O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), garantiu que o início da vacinação contra a Covid-19 no Estado começa em até 48 horas após a liberação de doses pelo Ministério da Saúde. O anúncio foi feito durante uma entrevista, nesta quinta-feira (14/01), à rádio CBN Juiz de Fora, na zona da Mata.

 

O governador reforçou que os 200 mil profissionais de saúde do Estado serão os primeiros a serem vacinados.

 

É a primeira vez que o governador mineiro falou sobre o início da vacinação. Antes, apenas o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD) havia garantido a imunização na cidade 24 horas após a liberação das doses. 

 

Na entrevista, Zema afirmou, ainda, que, na próxima terça-feira (19), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, vai se reunir com os governadores para explicar a logística de distribuição dos imunizantes. Mas, segundo ele, Minas já montou uma força-tarefa para fazer esse transporte

 

"Já estamos preparando aqui uma força-tarefa para que esse transporte ocorra da maneira mais eficiente possível. Não sabemos ainda se a vacina vai ser disponibilizada em São Paulo ou em Brasília. Mas qualquer que seja o local onde ela estiver, nós já temos aqui planos para que aviões, carros, etc, vans levem essa vacina de forma refrigerada para todas as regionais de saúde do Estado".

 

Na entrevista, o governador reforçou que foram compradas mais de 50 milhões de seringas, que já estão sendo distribuídas por todo o Estado. Ele também defendeu a centralização do programa de imunização contra a Covid no Ministério da Saúde, para que todas as cidades mineiras possam começar a vacinar conjuntamente

 

"Se nós tivermos cada município ou cada Estado conduzindo um processo de vacinação diferente, em datas distintas, primeiro, nós vamos estar cometendo uma injustiça enorme. Aqueles municípios que tem mais poder financeiro vão ter condição de vacinar a sua população antes daqueles outros que não tem uma situação tão boa assim. E também não seria correto pelo tumulto que isso geraria. Então, eu não sou adepto".

 

Zema lamentou ainda a politização da vacina no Brasil. Sem citar os nomes do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do governador de São Paulo, João Dória (PSDB), que protagonizaram esse embate, Romeu Zema disse que a disputa só serviu para atrasar a vacinação e, como consequência, aumentou o número de vítimas da Covid no país. 

 

Por fim, o governador mineiro reconheceu que o cenário atual da Covid é pior e, que, por isso, o governo federal deveria manter os programas de apoio à economia. Ele defendeu a volta do auxílio emergencial e das medidas para garantia de empregos, como a possibilidade de suspensão de contratos. Segundo Zema, sem essas ações, as empresas vão entrar em colapso. 

 

Com informações do G1/sul de Minas 

 

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ZEMA AFIRMA QUE VACINAÇÃO CONTRA COVID-19 COMEÇA EM 48 HORAS APÓS LIBERAÇÃO DAS DOSES

 


O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), garantiu que o início da vacinação contra a Covid-19 no Estado começa em até 48 horas após a liberação de doses pelo Ministério da Saúde. O anúncio foi feito durante uma entrevista, nesta quinta-feira (14/01), à rádio CBN Juiz de Fora, na zona da Mata.

 

O governador reforçou que os 200 mil profissionais de saúde do Estado serão os primeiros a serem vacinados.

 

É a primeira vez que o governador mineiro falou sobre o início da vacinação. Antes, apenas o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD) havia garantido a imunização na cidade 24 horas após a liberação das doses. 

 

Na entrevista, Zema afirmou, ainda, que, na próxima terça-feira (19), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, vai se reunir com os governadores para explicar a logística de distribuição dos imunizantes. Mas, segundo ele, Minas já montou uma força-tarefa para fazer esse transporte

 

"Já estamos preparando aqui uma força-tarefa para que esse transporte ocorra da maneira mais eficiente possível. Não sabemos ainda se a vacina vai ser disponibilizada em São Paulo ou em Brasília. Mas qualquer que seja o local onde ela estiver, nós já temos aqui planos para que aviões, carros, etc, vans levem essa vacina de forma refrigerada para todas as regionais de saúde do Estado".

 

Na entrevista, o governador reforçou que foram compradas mais de 50 milhões de seringas, que já estão sendo distribuídas por todo o Estado. Ele também defendeu a centralização do programa de imunização contra a Covid no Ministério da Saúde, para que todas as cidades mineiras possam começar a vacinar conjuntamente

 

"Se nós tivermos cada município ou cada Estado conduzindo um processo de vacinação diferente, em datas distintas, primeiro, nós vamos estar cometendo uma injustiça enorme. Aqueles municípios que tem mais poder financeiro vão ter condição de vacinar a sua população antes daqueles outros que não tem uma situação tão boa assim. E também não seria correto pelo tumulto que isso geraria. Então, eu não sou adepto".

 

Zema lamentou ainda a politização da vacina no Brasil. Sem citar os nomes do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do governador de São Paulo, João Dória (PSDB), que protagonizaram esse embate, Romeu Zema disse que a disputa só serviu para atrasar a vacinação e, como consequência, aumentou o número de vítimas da Covid no país. 

 

Por fim, o governador mineiro reconheceu que o cenário atual da Covid é pior e, que, por isso, o governo federal deveria manter os programas de apoio à economia. Ele defendeu a volta do auxílio emergencial e das medidas para garantia de empregos, como a possibilidade de suspensão de contratos. Segundo Zema, sem essas ações, as empresas vão entrar em colapso. 

 

Com informações do G1/sul de Minas 

 

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