O Ministério da Infraestrutura e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgaram comunicado no qual informam que, às 9h desta segunda-feira (01/02), que todas as rodovias federais, concedidas ou sob gestão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), encontravam-se com fluxo livre de veículos, não havendo nenhum ponto de retenção total ou parcial.
Já na região do sul de Minas, a PRF informou na manhã desta segunda-feira (01/02) que o trânsito de caminhões nas rodovias federais que cortam a região está fluindo normalmente e não existem pontos de paralisação.
Algumas lideranças dos caminhoneiros autônomos, transportadores de cargas, convocaram motoristas para uma paralisação a partir desta segunda. No entanto, o movimento não é consenso na categoria, e algumas organizações avisaram que não vão aderir.
Média esta que foi confirmada por volta das 8h desta segunda-feira pela reportagem do Popular.net com caminhoneiros da cidade de São Lourenço, tanto independentes como motoristas de empresas, que optaram por não aderir a paralisação. "a grande maioria de nós pretende evitar pontos de paralisações, já que o desgaste é grande, sendo que fora as horas paradas nestes pontos, não podemos deixar de trabalhar nestes tempo de pandemia" disse um dos carreteiros da cidade, segundo ele, baseado na experiência da greve de 2018.
A greve em âmbito nacional
Durante a madrugada, o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), um dos articuladores da greve, postou no Facebook vídeos de caminhoneiros parados em Itatim (BA), Vitória da Conquista (BA), Cana Verde (MG), Votorantim (SP) e do "Rio Grande do Sul", neste caso sem especificar o município. Nesta manhã, o conselho acrescentou vídeos com caminhões parados num pátio em Colinas (TO) e caminhoneiros fazendo uma caminhada em rodovia de Salvador.
Há relatos de interrupção de duas pistas da Rodovia Castello Branco (SP-280), que liga a capital paulista ao centro-oeste do estado, na altura do km 30, em Barueri. Trata-se, no entanto, de uma manifestação contra o governador João Doria (PSDB), por redução do ICMS e contra o que um caminhoneiro chamou de pedágios abusivos. Em conversa com caminhoneiro, ministro disse que greve tem conotação política.
No domingo (31/01), um áudio de uma conversa entre o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e uma liderança local de caminhoneiros, circulou em grupos de Whatsapp, no qual o ministro afirma não ter possibilidade de atender alguns dos principais pedidos do segmento. No áudio, o ministro disse que a greve tem conotação política e que não negocia com grevistas.
Da Redação do Popular.net
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