mínimo líquido, o que compromete muito o orçamento doméstico. Além disso, em apenas um mês houve queda no valor desta cesta em São Lourenço.


Nas demais cidades pesquisadas pelo UNIS os valores desta mesma cesta de produtos no mês de novembro são os seguintes: Varginha (R$543,43), Pouso Alegre (R$575,88) e Cataguases (R$595,64). A pesquisa em Três Pontas no mês de outubro indicou o valor de R$549,24 naquele mês. De acordo com o DIEESE, tendo como base os dados do mês de outubro de 2021 (divulgados no dia 05 de novembro), a capital com maior valor da cesta básica no Brasil é Florianópolis (R$700,69) e a capital com o valor mais baixo é Aracaju (R$464,17). Em Belo Horizonte o valor da cesta básica é de R$598,79. No período de outubro a novembro, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em São Lourenço, 7 apresentaram alta dos preços médios, são eles:




 Essa forte elevação nos preços médios da batata ocorreu devido à diminuição da colheita e da proximidade do final da safra, fatos que provocaram queda na oferta do produto. No que se refere ao açúcar refinado, a menor oferta de cana-de-açúcar nesta safra 2021/2022 e o forte estímulo às exportações devido ao real desvalorizado diminuíram a disponibilidade interna deste produto e elevou os preços médios dos seus derivados. Com relação ao café em pó a elevação nos preços médios foi provocada pela continuidade da valorização do café em grão, especialmente do tipo arábica, tanto no mercado interno quanto no externo. As incertezas quanto ao volume da próxima safra estão causando impactos neste mercado. Já no caso da farinha de trigo, a forte valorização do dólar, o aumento da cotação internacional do trigo e as interrupções na colheita em razão das chuvas nas principais regiões produtoras explicam a alta deste produto e dos seus derivados. 3 Um produto manteve o preço médio inalterado: o pão francês. Cinco produtos apresentaram queda nos preços:




Após ter sido um dos produtos com maior elevação no mês anterior, a banana teve diminuição nos preços médios em razão da maior intensidade na maturação do fruto que contribuiu para a colheita e aumentou a oferta do produto, somando-se a isso a demanda bastante enfraquecida. Já em relação à carne bovina a queda nos preços médios pode ser explicada por dois fatores. Primeiro, a continuidade da suspensão das compras deste produto pela China por um tempo maior que o esperado, provocando assim o aumento na oferta interna. Soma-se a isso a menor demanda por parte dos consumidores brasileiros que trocaram este produto por outra proteína em razão dos preços elevados. 


4 Mesmo com essa estabilização no índice da cesta básica, é importante destacar que o seu valor se encontra no mais alto patamar desde o início da pesquisa neste ano e representando bem mais da metade do salário mínimo líquido. Além disso, é importante destacar que a variação dos preços nos próximos meses será muito dependente da dinâmica da oferta e do comportamento da demanda, principalmente externa. E conforme estamos salientando em todos os relatórios deste mês, os consumidores precisam continuar atentos às possibilidades de substituição de produtos e marcas a fim de diminuir o impacto no orçamento doméstico. 


São Lourenço, 08 de novembro de 2021. 


DEPARTAMENTO DE PESQUISA UNIS/MG. FACULDADE UNIS SÃO LOURENÇO 


Responsáveis pela pesquisa e análise: 

• Liliana Aparecida Lemos 

• Prof. Frederico Imbelloni Bernardes 

• Prof. Pedro dos Santos Portugal Júnior


*Da Redação do Popular.net

ÍNDICE DA CESTA BÁSICA FICA ESTÁVEL EM SÃO LOURENÇO NO MÊS DE NOVEMBRO APONTA PESQUISA



O Índice da Cesta Básica de São Lourenço (ICB – FUSAL/UNIS) ficou estável neste mês de novembro com um tênue aumento de 0,11% em comparação com outubro. Desde o início da pesquisa em março deste ano o índice acumula alta de 11,73%. O levantamento ocorre através da coleta dos preços de 13 produtos componentes da cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados da cidade, usando a metodologia adotada nacionalmente pelo DIEESE. Os resultados das pesquisas deste ano estão relacionados na tabela 1:




