O Diretor Presidente do SAAE Gustavo Ribeiro, afirmou durante coletiva de Imprensa realizada no último dia (21/02) nas dependências da Prefeitura Municipal de São Lourenço, que vai reincidir o contrato com a empresa responsável pelo coleta de lixo e pela manutenção do aterro sanitário da cidade.

Como já havia citado anteriormente em entrevista ao Popular.net, que "a população não estava satisfeita e nem ele" em relação a algumas prestações de serviços contratadas pelo SAAE, Gustavo explicou que o motivo para reincidir o contrato com a empresa Ecocidades, seria a ineficácia da empresa em relação a manutenção do aterro sanitário.

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Segundo o Gustavo, a empresa teria reduzido o número de funcionários e isso teria refletido drasticamente na qualidade do serviço contratado. De acordo com o Presidente da autarquia, a empresa não colocou no aterro itens previstos no contrato, tais como drenos de biogás e geomembrana, assim como também não realizou a drenagem da água pluvial, visto que o aterro funciona próximo as margens do Rio Verde e não realizações de tais ações, podem gerar impactos ambientais nada positivos na qualidade da água, que vai para outros municípios.

A empresa foi notificada oficialmente pelo SAAE nesta sexta-feira (22/02). Já o pregão eletrônico para a licitação de uma nova empresa responsável pela coleta de lixo e pelo aterro sanitário acontece no próximo dia (08/03) as 10h na Câmara Municipal.

Anuncio de nova licitação aconteceu durante CI na Prefeitura / Fotos: Rogério Brasil
Em nota, a Ecocidades esclareceu que o atraso nos serviços se deram por conta das chuvas. Já o SAAE rebateu: "Quando contratamos qualquer tipo de serviço, esperamos que a empresa esteja preparada para qualquer adversidade. Se choveu ou se fez sol, se o aterro tem problemas ou não, cabe ao contratado ter plena ciência de que pode executar tudo que se é exigido no contrato sendo justamente para isso que existe este documento, para que se garanta a totalidade e qualidade do serviço oferecido. Isso não é só para o serviço público e sim para qualquer tipo de contrato", finalizou.

Confira abaixo a nota da Ecocidades na íntegra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO PARA À IMPRENSA

Estranhamente, nossa empresa, que em 29 de novembro recebeu do SAAE de São Lourenço, atestado de correta execução de serviços, de repente, a partir de dezembro -     me recordo bem porque foi em data próxima à eleição para a presidência da Câmara Municipal - oportunidade em que fui convidado para reunião informal em bar com o presidente da autarquia e, após o que, a empresa até então elogiada de público, passou a ser sumariamente desqualificada, inclusive acerca de assuntos que não dizem respeito à relação contratante/contratado.

Ora, bem sabe qualquer estagiário de engenharia (e os fiscais contratados em cargos comissionados do SAAE não tem tal formação, mas esta é outra história...) que chuvas impedindo execução de obras ou serviços a céu aberto prorrogam prazos de execução - prazo esse dado pelo SAAE para até 21 de fevereiro para recobrimento e instalação de chaminés - o que exige preparo prévio com, no mínimo, 4 dias sem chuvas.

Como bem se sabe, tem chovido copiosamente em São Lourenço e região nos últimos dias, o que, obviamente, impede a continuidade da execução, como é também bem sabido por tantos quantos há mais tempo militam, acompanham e tem experiência em aterros.

Aliás, nosso engenheiro sanitarista, que tem sob sua responsabilidade mais de 60 aterros em Minas Gerais, bem demonstrou em recente reunião informal no SAAE, os equívocos técnicos constantes do edital, razão de nossa insistência na não execução – sem a presença do
diretor de engenharia do SAAE no local – face risco de incêndio e outros acidentes, o que não se deu até agora por chuvas, impossibilidade de presença do mesmo e suas prolongadas férias.

