Antecipar possíveis diagnósticos de doenças que possam vir a afetar negativamente a qualidade de vida do homem é um dos motivos para a criação do Dia do Homem, comemorado, desde 1992, em 15 de julho. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os homens vão menos ao médico que as mulheres.
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De acordo com a pesquisa, 71,2% dos homens entrevistados haviam se consultado pelo menos uma vez nos 12 meses anteriores à pesquisa. Já entre o público feminino, o dado foi de 78%. Para o Geriatra do Santa Genoveva Complexo Hospitalar, Marcos Alvinair, a criação do Dia do Homem tem um valor simbólico, como a formalização de um alerta para que o gênero masculino se cuide melhor e se organize preventivamente, buscando um envelhecimento mais saudável. “Com isso, conseguimos antecipar possíveis diagnósticos de doenças crônicas que podem vir a afetar negativamente a qualidade de vida do homem ao longo do seu envelhecimento, como, por exemplo o infarto agudo do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais (AVC), que são mais frequentes em homens que mulheres”, acredita.
Homens vão menos ao médico, afirma geriatra / Fotos: Divulgação |
Além dessa diferença de longevidade, os homens tendem a viver com maior nível de dependência e perda de autonomia do que as mulheres na velhice. Por isso, todo ser humano deveria valorizar mais a consulta preventiva, pois só assim, conseguimos antecipar possíveis diagnósticos e fazer com que a pessoa tenha mais qualidade de vida. Por isso, quanto mais cedo começarmos a nos cuidar, melhor. E é indicado que isso comece já a partir do início da vida adulta, por volta dos 18 anos”, finaliza o geriatra.
Da Redação do Popular.net
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