A pesquisa do Índice da Cesta Básica de São Lourenço (ICB – FUSAL/UNIS) indicou elevação de 0,95% no mês de outubro comparado com setembro. Este é o terceiro mês consecutivo de alta no valor dessa cesta de produtos na cidade. Desde o início da pesquisa em março deste ano, o índice já acumula alta de 11,61%. O levantamento é feito por meio da coleta de preços de 13 produtos componentes da cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados da cidade, usando a metodologia adotada  nacionalmente pelo DIEESE. 


Os resultados das pesquisas deste ano estão relacionados na tabela 1:



No mês de outubro o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta na cidade de São Lourenço é de R$598,52, correspondendo a 58,82% do salário mínimo líquido. Dessa forma, o trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa trabalhar 119 horas e 42 minutos por mês para adquirir essa cesta. 


Importante destacar que, desde o início da pesquisa, o valor da cesta básica na cidade representa mais da metade do salário mínimo líquido. Nas outras cidades já pesquisadas pelo UNIS os valores desta mesma cesta de produtos no mês de outubro são os seguintes: Varginha (R$560,63) e Pouso Alegre (R$578,43). Os dados do DIEESE referentes ao mês de setembro de 2021 (divulgados no último dia 06 de outubro) demonstraram que a capital com maior valor da cesta básica no Brasil é São Paulo (R$673,45) e a capital com o valor mais baixo é Aracaju (R$454,03). Em Belo Horizonte o valor da cesta básica é de R$582,61. No período de setembro a outubro, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em São Lourenço, 6 apresentaram alta dos preços médios, são eles:



Mais uma vez o tomate foi o produto com maior elevação na cidade. Essa alta ocorreu em função do atraso na colheita da última parte da safra de inverno em algumas regiões produtoras de Minas Gerais e Espírito Santo, fato que provocou redução na sua oferta. Espera-se que a intensificação desta colheita nas próximas semanas possa causar queda no valor do produto ainda no decorrer deste mês. No que tange o açúcar refinado, a forte restrição de oferta, a menor intensidade da safra atual de cana-de-açúcar e as perspectivas de alongamento da entressafra vem provocando alta na cotação deste produto e influenciando nos preços dos seus derivados. 


Com relação à banana, é possível que a proximidade da finalização da safra deste produto tenha ocasionado uma menor oferta do produto e a elevação dos seus preços médios. No que se refere ao café em pó, a menor safra em 2021/2022, os impactos de eventos climáticos como seca e geada na produção 2022/2023 e a forte demanda interna e externa vem aumentando a cotação do café (tanto arábica, quanto robusta) e elevando os preços médios dos seus derivados. 3 Sete produtos apresentaram queda nos preços:



Ao contrário de outras localidades pesquisadas pelo UNIS, a batata apresentou forte queda nos preços médios em São Lourenço. A continuidade da colheita pode estar contribuindo para o abastecimento do mercado e também há uma menor demanda por parte do consumidor em razão dos aumentos recentes. No entanto, como a safra deste produto está chegando ao fim, os preços podem sofrer novos aumentos no curto prazo. 


Em relação à farinha de trigo, a intensificação da colheita do trigo em algumas regiões produtoras do país elevou a oferta e provocou a queda nos preços médios dos seus derivados. No que se refere ao arroz, essa queda no preço ocorreu em função da demanda interna ainda se encontrar enfraquecida e também pelo início do cultivo da nova safra. No entanto, as incertezas sobre a magnitude da safra nacional não permitem prever quedas mais fortes nos próximos meses.4 Na pesquisa deste mês foi possível verificar que os preços da maioria dos alimentos estão sendo influenciados por questões como: o comportamento das safras, a seca, a demanda externa, os custos de produção e o câmbio desvalorizado. 


As projeções demonstram que, geralmente, nos últimos meses do ano podem ocorrer elevações na demanda por estes produtos. Tal fato necessita ser compensado com o aumento da oferta e disponibilidade interna destes produtos a fim de não prejudicar ainda mais o orçamento das pessoas. 


São Lourenço, 08 de outubro de 2021. 


