Uma mulher de 67 anos, morreu dentro de uma unidade de saúde básica (UBS) na manhã desta segunda-feira (11/06) e dividiu opiniões da população quanto a qualidade do atendimento nos denominados "Postos de Saúde" da cidade, que muitas vezes são a única maneira encontrada por pessoas de baixa renda para cuidar da saúde na cidade de São Lourenço-MG.

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O caso aconteceu na UBS do bairro Nsa. Sra. de Lourdes onde a idosa sofreu um infarto fulminante e caiu na recepção do posto. À partir disso uma foto publicada na rede social Facebook denunciava negligência no atendimento da unidade.

A Reportagem do Popular.net procurou a direção da UBS do bairro Nsa. Senhora de Lourdes em busca de esclarecimentos sobre o caso e apurar a denúncia de negligência no atendimento a idosa, que segundo comentários nas redes sociais teria sido negado por um funcionário levando a senhora a óbito.

Segundo a direção da UBS, não houve negligência no atendimento a idosa, que perdeu um filho de 36 anos no último sábado. Ele sofria de paralisia cerebral e atrofia muscular desde seu nascimento e era cuidado pela mãe. Acredita-se que o infarto tenha sido causado pelo sofrimento da perda do filho, já que segundo a diretoria da UBS a mulher sofria de hipertensão.

Em continuidade, segundo funcionários, a mulher não teria adentrado o posto para medir a pressão e sim para marcar uma consulta, mas poucos minutos após sua entrada no local, ao conversar com uma agente de saúde sobre o falecimento do filho, sentiu-se mau e caiu, sofrendo o infarto. Socorristas do SAMU foram imediatamente acionados pelos funcionários e compareceram na UBS, constatando que a idosa já se encontrava em óbito.

Questionados sobre a eficiência da UBS no atendimento da comunidade, a diretoria esclareceu que a secretaria de saúde municipal tem fornecido todos recursos básicos para o funcionamento da mesma, que como o próprio nome já diz, trata-se de uma unidade de atendimento básico, não podendo oferecer mais recursos a população por conta disso, mesmo estando no bairro com maior população na cidade de São Lourenço, que chega a ser maior que áreas centrais de municípios vizinhos e por questões burocráticas ou por falta de afinco do governo municipal não possui se quer uma sala de emergência, ficando todo esse tipo de demanda para o pronto atendimento do Hospital São Lourenço, que fica a cerca de 2 Km do local.

O caso da postagem no Facebook denunciando o óbito da idosa, feito uma moradora do bairro, embora um tanto afobado e sensacionalista não deve ser considerado como irresponsável ou criminoso, mas sim como um reflexo da incredulidade e da insatisfação da população de São Lourenço que presencia a cada dia a luta de quem precisa utilizar a saúde pública do município.

Por mais que agentes de saúde, médicos e enfermeiros que em sua grande maioria trabalham com muito amor e dedicação a profissão, alguns recursos que poderiam somar e muito no atendimento das unidades básicas de saúde são simplesmente limitados por conta da legislação ou burocracia.

Na cidade turística campeã dos eventos cotidianos, sobra inteligência, requerimento, mudanças de leis e verba para outros setores como turismo e cultura, priorizando visitantes que aqui procuram tranquilidade, enquanto pessoas da comunidade morrem por falta de estrutura e de projetos que possam vir a beneficiar a saúde, mesmo o caso de hoje se tratando de uma fatalidade, que talvez poderia ter sido evitada se as UBS estivessem melhor amparadas pelo poder público, com salas de emergências equipadas e médicos de plantão.

Sonho que parece impossível para um município que inaugurou um UPA (Unidade de Pronto Atendimento) a cerca de 2 anos, que se tornou um verdadeiro "elefante branco", sem equipamentos, sem médicos e sem previsões, já que o governo municipal joga a culpa da falta de recursos para o funcionamento no governo federal e vice-versa e quando questionados sobre o porque de não direcionar recursos de outras pastas para a saúde, a resposta é sempre a mesma: O Governo não mandou recursos.

Mas a população tem muitos motivos acreditar na mudança e numa saúde de mais qualidade em âmbito municipal, pois neste mês acontecerão dois eventos musicais com estrutura de festival, que já tiveram verbas aprovadas para sua realização com o apoio incondicional do Governo do Estado e Municipal e se o cidadão tiver boa saúde poderá participar alegremente de todos eles, mas tem que curtir boa música, nada de Funk, Pagode e Forró.

