Conhecida por muitos como "uma pequena cidade grande" o município de São Lourenço, embora pequeno na extensão territorial apresenta alguns problemas típicos de grandes capitais, como por exemplo o trânsito.

Com a facilidade dos financiamentos nos dias de hoje, o número de veículos por habitante subiu exorbitadamente durante os últimos anos. Mesmo sem haverem dados oficias sobre isso as dificuldades enfrentadas no dia a dia do trânsito da estância hidromineral tem levado os motoristas a beira de um ataque de nervos.

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Mesmo com todo esforço do órgão municipal responsável pela organização no trânsito o SL Trans, as ruas da cidade se transformaram em uma verdadeira peleja, onde nem sempre prevalece o mais forte e sim o mais experto. Mas esta peleja esquenta mesmo é quando os turistas lotam a cidade em feriados e temporadas, onde o já famigerado e quase caótico transito que nestas linhas terá suas ruas retratadas como veias, iguais as do corpo humano, sendo os ônibus de excursões turísticas o colesterol que quase tem infartado alguns motoristas, já que eles obstruem cerca de 40% da via e afunilam o trânsito, causando congestionamentos e atrasos na vida de quem não está fazendo turismo, ou seja: o morador. As ruas Saturnino da Veiga e Getúlio Vargas tem trechos que constantemente ficam congestionados por conta dos coletivos.

Ônibus de turismo afunilam trânsito na Getúlio Vargas e Na Estação / Fotos: Redes Sociais

Ao contrário de outras estâncias turísticas, São Lourenço ainda não percebeu que pode recolher taxas e desafogar a vida dos moradores da cidade criando um espaço específicos para estes coletivos, gerando empregos e arrecadando, mas isso é apenas uma pequena fração dos problemas.

Certamente a maior dificuldade de quem possui um carro em São Lourenço é arrumar algum local pra estacionar, não por conta da cidade, mas como citamos acima, por conta do aumento no número de veículos o que consequentemente diminui o número de vagas. Nos últimos 5 anos o crescimento de veículos parece não ter sido levado em consideração no planejamento de quem liberou a exorbitante e desnecessária quantidade de vagas reservadas no centro da cidade, leia -se "Carga e Descarga" e "Embarque e Desembarque", livre é claro as vagas de deficientes e idosos que realmente tem necessidades especiais no trânsito. Pra se ter uma ideia da esperteza de alguns, uma faixa amarela que delineia uma vaga, foi pintada na pavimentação da rua Antônio Junqueira de Souza próximo ao semáforo, sabe-se lá por quem e por que.

Ocorre que muita gente parece estar levando vantagem com estas vagas, deixando quem não pode usufruí-las indignado, pois muitas delas passam grande parte do dia vazias, ocupando espaço que serviriam para qualquer cidadão de bem, que paga impostos caros para rodar com seu veículo e não encontram vagas. Em alguns casos é fácil perceber que o uma placa de transito, principalmente "Embarque e Desembarque" ou "Carga e Descarga" serve mais para deixar a frente de um comércio ou prédio comercial vazias e com a visão das fachadas liberadas do que cumprir alguma exigência de trânsito.

Loja garante com carrinhos vaga de caminhão mesmo com rua vazia / Fotos: Rogério Brasil
Mesmo com "carga e descarga" vazia, comerciante coloca caixotes na rua / Foto: Rogério Brasil
Exemplo disso ocorre na esquina da Av. D. Pedro II com a Av. Getúlio Vargas, onde um prédio tem as duas entradas de uma galeria comercial livres, e numa delas existe uma vaga de embarque e desembarque, porem não é possível desembarcar ninguém pois no local existem dois bancos de ferro. Alem disso, a poda de uma árvore e produtos de artesanato e uma motocicleta que sempre se encontra no local acabam ocupando mais uma vaga, ou seja: duas vagas que ninguém pode estacionar. Só neste prédio, que possui garagem, as ruas perdem 4 vagas, duas na D. Pedro e duas na Getúlio Vargas.  Caso similar acontece próximo ao teleférico onde placas reservadas se estendem por quase todo o quarteirão do início da Av. D. Pedro II, preservando imóveis comerciais de qualquer poluição visual causada por algum veículo.

