A vida humana, nisso que é uma complexa trama de fatos, experiências, sentimentos e sensações, cada qual na sua experiência subjetiva vai vivenciando-a de acordo com as condições que lhes são próprias. As angústias, as dores, as perdas, os lutos, os insistentes fracassos, os repetitivos erros, as frustrações, as saudades, as desilusões amorosas.

De alguma forma há um outro que parece ser sempre culpado pelo mal que acontece. É a família que parece se intrometer demais ou não dá a mínima, é o pai e/ou mãe, é o namorado (a), é o marido/esposa, é o amigo, é o emprego/chefe, é a política, enfim, são muitos aos dignificados culpados pela situação infeliz que se vive. Ama-se sem ser correspondido ou mesmo ama-se em silêncio por não conseguir expressar-se. Há os anseios de vida, a estima abalada, o desamparo, as inquietações sobre o que fazer com a vida e na vida, as necessidades de decidir, mas pelo que decidir?... Fala-se uma coisa e o outro entende outra, e isso gera sérios problemas.

É um sentimento ruim que não passa, é o corpo que dói e não se encontra o porquê, é uma vida transitando por diversos médicos porque a cada momento é uma “doença” nova, é o remédio que não cura, é a felicidade que não se tem, e um estado deprimido, a busca constante por uma “saciedade de espírito” através de diversas experiências na vida e uma prática de excessos em que não se elimina um senso de vazio e desalento. E cada um vai tentando organizar sua vida nessa trama complexa de dilemas na busca de seguranças e certezas pouco existentes, pois há mesmo na vida coisas difíceis de entender. Há aquelas que não fazem muito sentido, e há aquelas em que se faz de tudo para lhe dar um sentido como forma de apaziguar o mal-estar, sentido dado que nem sempre tem seus efeitos de um viver melhor. E uma sempre insistente tentativa de encontrar um culpado pela insatisfação.

Interpretando o que diz o psicanalista Jacques Lacan que o “inconsciente é o discurso do Outro”, pode-se concluir que o inconsciente está repleto da fala de outras pessoas, das conversas, dos objetivos, aspirações e fantasias de outras pessoas. Eis então a “matéria prima” fundamental na clínica da psicanálise, o humano nos seus processos inconscientes, no que isso é essa manifestação da experiência vivida cujas relações causais e de sentido escapam a nosso controle, no que são marcas que vão sendo constituídas nos encontros e desencontros de cada qual, naquilo que fica marcado em cada um de nós através dessas experiências com o outro, donde se vai organizando a subjetividade de cada um e definindo quem somos, ou seja, somos aquilo que resultamos desses encontros com o outro.

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A clínica da psicanálise é a clínica que acolhe o humano nos seus processos de sofrimento convidando-o a apresentar-se, via palavra, no que o faz sofrer, na tentativa de dar conta, num processo de elaboração e implicação subjetiva das questões apresentadas como impasses na vida. Na medida em que algo se repete e está fora de autocontrole, invariavelmente há, em suas motivações, determinantes inconscientes, inacessíveis a um processo de pensamento consciente, o que faz com que este que sofre pouco consiga alterar por si só o que lhe causa sofrimento. O analista convida a quem lhe demanda auxílio a apresentar suas verdades, pela palavra, no seu ato de fala, e nas elaborações possíveis provocadas pelas intervenções do analista.

Em São Lourenço o Psicanalista Rafael Freitas atende no Ed. Cedro do Líbano (ao lado do Banco do Brasil), na Av. D. Pedro II, centro da cidade, com consultas agendadas previamente através dos telefones (35) 99874-1452 e (35) 98811-6412.

Psicanalista Rafael Freitas atende em São Lourenço e Lambari / Fotos: Rogério Brasil

As manifestações sintomáticas atuais, tão bem conhecidas pela nomeação “transtorno” – transtornos de ansiedade, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), as depressões, os transtornos alimentares, os quadros hipocondríacos, as fobias, neuroses de angústia (ataques de pânico), as toxicomanias, as crises histéricas, as psicoses – entre outros, que são nomeações que tentam dar conta de toda ordem do sofrimento da subjetividade humana, são expressões de sintomas da experiência subjetiva, formas de sofrer que demandam mais do que apenas medicalização, mas trabalho via palavra, como caminho privilegiado das elaborações necessárias, e assim, mais do que a eliminação dos sintomas e das queixas, proporcionam ao analisante a possibilidade de outra relação com a própria vida, um outro jeito de se posicionar como sujeito, singular, experiência possível de ser verificada na medida em que se vai encontrando com um senso de prazer no viver, de disposição, de criatividade, de realizações, de simplificação dos seus atos na vida.

A clínica da psicanálise é um passe dos sintomas ao desejo, uma transposição de tudo que o que se gasta de investimentos pulsionais no que faz sofrer para um estilo de vida fundado na perspectiva do desejo, cuja consequência é um melhor viver.