Da Redação do Popular.net

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IDOSA MORRE EM UBS NA CIDADE DE SÃO LOURENÇO E GERA REVOLTA NAS REDES SOCIAIS


Uma mulher de 67 anos, morreu dentro de uma unidade de saúde básica (UBS) na manhã desta segunda-feira (11/06) e dividiu opiniões da população quanto a qualidade do atendimento nos denominados "Postos de Saúde" da cidade, que muitas vezes são a única maneira encontrada por pessoas de baixa renda para cuidar da saúde na cidade de São Lourenço-MG.

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O caso aconteceu na UBS do bairro Nsa. Sra. de Lourdes onde a idosa sofreu um infarto fulminante e caiu na recepção do posto. À partir disso uma foto publicada na rede social Facebook denunciava negligência no atendimento da unidade.

A Reportagem do Popular.net procurou a direção da UBS do bairro Nsa. Senhora de Lourdes em busca de esclarecimentos sobre o caso e apurar a denúncia de negligência no atendimento a idosa, que segundo comentários nas redes sociais teria sido negado por um funcionário levando a senhora a óbito.

Segundo a direção da UBS, não houve negligência no atendimento a idosa, que perdeu um filho de 36 anos no último sábado. Ele sofria de paralisia cerebral e atrofia muscular desde seu nascimento e era cuidado pela mãe. Acredita-se que o infarto tenha sido causado pelo sofrimento da perda do filho, já que segundo a diretoria da UBS a mulher sofria de hipertensão.

Em continuidade, segundo funcionários, a mulher não teria adentrado o posto para medir a pressão e sim para marcar uma consulta, mas poucos minutos após sua entrada no local, ao conversar com uma agente de saúde sobre o falecimento do filho, sentiu-se mau e caiu, sofrendo o infarto. Socorristas do SAMU foram imediatamente acionados pelos funcionários e compareceram na UBS, constatando que a idosa já se encontrava em óbito.

Questionados sobre a eficiência da UBS no atendimento da comunidade, a diretoria esclareceu que a secretaria de saúde municipal tem fornecido todos recursos básicos para o funcionamento da mesma, que como o próprio nome já diz, trata-se de uma unidade de atendimento básico, não podendo oferecer mais recursos a população por conta disso, mesmo estando no bairro com maior população na cidade de São Lourenço, que chega a ser maior que áreas centrais de municípios vizinhos e por questões burocráticas ou por falta de afinco do governo municipal não possui se quer uma sala de emergência, ficando todo esse tipo de demanda para o pronto atendimento do Hospital São Lourenço, que fica a cerca de 2 Km do local.

O caso da postagem no Facebook denunciando o óbito da idosa, feito uma moradora do bairro, embora um tanto afobado e sensacionalista não deve ser considerado como irresponsável ou criminoso, mas sim como um reflexo da incredulidade e da insatisfação da população de São Lourenço que presencia a cada dia a luta de quem precisa utilizar a saúde pública do município.

Por mais que agentes de saúde, médicos e enfermeiros que em sua grande maioria trabalham com muito amor e dedicação a profissão, alguns recursos que poderiam somar e muito no atendimento das unidades básicas de saúde são simplesmente limitados por conta da legislação ou burocracia.

Na cidade turística campeã dos eventos cotidianos, sobra inteligência, requerimento, mudanças de leis e verba para outros setores como turismo e cultura, priorizando visitantes que aqui procuram tranquilidade, enquanto pessoas da comunidade morrem por falta de estrutura e de projetos que possam vir a beneficiar a saúde, mesmo o caso de hoje se tratando de uma fatalidade, que talvez poderia ter sido evitada se as UBS estivessem melhor amparadas pelo poder público, com salas de emergências equipadas e médicos de plantão.

Sonho que parece impossível para um município que inaugurou um UPA (Unidade de Pronto Atendimento) a cerca de 2 anos, que se tornou um verdadeiro "elefante branco", sem equipamentos, sem médicos e sem previsões, já que o governo municipal joga a culpa da falta de recursos para o funcionamento no governo federal e vice-versa e quando questionados sobre o porque de não direcionar recursos de outras pastas para a saúde, a resposta é sempre a mesma: O Governo não mandou recursos.

Mas a população tem muitos motivos acreditar na mudança e numa saúde de mais qualidade em âmbito municipal, pois neste mês acontecerão dois eventos musicais com estrutura de festival, que já tiveram verbas aprovadas para sua realização com o apoio incondicional do Governo do Estado e Municipal e se o cidadão tiver boa saúde poderá participar alegremente de todos eles, mas tem que curtir boa música, nada de Funk, Pagode e Forró.

Da Redação do Popular.net

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