A Superintendência do Ibama em Minas Gerais apreendeu 414 toras de araucária na Serra da Mantiqueira, em Congonhal, no Sul de MG. De acordo com o Ibama, a operação é considerada a maior apreensão de araucária da história já realizada no estado. Segundo o órgão, durante a ação, também foi constata 3.069,33 m³ em créditos virtuais, o que serviria para acobertar a madeira extraída ilegalmente.


Segundo o Ibama, a ‘Operação Angustifólia’ foi iniciada na segunda-feira (10) na região da Serra da Mantiqueira, com o objetivo de identificar fraudes no sistema de controle florestal envolvendo a espécie araucária.

Toras de Araucária apreendidas / Fotos: Divulgação/Ibama

O Ibama explicou que, a partir de auditoria realizada no sistema florestal, foi identificada movimentação suspeita de créditos virtuais de araucária. Estes créditos virtuais, ainda segundo o órgão, eram originados nos plantios de araucária na Serra da Mantiqueira.


Com isso, durante a operação, que teve o resultado divulgado nesta quinta-feira (13), o Ibama apreendeu as 414 toras de araucária cortadas ilegalmente.


O Ibama revelou que a madeira apreendida na ação foi doada para o IF Sul de Minas e Prefeitura de Inconfidentes.


‘Araucária virtual’


O Ibama explicou que para a madeira ser considerada legal a mesma deve estar acobertada com o respectivo crédito virtual no sistema. Segundo o órgão, as transações meramente virtuais além de caracterizarem infrações administrativas podem ser também artifícios utilizados para acobertar madeira de araucaria extraída ilegalmente.


“Cada transferência comercial de madeira deve ser feita com a emissão da GCA [Guia de Controle Ambiental], quando os créditos são transferidos da empresa vendedora para compradora. Contudo, parte dessas transações virtuais [que resultaram na operação na Serra da Mantiqueira] não coincidiam com as transações da madeira física, caracterizando-se infração ambiental”, explicou o Ibama.


Esse saldo ilegal constante no sistema do estado, de acordo com o Ibama, é suficiente para acobertar mais de 100 carretas bi trem carregadas com toras de araucária.


“A retirada desse saldo virtual do sistema evita o seu uso para o acobertamento de madeira nativa de araucária angustifólia, prevenindo a ocorrência de crimes ambientais e danos à biodiversidade”, disse o Ibama.


Fonte: G1/Sul de Minas


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OPERAÇÃO DO IBAMA NA MANTIQUEIRA RESULTA EM MAIOR APREENSÃO DE ARAUCÁRIA DA HISTÓRIA



A Superintendência do Ibama em Minas Gerais apreendeu 414 toras de araucária na Serra da Mantiqueira, em Congonhal, no Sul de MG. De acordo com o Ibama, a operação é considerada a maior apreensão de araucária da história já realizada no estado. Segundo o órgão, durante a ação, também foi constata 3.069,33 m³ em créditos virtuais, o que serviria para acobertar a madeira extraída ilegalmente.


Segundo o Ibama, a ‘Operação Angustifólia’ foi iniciada na segunda-feira (10) na região da Serra da Mantiqueira, com o objetivo de identificar fraudes no sistema de controle florestal envolvendo a espécie araucária.

Toras de Araucária apreendidas / Fotos: Divulgação/Ibama

O Ibama explicou que, a partir de auditoria realizada no sistema florestal, foi identificada movimentação suspeita de créditos virtuais de araucária. Estes créditos virtuais, ainda segundo o órgão, eram originados nos plantios de araucária na Serra da Mantiqueira.


Com isso, durante a operação, que teve o resultado divulgado nesta quinta-feira (13), o Ibama apreendeu as 414 toras de araucária cortadas ilegalmente.


O Ibama revelou que a madeira apreendida na ação foi doada para o IF Sul de Minas e Prefeitura de Inconfidentes.


‘Araucária virtual’


O Ibama explicou que para a madeira ser considerada legal a mesma deve estar acobertada com o respectivo crédito virtual no sistema. Segundo o órgão, as transações meramente virtuais além de caracterizarem infrações administrativas podem ser também artifícios utilizados para acobertar madeira de araucaria extraída ilegalmente.


“Cada transferência comercial de madeira deve ser feita com a emissão da GCA [Guia de Controle Ambiental], quando os créditos são transferidos da empresa vendedora para compradora. Contudo, parte dessas transações virtuais [que resultaram na operação na Serra da Mantiqueira] não coincidiam com as transações da madeira física, caracterizando-se infração ambiental”, explicou o Ibama.


Esse saldo ilegal constante no sistema do estado, de acordo com o Ibama, é suficiente para acobertar mais de 100 carretas bi trem carregadas com toras de araucária.


“A retirada desse saldo virtual do sistema evita o seu uso para o acobertamento de madeira nativa de araucária angustifólia, prevenindo a ocorrência de crimes ambientais e danos à biodiversidade”, disse o Ibama.


Fonte: G1/Sul de Minas


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