Da redação do Popular.net


PSICANALISE É A SOLUÇÃO DE DIVERSOS PROBLEMAS NA AUTO ESTIMA EXPLICA PROFISSIONAL QUE ATUA EM SÃO LOURENÇO


A vida humana, nisso que é uma complexa trama de fatos, experiências, sentimentos e sensações, cada qual na sua experiência subjetiva vai vivenciando-a de acordo com as condições que lhes são próprias. As angústias, as dores, as perdas, os lutos, os insistentes fracassos, os repetitivos erros, as frustrações, as saudades, as desilusões amorosas.

De alguma forma há um outro que parece ser sempre culpado pelo mal que acontece. É a família que parece se intrometer demais ou não dá a mínima, é o pai e/ou mãe, é o namorado (a), é o marido/esposa, é o amigo, é o emprego/chefe, é a política, enfim, são muitos aos dignificados culpados pela situação infeliz que se vive. Ama-se sem ser correspondido ou mesmo ama-se em silêncio por não conseguir expressar-se. Há os anseios de vida, a estima abalada, o desamparo, as inquietações sobre o que fazer com a vida e na vida, as necessidades de decidir, mas pelo que decidir?... Fala-se uma coisa e o outro entende outra, e isso gera sérios problemas.

É um sentimento ruim que não passa, é o corpo que dói e não se encontra o porquê, é uma vida transitando por diversos médicos porque a cada momento é uma “doença” nova, é o remédio que não cura, é a felicidade que não se tem, e um estado deprimido, a busca constante por uma “saciedade de espírito” através de diversas experiências na vida e uma prática de excessos em que não se elimina um senso de vazio e desalento. E cada um vai tentando organizar sua vida nessa trama complexa de dilemas na busca de seguranças e certezas pouco existentes, pois há mesmo na vida coisas difíceis de entender. Há aquelas que não fazem muito sentido, e há aquelas em que se faz de tudo para lhe dar um sentido como forma de apaziguar o mal-estar, sentido dado que nem sempre tem seus efeitos de um viver melhor. E uma sempre insistente tentativa de encontrar um culpado pela insatisfação.

Interpretando o que diz o psicanalista Jacques Lacan que o “inconsciente é o discurso do Outro”, pode-se concluir que o inconsciente está repleto da fala de outras pessoas, das conversas, dos objetivos, aspirações e fantasias de outras pessoas. Eis então a “matéria prima” fundamental na clínica da psicanálise, o humano nos seus processos inconscientes, no que isso é essa manifestação da experiência vivida cujas relações causais e de sentido escapam a nosso controle, no que são marcas que vão sendo constituídas nos encontros e desencontros de cada qual, naquilo que fica marcado em cada um de nós através dessas experiências com o outro, donde se vai organizando a subjetividade de cada um e definindo quem somos, ou seja, somos aquilo que resultamos desses encontros com o outro.

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A clínica da psicanálise é a clínica que acolhe o humano nos seus processos de sofrimento convidando-o a apresentar-se, via palavra, no que o faz sofrer, na tentativa de dar conta, num processo de elaboração e implicação subjetiva das questões apresentadas como impasses na vida. Na medida em que algo se repete e está fora de autocontrole, invariavelmente há, em suas motivações, determinantes inconscientes, inacessíveis a um processo de pensamento consciente, o que faz com que este que sofre pouco consiga alterar por si só o que lhe causa sofrimento. O analista convida a quem lhe demanda auxílio a apresentar suas verdades, pela palavra, no seu ato de fala, e nas elaborações possíveis provocadas pelas intervenções do analista.

Em São Lourenço o Psicanalista Rafael Freitas atende no Ed. Cedro do Líbano (ao lado do Banco do Brasil), na Av. D. Pedro II, centro da cidade, com consultas agendadas previamente através dos telefones (35) 99874-1452 e (35) 98811-6412.

Psicanalista Rafael Freitas atende em São Lourenço e Lambari / Fotos: Rogério Brasil

As manifestações sintomáticas atuais, tão bem conhecidas pela nomeação “transtorno” – transtornos de ansiedade, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), as depressões, os transtornos alimentares, os quadros hipocondríacos, as fobias, neuroses de angústia (ataques de pânico), as toxicomanias, as crises histéricas, as psicoses – entre outros, que são nomeações que tentam dar conta de toda ordem do sofrimento da subjetividade humana, são expressões de sintomas da experiência subjetiva, formas de sofrer que demandam mais do que apenas medicalização, mas trabalho via palavra, como caminho privilegiado das elaborações necessárias, e assim, mais do que a eliminação dos sintomas e das queixas, proporcionam ao analisante a possibilidade de outra relação com a própria vida, um outro jeito de se posicionar como sujeito, singular, experiência possível de ser verificada na medida em que se vai encontrando com um senso de prazer no viver, de disposição, de criatividade, de realizações, de simplificação dos seus atos na vida.

A clínica da psicanálise é um passe dos sintomas ao desejo, uma transposição de tudo que o que se gasta de investimentos pulsionais no que faz sofrer para um estilo de vida fundado na perspectiva do desejo, cuja consequência é um melhor viver.

Da redação do Popular.net