Neste mês foi realizada a segunda pesquisa de preços na cidade de São Lourenço, permitindo assim determinar o índice de inflação da cesta básica nesta cidade (ICB – FUSAL/UNIS) que apresentou alta de 0,43% entre os meses de março e abril. A pesquisa se baseia na coleta de preços de 13 produtos que compõem a cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados da cidade, seguindo a metodologia estabelecida pelo DIEESE a nível nacional. 


Os resultados das pesquisas deste ano estão relacionados na tabela 1: 





A pesquisa mostrou que neste mês de abril o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta na cidade de São Lourenço é de R$538,55, correspondendo a 52,93% do salário mínimo líquido. Dessa forma, o trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa trabalhar 107 horas e 43 minutos por mês para adquirir essa cesta. 



A pesquisa do DIEESE referente a março de 2021 (divulgada no último dia 08 de abril) demonstrou que a capital com maior valor da cesta básica no Brasil é Florianópolis (R$632,75) e a capital com o valor mais baixo é Salvador (R$461,28). A capital do nosso estado, Belo Horizonte, tem como valor da cesta básica R$555,67. 



Na cidade de Varginha, a pesquisa realizada também pelo Departamento de Pesquisa do UNIS mostrou que o valor da cesta básica naquela cidade é de R$471,86 neste mês de abril. Já em Pouso Alegre, a mesma cesta custa em média R$498,16. Entre os meses de março e abril, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em São Lourenço, 10 apresentaram alta dos preços médios, são eles:



1 Em relação ao mês anterior. 2 Foi realizado um ajuste em relação ao primeiro relatório a partir de uma adaptação da metodologia do DIEESE


Em relação à banana, o período da entressafra do tipo prata fez diminuir a oferta da fruta e elevar os seus preços médios para o consumidor. Fato semelhante ocorre com o açúcar refinado, o período de transição da safra da cana-de-açúcar 2020/2021 para a 2021/2022 provocou uma diminuição na disponibilidade dos derivados deste produto, contribuindo para o aumento dos preços médios. No entanto, o início da nova safra pode contribuir para a diminuição dos preços nos próximos meses. 



Com relação ao café em pó, a expectativa de uma queda na safra de café neste ano, a valorização do produto no mercado internacional e o aumento das exportações ajudam a explicar a elevação nos preços médios deste produto.3 Um produto teve o preço médio mantido neste mês: o pão francês. 



Dois produtos tiveram queda em seus preços médios, são eles: Produtos Média da queda dos preços Tomate -6,07% Carne bovina -1,78% No que se refere ao tomate, a baixa demanda nos centros distribuidores contribuiu para a queda nos preços médios. Porém, a finalização da colheita nas principais regiões produtoras pode provocar elevação no preço deste produto nos próximos meses. 



No caso da carne bovina, podemos estar diante de um fenômeno de queda na demanda provocada pelo efeito substituição, quando consumidores trocam um produto mais caro por outro similar mais barato. Ressalte-se que, mesmo com essa diminuição nos preços médios, a carne bovina ainda se encontra em valores bem elevados. 


A pesquisa deste mês apresentou as influências das safras na dinâmica da oferta dos produtos, bem como os comportamentos da demanda no desempenho dos preços. A diminuição nos preços do tomate e da carne bovina ajudaram a manter o aumento do ICB mais controlado, porém os valores médios de muitos produtos da cesta se encontram em patamares bem elevados como no caso da própria carne bovina, do óleo de soja, arroz e feijão. 



Importante destacar que o encerramento das safras de alguns produtos como os hortifrutigranjeiros, a demanda externa bastante aquecida e a continuidade de uma taxa de câmbio muito desvalorizada são fatores que poderão influenciar o comportamento do nível de preços nos próximos meses. 



Informações do CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - ESALQ-USP). PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL - PPGDR 



São Lourenço, 12 de abril de 2021. DEPARTAMENTO DE PESQUISA UNIS/MG. 