DEPARTAMENTO DE PESQUISA UNIS/MG. FACULDADE UNIS SÃO LOURENÇO 


Responsáveis pela pesquisa e análise: 

• Liliana Aparecida Lemos 

• Prof. Frederico Imbelloni Bernardes 

• Prof. Pedro dos Santos Portugal Júnior


Da Redação do Popular.net


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VALOR DA CESTA BÁSICA AUMENTA PELO TERCEIRO MÊS CONSECUTIVO EM SÃO LOURENÇO


A pesquisa do Índice da Cesta Básica de São Lourenço (ICB – FUSAL/UNIS) indicou elevação de 0,95% no mês de outubro comparado com setembro. Este é o terceiro mês consecutivo de alta no valor dessa cesta de produtos na cidade. Desde o início da pesquisa em março deste ano, o índice já acumula alta de 11,61%. O levantamento é feito por meio da coleta de preços de 13 produtos componentes da cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados da cidade, usando a metodologia adotada  nacionalmente pelo DIEESE. 


Os resultados das pesquisas deste ano estão relacionados na tabela 1:



No mês de outubro o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta na cidade de São Lourenço é de R$598,52, correspondendo a 58,82% do salário mínimo líquido. Dessa forma, o trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa trabalhar 119 horas e 42 minutos por mês para adquirir essa cesta. 


Importante destacar que, desde o início da pesquisa, o valor da cesta básica na cidade representa mais da metade do salário mínimo líquido. Nas outras cidades já pesquisadas pelo UNIS os valores desta mesma cesta de produtos no mês de outubro são os seguintes: Varginha (R$560,63) e Pouso Alegre (R$578,43). Os dados do DIEESE referentes ao mês de setembro de 2021 (divulgados no último dia 06 de outubro) demonstraram que a capital com maior valor da cesta básica no Brasil é São Paulo (R$673,45) e a capital com o valor mais baixo é Aracaju (R$454,03). Em Belo Horizonte o valor da cesta básica é de R$582,61. No período de setembro a outubro, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em São Lourenço, 6 apresentaram alta dos preços médios, são eles:



Mais uma vez o tomate foi o produto com maior elevação na cidade. Essa alta ocorreu em função do atraso na colheita da última parte da safra de inverno em algumas regiões produtoras de Minas Gerais e Espírito Santo, fato que provocou redução na sua oferta. Espera-se que a intensificação desta colheita nas próximas semanas possa causar queda no valor do produto ainda no decorrer deste mês. No que tange o açúcar refinado, a forte restrição de oferta, a menor intensidade da safra atual de cana-de-açúcar e as perspectivas de alongamento da entressafra vem provocando alta na cotação deste produto e influenciando nos preços dos seus derivados. 


Com relação à banana, é possível que a proximidade da finalização da safra deste produto tenha ocasionado uma menor oferta do produto e a elevação dos seus preços médios. No que se refere ao café em pó, a menor safra em 2021/2022, os impactos de eventos climáticos como seca e geada na produção 2022/2023 e a forte demanda interna e externa vem aumentando a cotação do café (tanto arábica, quanto robusta) e elevando os preços médios dos seus derivados. 3 Sete produtos apresentaram queda nos preços:



Ao contrário de outras localidades pesquisadas pelo UNIS, a batata apresentou forte queda nos preços médios em São Lourenço. A continuidade da colheita pode estar contribuindo para o abastecimento do mercado e também há uma menor demanda por parte do consumidor em razão dos aumentos recentes. No entanto, como a safra deste produto está chegando ao fim, os preços podem sofrer novos aumentos no curto prazo. 


Em relação à farinha de trigo, a intensificação da colheita do trigo em algumas regiões produtoras do país elevou a oferta e provocou a queda nos preços médios dos seus derivados. No que se refere ao arroz, essa queda no preço ocorreu em função da demanda interna ainda se encontrar enfraquecida e também pelo início do cultivo da nova safra. No entanto, as incertezas sobre a magnitude da safra nacional não permitem prever quedas mais fortes nos próximos meses.4 Na pesquisa deste mês foi possível verificar que os preços da maioria dos alimentos estão sendo influenciados por questões como: o comportamento das safras, a seca, a demanda externa, os custos de produção e o câmbio desvalorizado. 


As projeções demonstram que, geralmente, nos últimos meses do ano podem ocorrer elevações na demanda por estes produtos. Tal fato necessita ser compensado com o aumento da oferta e disponibilidade interna destes produtos a fim de não prejudicar ainda mais o orçamento das pessoas. 


São Lourenço, 08 de outubro de 2021. 


DEPARTAMENTO DE PESQUISA UNIS/MG. FACULDADE UNIS SÃO LOURENÇO 


Responsáveis pela pesquisa e análise: 

• Liliana Aparecida Lemos 

• Prof. Frederico Imbelloni Bernardes 

• Prof. Pedro dos Santos Portugal Júnior


Da Redação do Popular.net


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