Atrito começou quando um homem chamou a PM para dizer que um grupo de motociclistas atropelou e matou o cachorro da família.

Uma confusão generalizada iniciada por causa de um atropelamento de um cachorro terminou com duas pessoas mortas, na madrugada de Natal (25/12), em Extrema. As vítimas são Roberto Miguel de Paula, de 47 anos, e Edivan Lucas de Oliveira, de 19 anos. O autor do homicídio da primeira vítima, um jovem de 22 anos, fugiu do local e ainda não foi localizado. Já Edivan foi morto por um homem, de 25 anos, como vingança pelo assassinato de Roberto.

De acordo com a Polícia Militar, o atrito começou quando um homem, de 48 anos, entrou em contato com a corporação para dizer que um grupo de motociclistas passou pela rua onde ele mora, atropelou e matou o cachorro da família. Nesse momento, ele tirou satisfação com os motociclistas, que o ameaçaram. O dono do cachorro não soube informar as características deles aos militares.

Em rastreamento, os militares não conseguiram localizar os motociclistas e encerraram a ocorrência. Entretanto, por volta de 1h20, a equipe foi acionada novamente devido a um disparo de arma de fogo. Ao chegar lá, os agentes encontraram Roberto Miguel de Paula, de 47 anos, ferido e sendo socorrido por populares.

Primeira morte

Roberto foi atingido por um disparo de arma de fogo na cabeça. O autor do tiro, um jovem de 22 anos e filho do tutor do cachorro, fugiu de carro e ainda não foi localizado.

De acordo com informações de testemunhas, Roberto foi até a casa do dono do cão porque conhecia um dos motociclistas que teria atropelado e matado o animal. Outra testemunha contou aos militares que Roberto tinha ouvido que estaria sendo apontado como o responsável pelo atropelamento do cachorro. Dessa forma, foi até a casa dos tutores do animal para esclarecer a situação. Houve discussão.

Nesse momento, o suspeito, de 22 anos, teria recebido uma arma calibre .32 de uma pessoa identificada por Baiano para “se defender”, e atirou em Roberto.

Revoltados com o ataque a Roberto, que foi socorrido, vizinhos entraram na casa, destruíram os móveis e depredaram o carro da família do suspeito. Com medo da reação das pessoas, o tutor do cachorro se escondeu no forro da casa. Os policiais precisaram escoltá-lo para tirá-lo do local.

Segunda morte

Com a morte de Roberto, os vizinhos se aglomeraram no local com os ânimos exaltados, segundo a PM. Para dispersar as pessoas, um soldado da corporação chegou a pegar uma granada, mas, em seguida, decidiu que não seria necessária a utilização do artefato.

Então, ele foi até um terreno baldio para deflagrar a granada longe da vizinhança. Nesse momento, percebeu que um homem, de 25 anos, saiu de um matagal e atirou contra Edivan Lucas. O militar pediu para que o homem largasse a arma e, como não foi atendido, começou uma troca de tiros.

Quando o tiroteio chegou ao fim, o agente percebeu que Edivan tinha sido atingido por um tiro na cabeça e outro no braço, efetuados pelo homem que saiu do matagal. Esse, por sua vez, foi atingido pelo militar com dois disparos em cada uma das nádegas e um no abdômen.

A corporação apurou que Edivan foi morto por um sobrinho da primeira vítima, Roberto, por vingança, mas não detalhou o grau de aproximação de Edivan com a família tutora do cachorro.

Desfecho

Ao fim da ocorrência, a família tutora do cachorro foi orientada a não voltar para a casa, uma vez que os vizinhos de Roberto permaneceram no local e prometeram se vingar da família. A residência foi completamente destruída e depredada.

Fonte: TV Minas

DISCUSSÃO POR CAUSA DE CACHORRO TERMINA COM DOIS MORTOS NO SUL DE MINAS


Atrito começou quando um homem chamou a PM para dizer que um grupo de motociclistas atropelou e matou o cachorro da família.

Uma confusão generalizada iniciada por causa de um atropelamento de um cachorro terminou com duas pessoas mortas, na madrugada de Natal (25/12), em Extrema. As vítimas são Roberto Miguel de Paula, de 47 anos, e Edivan Lucas de Oliveira, de 19 anos. O autor do homicídio da primeira vítima, um jovem de 22 anos, fugiu do local e ainda não foi localizado. Já Edivan foi morto por um homem, de 25 anos, como vingança pelo assassinato de Roberto.

De acordo com a Polícia Militar, o atrito começou quando um homem, de 48 anos, entrou em contato com a corporação para dizer que um grupo de motociclistas passou pela rua onde ele mora, atropelou e matou o cachorro da família. Nesse momento, ele tirou satisfação com os motociclistas, que o ameaçaram. O dono do cachorro não soube informar as características deles aos militares.

Em rastreamento, os militares não conseguiram localizar os motociclistas e encerraram a ocorrência. Entretanto, por volta de 1h20, a equipe foi acionada novamente devido a um disparo de arma de fogo. Ao chegar lá, os agentes encontraram Roberto Miguel de Paula, de 47 anos, ferido e sendo socorrido por populares.

Primeira morte

Roberto foi atingido por um disparo de arma de fogo na cabeça. O autor do tiro, um jovem de 22 anos e filho do tutor do cachorro, fugiu de carro e ainda não foi localizado.

De acordo com informações de testemunhas, Roberto foi até a casa do dono do cão porque conhecia um dos motociclistas que teria atropelado e matado o animal. Outra testemunha contou aos militares que Roberto tinha ouvido que estaria sendo apontado como o responsável pelo atropelamento do cachorro. Dessa forma, foi até a casa dos tutores do animal para esclarecer a situação. Houve discussão.

Nesse momento, o suspeito, de 22 anos, teria recebido uma arma calibre .32 de uma pessoa identificada por Baiano para “se defender”, e atirou em Roberto.

Revoltados com o ataque a Roberto, que foi socorrido, vizinhos entraram na casa, destruíram os móveis e depredaram o carro da família do suspeito. Com medo da reação das pessoas, o tutor do cachorro se escondeu no forro da casa. Os policiais precisaram escoltá-lo para tirá-lo do local.

Segunda morte

Com a morte de Roberto, os vizinhos se aglomeraram no local com os ânimos exaltados, segundo a PM. Para dispersar as pessoas, um soldado da corporação chegou a pegar uma granada, mas, em seguida, decidiu que não seria necessária a utilização do artefato.

Então, ele foi até um terreno baldio para deflagrar a granada longe da vizinhança. Nesse momento, percebeu que um homem, de 25 anos, saiu de um matagal e atirou contra Edivan Lucas. O militar pediu para que o homem largasse a arma e, como não foi atendido, começou uma troca de tiros.

Quando o tiroteio chegou ao fim, o agente percebeu que Edivan tinha sido atingido por um tiro na cabeça e outro no braço, efetuados pelo homem que saiu do matagal. Esse, por sua vez, foi atingido pelo militar com dois disparos em cada uma das nádegas e um no abdômen.

A corporação apurou que Edivan foi morto por um sobrinho da primeira vítima, Roberto, por vingança, mas não detalhou o grau de aproximação de Edivan com a família tutora do cachorro.

Desfecho

Ao fim da ocorrência, a família tutora do cachorro foi orientada a não voltar para a casa, uma vez que os vizinhos de Roberto permaneceram no local e prometeram se vingar da família. A residência foi completamente destruída e depredada.

Fonte: TV Minas