A Polícia Civil concedeu entrevista nesta segunda-feira (22/06) sobre a prisão de dois homens na última sexta-feira (19/06) em São Tomé das Letras-MG suspeitos de tráfico de maconha exótica. Segundo a polícia, eles vendiam os entorpecentes a compradores de diversas regiões do país através das redes sociais.

Segundo a polícia, os dois homens, ambos de 25 anos, estão envolvidos no cultivo e venda de espécies exóticas da maconha. Eles moram na localidade conhecida como Pontinha, na zona rural.

Com os suspeitos foram apreendidos skunk (maconha com alto teor de THC), centenas de sementes importadas e elevada quantidade de embalagens. “A região tem um clima propício para a produção dessa erva.

São Tomé das Letras é uma cidade incrível, mas que tem chamado a atenção pelo turismo da maconha, com um tipo de tráfico diferenciado, porque não é do tipo de importação do Paraguai, onde a droga é prensada e de má qualidade, sendo um comércio mais especifico, de especiarias”, explicou o delegado Rodolpho Machado.

Segundo delegado maconha de São Tomé é especiaria / Fotos: Polícia Civil

Ainda conforme o delegado, a droga encontrada pelos policiais, com alto valor de mercado, era cultivada em um viveiro, com grande variedade de espécies, e que passava por preparação e secagem especiais. Os interessados tinham a oportunidade de experimentar o produto, separados por logomarcas específicas, e, posteriormente, realizavam a compra.

Segundo a polícia, as plantas e sementes eram apresentadas e vendidas em dois perfis em uma rede social. Geralmente as sementes eram divididas em pacotes, contendo três em cada, e enviadas ao consumidor final por meio de empresas de entrega. “As sementes vinham de várias partes, principalmente da Europa. Elas eram alteradas biologicamente e denominadas feminizadas (com maior potencial reprodutivo)”, disse o investigador Luiz Rossi.

De acordo com a polícia, com as sementes apreendidas, dava para plantar mais de 10 campos de futebol. Elas eram cultivadas em um esquema de rotatividade, garantindo produção contínua. Um dos suspeitos, do Estado de São Paulo, já foi condenado a mais de sete anos por tráfico de drogas. Já o outro suspeito, que é de Minas Gerais, responde a outro processo por cultivo de maconha.

A Delegacia de Três Corações ficou responsável pela prisão dos suspeitos. Já o Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc), responsável pelas investigações, deverá prosseguir com os trabalhos para identificar se há outros envolvidos no esquema.

Com informações da Polícia Civil

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DUPLA É PRESA EM SÃO TOMÉ POR CULTIVAR 'MACONHA TIPO ESPECIARIA' PARA VENDA NA INTERNET


A Polícia Civil concedeu entrevista nesta segunda-feira (22/06) sobre a prisão de dois homens na última sexta-feira (19/06) em São Tomé das Letras-MG suspeitos de tráfico de maconha exótica. Segundo a polícia, eles vendiam os entorpecentes a compradores de diversas regiões do país através das redes sociais.

Segundo a polícia, os dois homens, ambos de 25 anos, estão envolvidos no cultivo e venda de espécies exóticas da maconha. Eles moram na localidade conhecida como Pontinha, na zona rural.

Com os suspeitos foram apreendidos skunk (maconha com alto teor de THC), centenas de sementes importadas e elevada quantidade de embalagens. “A região tem um clima propício para a produção dessa erva.

São Tomé das Letras é uma cidade incrível, mas que tem chamado a atenção pelo turismo da maconha, com um tipo de tráfico diferenciado, porque não é do tipo de importação do Paraguai, onde a droga é prensada e de má qualidade, sendo um comércio mais especifico, de especiarias”, explicou o delegado Rodolpho Machado.

Segundo delegado maconha de São Tomé é especiaria / Fotos: Polícia Civil

Ainda conforme o delegado, a droga encontrada pelos policiais, com alto valor de mercado, era cultivada em um viveiro, com grande variedade de espécies, e que passava por preparação e secagem especiais. Os interessados tinham a oportunidade de experimentar o produto, separados por logomarcas específicas, e, posteriormente, realizavam a compra.

Segundo a polícia, as plantas e sementes eram apresentadas e vendidas em dois perfis em uma rede social. Geralmente as sementes eram divididas em pacotes, contendo três em cada, e enviadas ao consumidor final por meio de empresas de entrega. “As sementes vinham de várias partes, principalmente da Europa. Elas eram alteradas biologicamente e denominadas feminizadas (com maior potencial reprodutivo)”, disse o investigador Luiz Rossi.

De acordo com a polícia, com as sementes apreendidas, dava para plantar mais de 10 campos de futebol. Elas eram cultivadas em um esquema de rotatividade, garantindo produção contínua. Um dos suspeitos, do Estado de São Paulo, já foi condenado a mais de sete anos por tráfico de drogas. Já o outro suspeito, que é de Minas Gerais, responde a outro processo por cultivo de maconha.

A Delegacia de Três Corações ficou responsável pela prisão dos suspeitos. Já o Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc), responsável pelas investigações, deverá prosseguir com os trabalhos para identificar se há outros envolvidos no esquema.

Com informações da Polícia Civil

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