O Índice da Cesta Básica de São Lourenço (ICB – FUSAL/UNIS) apresentou forte alta de 4,45% neste mês de setembro comparado com agosto. Foi a segunda maior alta desde o início da
pesquisa em março deste ano e o maior valor para a cesta básica na cidade, tendo já acumulado alta de 10,57% neste período.


O levantamento é feito por meio da coleta de preços de 13 produtos componentes da cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados da cidade, usando a metodologia nacional do DIEESE.


Os resultados das pesquisas deste ano estão relacionados na tabela 1:


Tabela 1. Resultados das pesquisas mensais em 2021
Mês / Ano Valor da cesta básica de alimentos.

Porcentagem em relação ao Salário Mínimo Líquido / Tempo de
trabalho mensal para adquirir essa cesta:

Março R$536,24 ------ 52,70%2 - 107h 15min
Abril R$538,55 0,43% 52,93% - 107h 43min
Maio R$563,20 4,58% 55,35% - 112h 38min
Junho R$571,23 1,43% 56,14% - 114h 15min
Julho R$563,86 -1,29% 55,42% - 112h 46min
Agosto R$567,65 0,67% 55,79% - 113h 32min
Setembro R$592,91 4,45% 58,27% - 118h 35min

Fonte: Departamento de Pesquisa – UNIS.


Neste mês de setembro o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta na cidade de São Lourenço é de R$592,91, correspondendo a 58,27% do salário mínimo líquido. Assim sendo, o trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa trabalhar 118 horas e 35 minutos por mês para adquirir essa cesta.


Em outras cidades também pesquisadas pelo UNIS os valores da mesma cesta de produtos neste mês de setembro são os seguintes: Varginha (R$509,78) e Pouso Alegre (R$563,64).


O DIEESE até esta data (03/09/2021) não havia divulgado os resultados das principais capitais brasileiras. No período de agosto a setembro, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em São Lourenço, 12 apresentaram alta dos preços médios, são eles:


Foi realizado um ajuste em relação ao primeiro relatório a partir de uma adaptação da metodologia do DIEESE.PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL - PPGDR.


Produtos Média da alta dos preços

Tomate 27,49%
Açúcar refinado 7,59%
Banana 4,17%
Leite integral 3,68%
Farinha de trigo 3,40%
Carne bovina 2,57%
Café em pó 2,10%
Pão francês 1,58%
Óleo de soja 1,18%
Arroz 1,10%
Manteiga 1,08%
Batata 1,03%


Com relação ao tomate, os supermercados em São Lourenço ainda sentem o impacto forte da onda de frio que diminuiu a oferta deste produto e elevou os seus preços. Porém, o aumento das
temperaturas está acelerando a maturação do tomate e deve contribuir com o aumento da oferta e para a queda nos preços médios no curto prazo, conforme já foi possível verificar na pesquisa realizada em Varginha.


Quanto ao açúcar refinado, a alta nos preços ocorreu em função da safra da cana-deaçúcar neste ano estar muito abaixo do esperado, somando-se a isso a demanda que se encontra bastante aquecida.


No que se refere à banana, a onda de frio que ocorreu nas principais regiões produtoras no final de julho reduziu fortemente a oferta deste produto e a recuperação da produção ainda não ocorreu de maneira efetiva mesmo com a elevação da temperatura.


Espera-se que no curto prazo a oferta volte a subir e provoque diminuição nos preços médios. Já no que tange ao leite integral, o aumento dos custos de produção, o clima seco e a forte concorrência entre as indústrias de laticínios pela compra de matéria-prima explicam essa alta nos preços médios.


3 - Apenas um produto teve queda nos preços:

Feijão carioquinha -0,37%


A queda no preço médio do feijão carioquinha foi muito tênue e não remete a uma explicação da sua ocorrência. Essa forte alta da cesta básica em São Lourenço e o seu valor atingindo a maior marca desde o início da pesquisa em março deste ano são fatores explicados principalmente pela dinâmica da oferta dos produtos que continua sendo muito impactada pela recente onda de frio e pelo clima seco. Soma-se a isso fatores como o câmbio desvalorizado e a forte demanda externa que continuam


*Informações do CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - ESALQ-USP).


influenciando os preços médios dos produtos alimentícios no Brasil. O último trimestre do ano geralmente apresenta elevações na demanda que deverão ser compensadas por políticas de incentivo ao aumento de produção e da oferta interna destes produtos, caso contrário novos aumentos de preços poderão ocorrer impactando ainda mais o orçamento das famílias.


São Lourenço, 03 de setembro de 2021.
DEPARTAMENTO DE PESQUISA UNIS/MG.
FACULDADE UNIS SÃO LOURENÇO


Responsáveis pela pesquisa e análise:


• Liliana Aparecida Lemos
• Prof. Frederico Imbelloni Bernardes
• Prof. Pedro dos Santos Portugal Júnior


*Da Redação do O Popular Net

SÃO LOURENÇO: ÍNDICE DA CESTA BÁSICA SOBE 4,45% ENTRE AGOSTO E SETEMBRO


O Índice da Cesta Básica de São Lourenço (ICB – FUSAL/UNIS) apresentou forte alta de 4,45% neste mês de setembro comparado com agosto. Foi a segunda maior alta desde o início da
pesquisa em março deste ano e o maior valor para a cesta básica na cidade, tendo já acumulado alta de 10,57% neste período.