Neste mês de novembro o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta na cidade de São Lourenço é de R$599,16, correspondendo a 58,89% do salário mínimo líquido. Sendo assim, o trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa trabalhar 119 horas e 50 minutos por mês para adquirir essa cesta. Mais uma vez é importante destacar que, desde o início da pesquisa em março deste ano, o valor da cesta básica na cidade representa mais da metade do salário mínimo líquido, o que compromete muito o orçamento doméstico. Além disso, em apenas um mês houve queda no valor desta cesta em São Lourenço.


Nas demais cidades pesquisadas pelo UNIS os valores desta mesma cesta de produtos no mês de novembro são os seguintes: Varginha (R$543,43), Pouso Alegre (R$575,88) e Cataguases (R$595,64). A pesquisa em Três Pontas no mês de outubro indicou o valor de R$549,24 naquele mês. De acordo com o DIEESE, tendo como base os dados do mês de outubro de 2021 (divulgados no dia 05 de novembro), a capital com maior valor da cesta básica no Brasil é Florianópolis (R$700,69) e a capital com o valor mais baixo é Aracaju (R$464,17). Em Belo Horizonte o valor da cesta básica é de R$598,79. No período de outubro a novembro, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em São Lourenço, 7 apresentaram alta dos preços médios, são eles:




 Essa forte elevação nos preços médios da batata ocorreu devido à diminuição da colheita e da proximidade do final da safra, fatos que provocaram queda na oferta do produto. No que se refere ao açúcar refinado, a menor oferta de cana-de-açúcar nesta safra 2021/2022 e o forte estímulo às exportações devido ao real desvalorizado diminuíram a disponibilidade interna deste produto e elevou os preços médios dos seus derivados. Com relação ao café em pó a elevação nos preços médios foi provocada pela continuidade da valorização do café em grão, especialmente do tipo arábica, tanto no mercado interno quanto no externo. As incertezas quanto ao volume da próxima safra estão causando impactos neste mercado. Já no caso da farinha de trigo, a forte valorização do dólar, o aumento da cotação internacional do trigo e as interrupções na colheita em razão das chuvas nas principais regiões produtoras explicam a alta deste produto e dos seus derivados. 3 Um produto manteve o preço médio inalterado: o pão francês. Cinco produtos apresentaram queda nos preços:




Após ter sido um dos produtos com maior elevação no mês anterior, a banana teve diminuição nos preços médios em razão da maior intensidade na maturação do fruto que contribuiu para a colheita e aumentou a oferta do produto, somando-se a isso a demanda bastante enfraquecida. Já em relação à carne bovina a queda nos preços médios pode ser explicada por dois fatores. Primeiro, a continuidade da suspensão das compras deste produto pela China por um tempo maior que o esperado, provocando assim o aumento na oferta interna. Soma-se a isso a menor demanda por parte dos consumidores brasileiros que trocaram este produto por outra proteína em razão dos preços elevados. 


4 Mesmo com essa estabilização no índice da cesta básica, é importante destacar que o seu valor se encontra no mais alto patamar desde o início da pesquisa neste ano e representando bem mais da metade do salário mínimo líquido. Além disso, é importante destacar que a variação dos preços nos próximos meses será muito dependente da dinâmica da oferta e do comportamento da demanda, principalmente externa. E conforme estamos salientando em todos os relatórios deste mês, os consumidores precisam continuar atentos às possibilidades de substituição de produtos e marcas a fim de diminuir o impacto no orçamento doméstico. 


São Lourenço, 08 de novembro de 2021. 


DEPARTAMENTO DE PESQUISA UNIS/MG. FACULDADE UNIS SÃO LOURENÇO 


Responsáveis pela pesquisa e análise: 

• Liliana Aparecida Lemos 

• Prof. Frederico Imbelloni Bernardes 

• Prof. Pedro dos Santos Portugal Júnior


*Da Redação do Popular.net