Vaga de embarque e Desembarque: A pessoa desembarca nos bancos / Fotos: Rogério Brasil
Fora todas estas problemáticas legalizadas de maneira que não sabemos como, o motorista que pretende estacionar em São Lourenço ainda tem que tolerar motocicletas estacionadas bem no meio de uma vaga em que cabe um carro, ou seja, uma moto que cabe em qualquer lugar acaba ocupando a vaga de um carro, mesmo tendo dezenas de vagas reservadas apenas para motociclistas em diversos pontos do centro da cidade.

Além das motos, me desculpem o termo, o motorista ainda é obrigado a conviver com a ousadia e criatividade de alguns comerciantes, que simplesmente colocam caixotes, cones e até mesmo carrinhos de compras para "segurar vagas" em frente as suas lojas, um ato que parece inteligente, porém se trata de impensado, visto que por muitas vezes o consumidor procura outro comercio por conta de não conseguir para em frente a estas lojas, ou seja, o ato gera prejuízo, afinal o cliente em primeiro lugar e não o caminhão de entregas ou o veículo do proprietário.

Comerciante arboriza via pública para segurar vaga / Fotos: Rogério Brasil
Cadeira na via pública garante vaga em frente a comércio / Fotos: Rogério Brasil
Finalmente o motorista encontra uma vaga pra estacionar e acabou o stress certo? Errado! Quando se encontra alguma vaga livre para estacionar, o motorista ainda tem que colocar a mão no bolso, ou melhor, colocam a mão no bolso do motorista, que já paga cara para poder rodar legalmente com seu veículo com IPVA, Seguro e Taxa, que na maioria dos carros gira em média em R$800. 

Pra ficar duas horas horas estacionado em São Lourenço é necessário desembolsar R$3 por um bilhete da Faixa Azul, que é por uma boa causa, pois ajuda jovens a garantirem o primeiro emprego, livrando os mesmos da ociosidade e auxiliando na educação e na formação de um novo cidadão, porém o que tem encabulado os motorista é somente o preço. Por exemplo: um motorista que precisa estacionar na Faixa Azul por 4 horas por tem que comprar dois bilhetes (2 horas de manhã e 2 a tarde) vai morrer em R$6. Se ele estacionar na faixa por 25 dias nestas condições, pagará R$150 por mês. Em 1 ano estacionando na Faixa Azul, que está presente em quase todas as ruas do centro da cidade, o motorista já terá pago a bagatela de R$1.800 ou seja: A Faixa Azul sai mais caro para o motorista do que o licenciamento do veículo, embora a causa seja nobre. Talvez analisar as possibilidades de um bilhete único ou um bilhete de meia hora por R$1 levaria solidariedade além das paredes da instituição.

Tudo isso tem ajudado a cada dia a instauração do caos no transito da estância hidromineral, onde motoristas desesperados também estão passando a desrespeitar essas vagas, principalmente as de "Carga e Descarga", onde o motorista de um caminhão chega para descarregar e encontra um carro estacionado, gerando discussões, intrigas e principalmente multas. Quem for pego desobedecendo a sinalização de transito é multado sem dó pela autoridades, que fazem o certo ou seja: fiscalizam e executam em prol da ordem, o que mesmo assim não tem resolvido o problema.

Em conversa com o SL Trans sobre todos os problemas citados nesta matéria, a reportagem do Popular.net foi informada que um novo mapeamento e novas mudanças do trânsito de São Lourenço estão por vir e quanto as vagas, um novo levantamento estará apurando a necessidade de cada uma delas e principalmente como cada uma delas foi ou não solicitada, um trabalho minucioso que leva tempo e depende da localização de registros e documentações que podem ou não existir nos arquivos municipais. Então, aguardemos.