O levantamento é feito por meio da coleta de preços de 13 produtos componentes da cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados da cidade, usando a metodologia nacional do DIEESE.


Os resultados das pesquisas deste ano estão relacionados na tabela 1:


Tabela 1. Resultados das pesquisas mensais em 2021
Mês / Ano Valor da cesta básica de alimentos.

Porcentagem em relação ao Salário Mínimo Líquido / Tempo de
trabalho mensal para adquirir essa cesta:

Março R$536,24 ------ 52,70%2 - 107h 15min
Abril R$538,55 0,43% 52,93% - 107h 43min
Maio R$563,20 4,58% 55,35% - 112h 38min
Junho R$571,23 1,43% 56,14% - 114h 15min
Julho R$563,86 -1,29% 55,42% - 112h 46min
Agosto R$567,65 0,67% 55,79% - 113h 32min
Setembro R$592,91 4,45% 58,27% - 118h 35min

Fonte: Departamento de Pesquisa – UNIS.


Neste mês de setembro o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta na cidade de São Lourenço é de R$592,91, correspondendo a 58,27% do salário mínimo líquido. Assim sendo, o trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa trabalhar 118 horas e 35 minutos por mês para adquirir essa cesta.


Em outras cidades também pesquisadas pelo UNIS os valores da mesma cesta de produtos neste mês de setembro são os seguintes: Varginha (R$509,78) e Pouso Alegre (R$563,64).


O DIEESE até esta data (03/09/2021) não havia divulgado os resultados das principais capitais brasileiras. No período de agosto a setembro, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em São Lourenço, 12 apresentaram alta dos preços médios, são eles:


Foi realizado um ajuste em relação ao primeiro relatório a partir de uma adaptação da metodologia do DIEESE.PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL - PPGDR.


Produtos Média da alta dos preços

Tomate 27,49%
Açúcar refinado 7,59%
Banana 4,17%
Leite integral 3,68%
Farinha de trigo 3,40%
Carne bovina 2,57%
Café em pó 2,10%
Pão francês 1,58%
Óleo de soja 1,18%
Arroz 1,10%
Manteiga 1,08%
Batata 1,03%


Com relação ao tomate, os supermercados em São Lourenço ainda sentem o impacto forte da onda de frio que diminuiu a oferta deste produto e elevou os seus preços. Porém, o aumento das
temperaturas está acelerando a maturação do tomate e deve contribuir com o aumento da oferta e para a queda nos preços médios no curto prazo, conforme já foi possível verificar na pesquisa realizada em Varginha.


Quanto ao açúcar refinado, a alta nos preços ocorreu em função da safra da cana-deaçúcar neste ano estar muito abaixo do esperado, somando-se a isso a demanda que se encontra bastante aquecida.


No que se refere à banana, a onda de frio que ocorreu nas principais regiões produtoras no final de julho reduziu fortemente a oferta deste produto e a recuperação da produção ainda não ocorreu de maneira efetiva mesmo com a elevação da temperatura.


Espera-se que no curto prazo a oferta volte a subir e provoque diminuição nos preços médios. Já no que tange ao leite integral, o aumento dos custos de produção, o clima seco e a forte concorrência entre as indústrias de laticínios pela compra de matéria-prima explicam essa alta nos preços médios.


3 - Apenas um produto teve queda nos preços:

Feijão carioquinha -0,37%


A queda no preço médio do feijão carioquinha foi muito tênue e não remete a uma explicação da sua ocorrência. Essa forte alta da cesta básica em São Lourenço e o seu valor atingindo a maior marca desde o início da pesquisa em março deste ano são fatores explicados principalmente pela dinâmica da oferta dos produtos que continua sendo muito impactada pela recente onda de frio e pelo clima seco. Soma-se a isso fatores como o câmbio desvalorizado e a forte demanda externa que continuam


*Informações do CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - ESALQ-USP).


influenciando os preços médios dos produtos alimentícios no Brasil. O último trimestre do ano geralmente apresenta elevações na demanda que deverão ser compensadas por políticas de incentivo ao aumento de produção e da oferta interna destes produtos, caso contrário novos aumentos de preços poderão ocorrer impactando ainda mais o orçamento das famílias.


São Lourenço, 03 de setembro de 2021.
DEPARTAMENTO DE PESQUISA UNIS/MG.
FACULDADE UNIS SÃO LOURENÇO


Responsáveis pela pesquisa e análise:


• Liliana Aparecida Lemos
• Prof. Frederico Imbelloni Bernardes
• Prof. Pedro dos Santos Portugal Júnior


*Da Redação do O Popular Net