Se as altas cotações do bitcoin chamaram a atenção de gente sedenta por dinheiro, a tecnologia que sustenta esta e outras criptomoedas atrai o interesse de grandes bancos, empresas e governos. Enquanto a moeda virtual é apontada por entidades do sistema financeiro como a nova bolha especulativa, a "blockchain" (corrente de blocos, em tradução literal), por outro lado, é vista como a nova queridinha das mesmas empresas que compõem esse setor.

Na cidade de São Lourenço-MG, uma empresa especializada em gerenciamento de criptomoedas está abrindo um novo leque de soluções para quem pretende entrar de cabeça neste novo mercado. A plataforma My Alice do desenvolvedor Sãolourenciano Diego Vellasco e Thamara Vellasco, que promoveram workshops desmistificando o assunto para empresas e investidores de todo país, sendo citado inclusive em matéria da revista Exame .

Diego e Thamara durante casamento via Blockchain / Foto: Arquivo Pessoal
Diego e Thamara também entraram para a história protagonizando o primeiro casamento no Brasil realizado registrado via Blockchain, ou seja sem a necessidade de uma entidade governamental, tudo graças a tecnologia Blockchain, que é uma rede distribuída, o que significa que está espalhada por todo o planeta e livre de fraudes. Uma vez que seu certificado esteja registrado na rede ninguém pode alterá-lo, nem mesmo empresas ou o governo.

A ideia da plataforma de Diego é oferecer soluções para facilitar negócios em Blockchain de maneira automatizada, transparente e diferente na forma de operar, evitando que seus clientes passem horas olhando livros de oferta, sendo justamente este o diferencial do serviço: "Fazer o trabalho pesado e cansativo pra você", com ferramentas que ajudam a obter o maior desempenho, avaliando o mercado com um apenas clique. "Nós informamos os sinais, as estratégias e você executa, se achar que deve" explicou Diego. Para conhecer melhor a plataforma My Alice clique ou toque AQUI.

A inauguração do Espço físico do My Alice, situado no 6° andar do Edificio Nacional, acontece no dia 7 de novembro somente para convidados.


Entenda abaixo como a tecnologia por trás das criptomoedas funciona e por que ela já é encarada de forma positiva até pelo Banco Central do Brasil:

O que é blockchain?

É uma espécie de grande “livro contábil” que registra vários tipos de transações e possui seus registros espalhados por vários computadores. No caso das moedas criptografadas, como o bitcoin, esse livro registra o envio e recebimento de valores. Para facilitar, pode-se fazer a seguinte analogia: as "páginas" desse "livro contábil" estão armazenadas em várias "bibliotecas" espalhadas pelo mundo; por isso, apagar o conhecimento presente nele é uma árdua tarefa.

Este sistema é formado por uma “cadeia de blocos”. Um conjunto de transações é colocado dentro de cada um desses blocos, que são trancados por uma forte camada de criptografia. Por outro lado, a blockchain é pública, ou seja, qualquer pessoa pode verificar e auditar as movimentações registradas nela.

Como a blockchain faz estas transações?

Todas as transações que acontecem na blockchain são reunidas em blocos. Cada bloco é ligado ao anterior por um elo, um código chamado "hash". Juntos, eles formam uma "corrente de blocos", ou "blockchain". Os responsáveis por montar a "blockchain" são os chamados mineradores. Eles reúnem as transações que estão sendo incluídas na rede, mas ainda não foram colocadas em um bloco. O trabalho do minerador é, entre outras coisas, calcular o "hash" certo para formar a ligação entre os blocos. Como os cálculos são bastante complexos, há um custo computacional bastante alto.


Blockchain é uma tecnologia segura?

Qualquer transação feita pela blockchain só pode ser validada quando todo um “bloco” é preenchido com transações. Ou seja, só assim é possível fazer uma moeda digital sair das mãos de uma pessoa e ir para outra. Como esses blocos são selados por códigos criptográficos, é praticamente impossível arrombar o segredo desses recepientes. Isso garante, por exemplo, que:

- Cada moeda chegue ao destino certo;
- Que uma moeda não seja usada mais de uma vez;
- Que transações anteriores não sejam alteradas sem comprometer toda a cadeia.

Mas ela é usada só no bitcoin?

Não, várias outras moedas digitais surgiram usando a lógica da blockchain. A blockchain só serve para moedas virtuais? Não, ela pode ter várias aplicações. Vários segmentos da economia já demonstraram interesse na tecnologia. Por exemplo, uma carga de soja enviada dos Estados Unidos para a China se tornou o primeiro carregamento agrícola que teve todas as suas etapas registradas em blockchain. Outro exemplo que mistura aplicações e moedas virtuais é ether.

Ele é uma moeda criptográfica que alimenta o ethereum, uma blockchain de aplicações conectadas, que são programinhas que rodam enquanto houver quem os abasteça com ether.

Qual a visão de grandes bancos sobre a blockchain? 

Elas tem simpatia pela tecnologia. JPMorgan tem projeto de como implantar uma blockchain para seus processos, assim como varios outros bancos gigantes, como BNP Paribas, HSBC, Santander, Bank of America, ABN Amro, Goldman Sachs, Credit Suisse e Morgan Stanley. Bancos brasileiros formaram inclusive um grupo para estudar como podem usar blockchain para integrar alguns serviços financeiros.

O governo brasileiro já deu sua opinião sobre a blockchain? 

Até o BC brasileiro acha Blockchain uma boa ideia. Tanto é que publicou no ano passado um estudo que mostra como pode substituir com uma blockchain o sistema de transferências interbancários, caso o Brasil enfrente dificuldades que faça a plataforma corrente entrar colapso.