Da Redação do Popular.net 


TRÂNSITO DE SÃO LOURENÇO: PROBLEMAS DE UMA PEQUENA CIDADE GRANDE


Conhecida por muitos como "uma pequena cidade grande" o município de São Lourenço, embora pequeno na extensão territorial apresenta alguns problemas típicos de grandes capitais, como por exemplo o trânsito.

Com a facilidade dos financiamentos nos dias de hoje, o número de veículos por habitante subiu exorbitadamente durante os últimos anos. Mesmo sem haverem dados oficias sobre isso as dificuldades enfrentadas no dia a dia do trânsito da estância hidromineral tem levado os motoristas a beira de um ataque de nervos.

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Mesmo com todo esforço do órgão municipal responsável pela organização no trânsito o SL Trans, as ruas da cidade se transformaram em uma verdadeira peleja, onde nem sempre prevalece o mais forte e sim o mais experto. Mas esta peleja esquenta mesmo é quando os turistas lotam a cidade em feriados e temporadas, onde o já famigerado e quase caótico transito que nestas linhas terá suas ruas retratadas como veias, iguais as do corpo humano, sendo os ônibus de excursões turísticas o colesterol que quase tem infartado alguns motoristas, já que eles obstruem cerca de 40% da via e afunilam o trânsito, causando congestionamentos e atrasos na vida de quem não está fazendo turismo, ou seja: o morador. As ruas Saturnino da Veiga e Getúlio Vargas tem trechos que constantemente ficam congestionados por conta dos coletivos.

Ônibus de turismo afunilam trânsito na Getúlio Vargas e Na Estação / Fotos: Redes Sociais

Ao contrário de outras estâncias turísticas, São Lourenço ainda não percebeu que pode recolher taxas e desafogar a vida dos moradores da cidade criando um espaço específicos para estes coletivos, gerando empregos e arrecadando, mas isso é apenas uma pequena fração dos problemas.

Certamente a maior dificuldade de quem possui um carro em São Lourenço é arrumar algum local pra estacionar, não por conta da cidade, mas como citamos acima, por conta do aumento no número de veículos o que consequentemente diminui o número de vagas. Nos últimos 5 anos o crescimento de veículos parece não ter sido levado em consideração no planejamento de quem liberou a exorbitante e desnecessária quantidade de vagas reservadas no centro da cidade, leia -se "Carga e Descarga" e "Embarque e Desembarque", livre é claro as vagas de deficientes e idosos que realmente tem necessidades especiais no trânsito. Pra se ter uma ideia da esperteza de alguns, uma faixa amarela que delineia uma vaga, foi pintada na pavimentação da rua Antônio Junqueira de Souza próximo ao semáforo, sabe-se lá por quem e por que.

Ocorre que muita gente parece estar levando vantagem com estas vagas, deixando quem não pode usufruí-las indignado, pois muitas delas passam grande parte do dia vazias, ocupando espaço que serviriam para qualquer cidadão de bem, que paga impostos caros para rodar com seu veículo e não encontram vagas. Em alguns casos é fácil perceber que o uma placa de transito, principalmente "Embarque e Desembarque" ou "Carga e Descarga" serve mais para deixar a frente de um comércio ou prédio comercial vazias e com a visão das fachadas liberadas do que cumprir alguma exigência de trânsito.

Loja garante com carrinhos vaga de caminhão mesmo com rua vazia / Fotos: Rogério Brasil
Mesmo com "carga e descarga" vazia, comerciante coloca caixotes na rua / Foto: Rogério Brasil
Exemplo disso ocorre na esquina da Av. D. Pedro II com a Av. Getúlio Vargas, onde um prédio tem as duas entradas de uma galeria comercial livres, e numa delas existe uma vaga de embarque e desembarque, porem não é possível desembarcar ninguém pois no local existem dois bancos de ferro. Alem disso, a poda de uma árvore e produtos de artesanato e uma motocicleta que sempre se encontra no local acabam ocupando mais uma vaga, ou seja: duas vagas que ninguém pode estacionar. Só neste prédio, que possui garagem, as ruas perdem 4 vagas, duas na D. Pedro e duas na Getúlio Vargas.  Caso similar acontece próximo ao teleférico onde placas reservadas se estendem por quase todo o quarteirão do início da Av. D. Pedro II, preservando imóveis comerciais de qualquer poluição visual causada por algum veículo.