Ora, imputar à empresa a não execução - prejudicada por eventos da natureza, pois existem os registros de chuvas – é possível sintoma de interesse de exclusão de nossa empresa
em iminente licitação já divulgada e com preços estimados substancialmente superiores aos estimados naquela que vencemos, mais precisamente cerca de 62% a maior, conforme também efetuado pela área técnica da autarquia.

O SAAE ainda se recusa a nos pagar as horas de tratores e maquinários trabalhados. Ora, se quiséssemos, poderíamos ter parado os serviços logo no início, mas confiamos, como empresa séria que somos, numa eventual competência técnico gerencial que não se efetivou.

O não recobrimento do lixo por membranas, com tira e põe diário é absolutamente desnecessário e até indevido, pois o mais correto é o recobrimento diário com grossa camada de terra, o que fazemos desde o início quando encontramos o local literalmente mais degradado que na época da vistoria anterior à licitação.

A manta de impermeabilização também destina-se a início de aterro, quando de sua implantação, o que em São Lourenço aconteceu há cerca de 25 anos...incabível, pois tal manta,
porém também não tivemos respostas a essas nossas indagações, questionamentos e propostas de melhorias várias adicionais sem quaisquer ônus para a municipalidade.

O não recobrimento já foi explicado. Isto não é usual em aterros, a não ser quando exigido por capricho voluntarioso de quem fez as especificações técnicas e sequer previu mão de obra para tal, subdimensionamento de horas de máquinas, pelo que estamos há meses cobrando do SAAE - cerca de 110 mil reais não pagos, bem como em outras situações técnicas contraditórias que poderemos também discutir em foro adequado, já que tudo que encontramos foi devidamente registrado na autarquia e no Ministério Público, como também material de proposta de encerramento do aterro que agora o SAAE usa como se fosse de sua iniciativa.

Iniciamos os trabalhos executando o taludamento necessário, que não existia. Tudo ficou perfeito até o fatídico mês de dezembro já referido, quando nossa empresa, das três contratadas, passou a ser a “culpada” única por possível mau gerenciamento da estatal no tocante dos serviços urbanos.
Agora, quase ao final do enxuto contrato, passamos a ser desabonados em todos os sentidos, como se culpados fossemos de problemas em um aterro existente há 25 anos!!!

Inclusive, indagamos se nossa empresa tem problemas na justiça com fornecedores. Uma simples pesquisa no TJ mostra que dos fornecedores locais nossa empresa nada tem que a desabone. Porém, em recente depoimento, fomos tachados, ainda de forma sutilmente insinuada de termos tais problemas. Ora, eventuais atrasos em pagamentos de relações comerciais entre empresas podem decorrer do não pagamento por parte do contratante de uma das partes, a nossa contratante que nos deve cerca de 110 mil reais, algo em torno de 25% do contrato.

Acerca dos drenos cobrados pelo SAAE, também foram objeto de nossos questionamentos técnicos e solicitação de presença do diretor de engenharia - o mesmo não compareceu por falta de agenda e, a seguir, por férias. O responsável técnico pelo aterro é engenheiro sanitarista, Dr. Romeu, indicado por nossa empresa desde o procedimento licitatório, profissional com mais de 60 aterros sob sua responsabilidade em MG, profissional do mais alto gabarito que muito gentil e educadamente demonstrou recentemente os equívocos e as necessidades de alterações nas execuções.

Há inúmeros documentos testando essas alternativas. São Lourenço desconhece regras legais relativas ao aterro existente há muitos anos. Mas tudo parece levar a interpretações distorcidas para alijar-nos de contratos na cidade.

Nossa empresa não compactua com quaisquer tipos de relações não republicanas. Nossa empresa é séria e tem projetos e equipes da mais alta estirpe moral, intelectual e jurídica para nos respaldar! De tudo o que foi dito temos documentos.