FACULDADE UNIS SÃO LOURENÇO 


Responsáveis pela pesquisa e análise: 


• Liliana Aparecida Lemos 
• Prof. Frederico Imbelloni Bernardes 
• Prof. Pedro dos Santos Portugal Júnior

PREÇOS DE PRODUTOS DA CESTA BÁSICA EM SÃO LOURENÇO REGISTRAM ELEVAÇÃO ENTRE MARÇO E ABRIL




Neste mês foi realizada a segunda pesquisa de preços na cidade de São Lourenço, permitindo assim determinar o índice de inflação da cesta básica nesta cidade (ICB – FUSAL/UNIS) que apresentou alta de 0,43% entre os meses de março e abril. A pesquisa se baseia na coleta de preços de 13 produtos que compõem a cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados da cidade, seguindo a metodologia estabelecida pelo DIEESE a nível nacional. 


Os resultados das pesquisas deste ano estão relacionados na tabela 1: 





A pesquisa mostrou que neste mês de abril o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta na cidade de São Lourenço é de R$538,55, correspondendo a 52,93% do salário mínimo líquido. Dessa forma, o trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa trabalhar 107 horas e 43 minutos por mês para adquirir essa cesta. 



A pesquisa do DIEESE referente a março de 2021 (divulgada no último dia 08 de abril) demonstrou que a capital com maior valor da cesta básica no Brasil é Florianópolis (R$632,75) e a capital com o valor mais baixo é Salvador (R$461,28). A capital do nosso estado, Belo Horizonte, tem como valor da cesta básica R$555,67. 



Na cidade de Varginha, a pesquisa realizada também pelo Departamento de Pesquisa do UNIS mostrou que o valor da cesta básica naquela cidade é de R$471,86 neste mês de abril. Já em Pouso Alegre, a mesma cesta custa em média R$498,16. Entre os meses de março e abril, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em São Lourenço, 10 apresentaram alta dos preços médios, são eles:



1 Em relação ao mês anterior. 2 Foi realizado um ajuste em relação ao primeiro relatório a partir de uma adaptação da metodologia do DIEESE


Em relação à banana, o período da entressafra do tipo prata fez diminuir a oferta da fruta e elevar os seus preços médios para o consumidor. Fato semelhante ocorre com o açúcar refinado, o período de transição da safra da cana-de-açúcar 2020/2021 para a 2021/2022 provocou uma diminuição na disponibilidade dos derivados deste produto, contribuindo para o aumento dos preços médios. No entanto, o início da nova safra pode contribuir para a diminuição dos preços nos próximos meses. 



Com relação ao café em pó, a expectativa de uma queda na safra de café neste ano, a valorização do produto no mercado internacional e o aumento das exportações ajudam a explicar a elevação nos preços médios deste produto.3 Um produto teve o preço médio mantido neste mês: o pão francês. 



Dois produtos tiveram queda em seus preços médios, são eles: Produtos Média da queda dos preços Tomate -6,07% Carne bovina -1,78% No que se refere ao tomate, a baixa demanda nos centros distribuidores contribuiu para a queda nos preços médios. Porém, a finalização da colheita nas principais regiões produtoras pode provocar elevação no preço deste produto nos próximos meses. 



No caso da carne bovina, podemos estar diante de um fenômeno de queda na demanda provocada pelo efeito substituição, quando consumidores trocam um produto mais caro por outro similar mais barato. Ressalte-se que, mesmo com essa diminuição nos preços médios, a carne bovina ainda se encontra em valores bem elevados. 


A pesquisa deste mês apresentou as influências das safras na dinâmica da oferta dos produtos, bem como os comportamentos da demanda no desempenho dos preços. A diminuição nos preços do tomate e da carne bovina ajudaram a manter o aumento do ICB mais controlado, porém os valores médios de muitos produtos da cesta se encontram em patamares bem elevados como no caso da própria carne bovina, do óleo de soja, arroz e feijão. 



Importante destacar que o encerramento das safras de alguns produtos como os hortifrutigranjeiros, a demanda externa bastante aquecida e a continuidade de uma taxa de câmbio muito desvalorizada são fatores que poderão influenciar o comportamento do nível de preços nos próximos meses. 



Informações do CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - ESALQ-USP). PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL - PPGDR 



São Lourenço, 12 de abril de 2021. DEPARTAMENTO DE PESQUISA UNIS/MG. 



FACULDADE UNIS SÃO LOURENÇO 


Responsáveis pela pesquisa e análise: 


• Liliana Aparecida Lemos 
• Prof. Frederico Imbelloni Bernardes 
• Prof. Pedro dos Santos Portugal Júnior