Da Redação do Popular.net


EMPRESÁRIOS DO MEIO BLOCKCHAIN TRAZEM GRANDES INVESTIMENTOS PARA SÃO LOURENÇO



Se as altas cotações do bitcoin chamaram a atenção de gente sedenta por dinheiro, a tecnologia que sustenta esta e outras criptomoedas atrai o interesse de grandes bancos, empresas e governos. Enquanto a moeda virtual é apontada por entidades do sistema financeiro como a nova bolha especulativa, a "blockchain" (corrente de blocos, em tradução literal), por outro lado, é vista como a nova queridinha das mesmas empresas que compõem esse setor.

Na cidade de São Lourenço-MG, uma empresa especializada em gerenciamento de criptomoedas está abrindo um novo leque de soluções para quem pretende entrar de cabeça neste novo mercado. A plataforma My Alice do desenvolvedor Sãolourenciano Diego Vellasco e Thamara Vellasco, que promoveram workshops desmistificando o assunto para empresas e investidores de todo país, sendo citado inclusive em matéria da revista Exame .

Diego e Thamara durante casamento via Blockchain / Foto: Arquivo Pessoal
Diego e Thamara também entraram para a história protagonizando o primeiro casamento no Brasil realizado registrado via Blockchain, ou seja sem a necessidade de uma entidade governamental, tudo graças a tecnologia Blockchain, que é uma rede distribuída, o que significa que está espalhada por todo o planeta e livre de fraudes. Uma vez que seu certificado esteja registrado na rede ninguém pode alterá-lo, nem mesmo empresas ou o governo.

A ideia da plataforma de Diego é oferecer soluções para facilitar negócios em Blockchain de maneira automatizada, transparente e diferente na forma de operar, evitando que seus clientes passem horas olhando livros de oferta, sendo justamente este o diferencial do serviço: "Fazer o trabalho pesado e cansativo pra você", com ferramentas que ajudam a obter o maior desempenho, avaliando o mercado com um apenas clique. "Nós informamos os sinais, as estratégias e você executa, se achar que deve" explicou Diego. Para conhecer melhor a plataforma My Alice clique ou toque AQUI.

A inauguração do Espço físico do My Alice, situado no 6° andar do Edificio Nacional, acontece no dia 7 de novembro somente para convidados.


Entenda abaixo como a tecnologia por trás das criptomoedas funciona e por que ela já é encarada de forma positiva até pelo Banco Central do Brasil:

O que é blockchain?

É uma espécie de grande “livro contábil” que registra vários tipos de transações e possui seus registros espalhados por vários computadores. No caso das moedas criptografadas, como o bitcoin, esse livro registra o envio e recebimento de valores. Para facilitar, pode-se fazer a seguinte analogia: as "páginas" desse "livro contábil" estão armazenadas em várias "bibliotecas" espalhadas pelo mundo; por isso, apagar o conhecimento presente nele é uma árdua tarefa.

Este sistema é formado por uma “cadeia de blocos”. Um conjunto de transações é colocado dentro de cada um desses blocos, que são trancados por uma forte camada de criptografia. Por outro lado, a blockchain é pública, ou seja, qualquer pessoa pode verificar e auditar as movimentações registradas nela.

Como a blockchain faz estas transações?

Todas as transações que acontecem na blockchain são reunidas em blocos. Cada bloco é ligado ao anterior por um elo, um código chamado "hash". Juntos, eles formam uma "corrente de blocos", ou "blockchain". Os responsáveis por montar a "blockchain" são os chamados mineradores. Eles reúnem as transações que estão sendo incluídas na rede, mas ainda não foram colocadas em um bloco. O trabalho do minerador é, entre outras coisas, calcular o "hash" certo para formar a ligação entre os blocos. Como os cálculos são bastante complexos, há um custo computacional bastante alto.


Blockchain é uma tecnologia segura?

Qualquer transação feita pela blockchain só pode ser validada quando todo um “bloco” é preenchido com transações. Ou seja, só assim é possível fazer uma moeda digital sair das mãos de uma pessoa e ir para outra. Como esses blocos são selados por códigos criptográficos, é praticamente impossível arrombar o segredo desses recepientes. Isso garante, por exemplo, que:

- Cada moeda chegue ao destino certo;
- Que uma moeda não seja usada mais de uma vez;
- Que transações anteriores não sejam alteradas sem comprometer toda a cadeia.

Mas ela é usada só no bitcoin?

Não, várias outras moedas digitais surgiram usando a lógica da blockchain. A blockchain só serve para moedas virtuais? Não, ela pode ter várias aplicações. Vários segmentos da economia já demonstraram interesse na tecnologia. Por exemplo, uma carga de soja enviada dos Estados Unidos para a China se tornou o primeiro carregamento agrícola que teve todas as suas etapas registradas em blockchain. Outro exemplo que mistura aplicações e moedas virtuais é ether.

Ele é uma moeda criptográfica que alimenta o ethereum, uma blockchain de aplicações conectadas, que são programinhas que rodam enquanto houver quem os abasteça com ether.

Qual a visão de grandes bancos sobre a blockchain? 

Elas tem simpatia pela tecnologia. JPMorgan tem projeto de como implantar uma blockchain para seus processos, assim como varios outros bancos gigantes, como BNP Paribas, HSBC, Santander, Bank of America, ABN Amro, Goldman Sachs, Credit Suisse e Morgan Stanley. Bancos brasileiros formaram inclusive um grupo para estudar como podem usar blockchain para integrar alguns serviços financeiros.

O governo brasileiro já deu sua opinião sobre a blockchain? 

Até o BC brasileiro acha Blockchain uma boa ideia. Tanto é que publicou no ano passado um estudo que mostra como pode substituir com uma blockchain o sistema de transferências interbancários, caso o Brasil enfrente dificuldades que faça a plataforma corrente entrar colapso.

Da Redação do Popular.net