Atenciosamente,
Alexandre Torres
CEO Ecocidades

Da Redação do Popular.net

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INSATISFEITO, PRESIDENTE DO SAAE VAI RESCINDIR CONTRATO COM EMPRESA DE LIXO E ANUNCIA NOVA LICITAÇÃO


O Diretor Presidente do SAAE Gustavo Ribeiro, afirmou durante coletiva de Imprensa realizada no último dia (21/02) nas dependências da Prefeitura Municipal de São Lourenço, que vai reincidir o contrato com a empresa responsável pelo coleta de lixo e pela manutenção do aterro sanitário da cidade.

Como já havia citado anteriormente em entrevista ao Popular.net, que "a população não estava satisfeita e nem ele" em relação a algumas prestações de serviços contratadas pelo SAAE, Gustavo explicou que o motivo para reincidir o contrato com a empresa Ecocidades, seria a ineficácia da empresa em relação a manutenção do aterro sanitário.

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Segundo o Gustavo, a empresa teria reduzido o número de funcionários e isso teria refletido drasticamente na qualidade do serviço contratado. De acordo com o Presidente da autarquia, a empresa não colocou no aterro itens previstos no contrato, tais como drenos de biogás e geomembrana, assim como também não realizou a drenagem da água pluvial, visto que o aterro funciona próximo as margens do Rio Verde e não realizações de tais ações, podem gerar impactos ambientais nada positivos na qualidade da água, que vai para outros municípios.

A empresa foi notificada oficialmente pelo SAAE nesta sexta-feira (22/02). Já o pregão eletrônico para a licitação de uma nova empresa responsável pela coleta de lixo e pelo aterro sanitário acontece no próximo dia (08/03) as 10h na Câmara Municipal.

Anuncio de nova licitação aconteceu durante CI na Prefeitura / Fotos: Rogério Brasil
Em nota, a Ecocidades esclareceu que o atraso nos serviços se deram por conta das chuvas. Já o SAAE rebateu: "Quando contratamos qualquer tipo de serviço, esperamos que a empresa esteja preparada para qualquer adversidade. Se choveu ou se fez sol, se o aterro tem problemas ou não, cabe ao contratado ter plena ciência de que pode executar tudo que se é exigido no contrato sendo justamente para isso que existe este documento, para que se garanta a totalidade e qualidade do serviço oferecido. Isso não é só para o serviço público e sim para qualquer tipo de contrato", finalizou.

Confira abaixo a nota da Ecocidades na íntegra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO PARA À IMPRENSA

Estranhamente, nossa empresa, que em 29 de novembro recebeu do SAAE de São Lourenço, atestado de correta execução de serviços, de repente, a partir de dezembro -     me recordo bem porque foi em data próxima à eleição para a presidência da Câmara Municipal - oportunidade em que fui convidado para reunião informal em bar com o presidente da autarquia e, após o que, a empresa até então elogiada de público, passou a ser sumariamente desqualificada, inclusive acerca de assuntos que não dizem respeito à relação contratante/contratado.

Ora, bem sabe qualquer estagiário de engenharia (e os fiscais contratados em cargos comissionados do SAAE não tem tal formação, mas esta é outra história...) que chuvas impedindo execução de obras ou serviços a céu aberto prorrogam prazos de execução - prazo esse dado pelo SAAE para até 21 de fevereiro para recobrimento e instalação de chaminés - o que exige preparo prévio com, no mínimo, 4 dias sem chuvas.

Como bem se sabe, tem chovido copiosamente em São Lourenço e região nos últimos dias, o que, obviamente, impede a continuidade da execução, como é também bem sabido por tantos quantos há mais tempo militam, acompanham e tem experiência em aterros.

Aliás, nosso engenheiro sanitarista, que tem sob sua responsabilidade mais de 60 aterros em Minas Gerais, bem demonstrou em recente reunião informal no SAAE, os equívocos técnicos constantes do edital, razão de nossa insistência na não execução – sem a presença do
diretor de engenharia do SAAE no local – face risco de incêndio e outros acidentes, o que não se deu até agora por chuvas, impossibilidade de presença do mesmo e suas prolongadas férias.