Vaga de embarque e Desembarque: A pessoa desembarca nos bancos / Fotos: Rogério Brasil
Fora todas estas problemáticas legalizadas de maneira que não sabemos como, o motorista que pretende estacionar em São Lourenço ainda tem que tolerar motocicletas estacionadas bem no meio de uma vaga em que cabe um carro, ou seja, uma moto que cabe em qualquer lugar acaba ocupando a vaga de um carro, mesmo tendo dezenas de vagas reservadas apenas para motociclistas em diversos pontos do centro da cidade.

Além das motos, me desculpem o termo, o motorista ainda é obrigado a conviver com a ousadia e criatividade de alguns comerciantes, que simplesmente colocam caixotes, cones e até mesmo carrinhos de compras para "segurar vagas" em frente as suas lojas, um ato que parece inteligente, porém se trata de impensado, visto que por muitas vezes o consumidor procura outro comercio por conta de não conseguir para em frente a estas lojas, ou seja, o ato gera prejuízo, afinal o cliente em primeiro lugar e não o caminhão de entregas ou o veículo do proprietário.

Comerciante arboriza via pública para segurar vaga / Fotos: Rogério Brasil
Cadeira na via pública garante vaga em frente a comércio / Fotos: Rogério Brasil
Finalmente o motorista encontra uma vaga pra estacionar e acabou o stress certo? Errado! Quando se encontra alguma vaga livre para estacionar, o motorista ainda tem que colocar a mão no bolso, ou melhor, colocam a mão no bolso do motorista, que já paga cara para poder rodar legalmente com seu veículo com IPVA, Seguro e Taxa, que na maioria dos carros gira em média em R$800. 

Pra ficar duas horas horas estacionado em São Lourenço é necessário desembolsar R$3 por um bilhete da Faixa Azul, que é por uma boa causa, pois ajuda jovens a garantirem o primeiro emprego, livrando os mesmos da ociosidade e auxiliando na educação e na formação de um novo cidadão, porém o que tem encabulado os motorista é somente o preço. Por exemplo: um motorista que precisa estacionar na Faixa Azul por 4 horas por tem que comprar dois bilhetes (2 horas de manhã e 2 a tarde) vai morrer em R$6. Se ele estacionar na faixa por 25 dias nestas condições, pagará R$150 por mês. Em 1 ano estacionando na Faixa Azul, que está presente em quase todas as ruas do centro da cidade, o motorista já terá pago a bagatela de R$1.800 ou seja: A Faixa Azul sai mais caro para o motorista do que o licenciamento do veículo, embora a causa seja nobre. Talvez analisar as possibilidades de um bilhete único ou um bilhete de meia hora por R$1 levaria solidariedade além das paredes da instituição.

Tudo isso tem ajudado a cada dia a instauração do caos no transito da estância hidromineral, onde motoristas desesperados também estão passando a desrespeitar essas vagas, principalmente as de "Carga e Descarga", onde o motorista de um caminhão chega para descarregar e encontra um carro estacionado, gerando discussões, intrigas e principalmente multas. Quem for pego desobedecendo a sinalização de transito é multado sem dó pela autoridades, que fazem o certo ou seja: fiscalizam e executam em prol da ordem, o que mesmo assim não tem resolvido o problema.

Em conversa com o SL Trans sobre todos os problemas citados nesta matéria, a reportagem do Popular.net foi informada que um novo mapeamento e novas mudanças do trânsito de São Lourenço estão por vir e quanto as vagas, um novo levantamento estará apurando a necessidade de cada uma delas e principalmente como cada uma delas foi ou não solicitada, um trabalho minucioso que leva tempo e depende da localização de registros e documentações que podem ou não existir nos arquivos municipais. Então, aguardemos.

Da Redação do Popular.net