Ora, imputar à empresa a não execução - prejudicada por eventos da natureza, pois existem os registros de chuvas – é possível sintoma de interesse de exclusão de nossa empresa
em iminente licitação já divulgada e com preços estimados substancialmente superiores aos estimados naquela que vencemos, mais precisamente cerca de 62% a maior, conforme também efetuado pela área técnica da autarquia.

O SAAE ainda se recusa a nos pagar as horas de tratores e maquinários trabalhados. Ora, se quiséssemos, poderíamos ter parado os serviços logo no início, mas confiamos, como empresa séria que somos, numa eventual competência técnico gerencial que não se efetivou.

O não recobrimento do lixo por membranas, com tira e põe diário é absolutamente desnecessário e até indevido, pois o mais correto é o recobrimento diário com grossa camada de terra, o que fazemos desde o início quando encontramos o local literalmente mais degradado que na época da vistoria anterior à licitação.

A manta de impermeabilização também destina-se a início de aterro, quando de sua implantação, o que em São Lourenço aconteceu há cerca de 25 anos...incabível, pois tal manta,
porém também não tivemos respostas a essas nossas indagações, questionamentos e propostas de melhorias várias adicionais sem quaisquer ônus para a municipalidade.

O não recobrimento já foi explicado. Isto não é usual em aterros, a não ser quando exigido por capricho voluntarioso de quem fez as especificações técnicas e sequer previu mão de obra para tal, subdimensionamento de horas de máquinas, pelo que estamos há meses cobrando do SAAE - cerca de 110 mil reais não pagos, bem como em outras situações técnicas contraditórias que poderemos também discutir em foro adequado, já que tudo que encontramos foi devidamente registrado na autarquia e no Ministério Público, como também material de proposta de encerramento do aterro que agora o SAAE usa como se fosse de sua iniciativa.

Iniciamos os trabalhos executando o taludamento necessário, que não existia. Tudo ficou perfeito até o fatídico mês de dezembro já referido, quando nossa empresa, das três contratadas, passou a ser a “culpada” única por possível mau gerenciamento da estatal no tocante dos serviços urbanos.
Agora, quase ao final do enxuto contrato, passamos a ser desabonados em todos os sentidos, como se culpados fossemos de problemas em um aterro existente há 25 anos!!!

Inclusive, indagamos se nossa empresa tem problemas na justiça com fornecedores. Uma simples pesquisa no TJ mostra que dos fornecedores locais nossa empresa nada tem que a desabone. Porém, em recente depoimento, fomos tachados, ainda de forma sutilmente insinuada de termos tais problemas. Ora, eventuais atrasos em pagamentos de relações comerciais entre empresas podem decorrer do não pagamento por parte do contratante de uma das partes, a nossa contratante que nos deve cerca de 110 mil reais, algo em torno de 25% do contrato.

Acerca dos drenos cobrados pelo SAAE, também foram objeto de nossos questionamentos técnicos e solicitação de presença do diretor de engenharia - o mesmo não compareceu por falta de agenda e, a seguir, por férias. O responsável técnico pelo aterro é engenheiro sanitarista, Dr. Romeu, indicado por nossa empresa desde o procedimento licitatório, profissional com mais de 60 aterros sob sua responsabilidade em MG, profissional do mais alto gabarito que muito gentil e educadamente demonstrou recentemente os equívocos e as necessidades de alterações nas execuções.

Há inúmeros documentos testando essas alternativas. São Lourenço desconhece regras legais relativas ao aterro existente há muitos anos. Mas tudo parece levar a interpretações distorcidas para alijar-nos de contratos na cidade.

Nossa empresa não compactua com quaisquer tipos de relações não republicanas. Nossa empresa é séria e tem projetos e equipes da mais alta estirpe moral, intelectual e jurídica para nos respaldar! De tudo o que foi dito temos documentos.

Atenciosamente,
Alexandre Torres
CEO Ecocidades

Da Redação do Popular.net

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