Centenas de pessoas foram à Câmara Municipal de São Lourenço na noite desta segunda-feira acompanhar a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que dá início à investigação de irregularidades na contratação emergencial das empresas de limpeza urbana Carri Carvalho e Ribeiro Transporte Ltda e Plural Serviços Técnicos Ltda pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), autarquia municipal.

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Em 20 de março, a Prefeitura de São Lourenço, comandada por Célia Cavalcanti (PR), rompeu com a então prestadora do serviço, Conserbrás Ltda, vencedora da concorrência pública 321/2015. A justificativa foi de que a coleta de lixo não era realizada de forma regular, como previsto no edital, e que houve falhas na contratação. Uma semana depois, a Carri e a Plural, hoje denominada Lucem Soluções Corporativas Ltda, foram chamadas em caráter de urgência. “A CPI foca em um momento anterior às licitações apontadas como fraudulentas. Nosso objetivo é complementar a investigação do Ministério Público e levantar outros dados e informações”, explicou o presidente da Casa Legislativa, Agilsander Rodrigues da Silva (PSD).

Clima esquentou entre o vereador Dr. Abel e um Ex-Vereador da oposição / Fotos: Rogério Brasil

Uma segunda Comissão Parlamentar de Inquérito foi aberta durante a sessão para averiguar supostas irregularidades na contratação do Escritório Ribeiro e Silva Advogados pela Prefeitura de São Lourenço. A empresa já é alvo de investigação do Ministério Público. De acordo com o requerimento que pede a abertura da CPI, o marido de Célia Cavalcanti e ex-prefeito de São Lourenço, Natalício Tenório Cavalcanti Freitas Lima, é cliente pessoal de um dos sócios da empresa, o qual mantém vínculo com o Poder Executivo.

Também foi aprovado pelos vereadores um pedido para instaurar uma Comissão Processante (CP), que apura o suposto cometimento de infrações político-administrativas previstas no Decreto Lei 201/67. A solicitação foi feita pela enfermeira e moradora de São Lourenço Rosana Aparecida Lopes. “Diante dos fatos que estão ocorrendo em nossa cidade, eu quero que a verdade venha à tona, já que as pessoas humildes são as mais prejudicadas”, afirmou.

Enfermeira Rosana Aparecida Lopes (centro) fez a solicitação / Foto: Rogério Brasil
O prazo para a conclusão das investigações das CPIs é de quatro meses, prorrogáveis pelo mesmo período. As comissões são compostas por cinco membros titulares, obedecendo-se o princípio da proporcionalidade partidária.

Investigações do Ministério Público

Na terça-feira da semana passada (07.11), cinco servidores do SAAE de São Lourenço foram presos em uma operação do Ministério Público de Minas Gerais. Além disso, sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Militar e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, Gaeco.

De acordo com o Ministério Público, as investigações apontam que a diretoria do SAAE estava vinculada às empresas participantes das licitações e que houve manipulação das propostas de preços apresentadas. Somente no primeiro semestre de 2017, mais de R$ 760 mil teriam sido executados em três contratos firmados.

Da Redação do Popular.net / Com informações da CMSL

CÂMARA DE SÃO LOURENÇO ABRE 'CPI' PARA INVESTIGAR FRAUDES EM CONTRATAÇÕES DO SAAE


Centenas de pessoas foram à Câmara Municipal de São Lourenço na noite desta segunda-feira acompanhar a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que dá início à investigação de irregularidades na contratação emergencial das empresas de limpeza urbana Carri Carvalho e Ribeiro Transporte Ltda e Plural Serviços Técnicos Ltda pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), autarquia municipal.

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Em 20 de março, a Prefeitura de São Lourenço, comandada por Célia Cavalcanti (PR), rompeu com a então prestadora do serviço, Conserbrás Ltda, vencedora da concorrência pública 321/2015. A justificativa foi de que a coleta de lixo não era realizada de forma regular, como previsto no edital, e que houve falhas na contratação. Uma semana depois, a Carri e a Plural, hoje denominada Lucem Soluções Corporativas Ltda, foram chamadas em caráter de urgência. “A CPI foca em um momento anterior às licitações apontadas como fraudulentas. Nosso objetivo é complementar a investigação do Ministério Público e levantar outros dados e informações”, explicou o presidente da Casa Legislativa, Agilsander Rodrigues da Silva (PSD).

Clima esquentou entre o vereador Dr. Abel e um Ex-Vereador da oposição / Fotos: Rogério Brasil

Uma segunda Comissão Parlamentar de Inquérito foi aberta durante a sessão para averiguar supostas irregularidades na contratação do Escritório Ribeiro e Silva Advogados pela Prefeitura de São Lourenço. A empresa já é alvo de investigação do Ministério Público. De acordo com o requerimento que pede a abertura da CPI, o marido de Célia Cavalcanti e ex-prefeito de São Lourenço, Natalício Tenório Cavalcanti Freitas Lima, é cliente pessoal de um dos sócios da empresa, o qual mantém vínculo com o Poder Executivo.

Também foi aprovado pelos vereadores um pedido para instaurar uma Comissão Processante (CP), que apura o suposto cometimento de infrações político-administrativas previstas no Decreto Lei 201/67. A solicitação foi feita pela enfermeira e moradora de São Lourenço Rosana Aparecida Lopes. “Diante dos fatos que estão ocorrendo em nossa cidade, eu quero que a verdade venha à tona, já que as pessoas humildes são as mais prejudicadas”, afirmou.

Enfermeira Rosana Aparecida Lopes (centro) fez a solicitação / Foto: Rogério Brasil
O prazo para a conclusão das investigações das CPIs é de quatro meses, prorrogáveis pelo mesmo período. As comissões são compostas por cinco membros titulares, obedecendo-se o princípio da proporcionalidade partidária.

Investigações do Ministério Público

Na terça-feira da semana passada (07.11), cinco servidores do SAAE de São Lourenço foram presos em uma operação do Ministério Público de Minas Gerais. Além disso, sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Militar e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, Gaeco.

De acordo com o Ministério Público, as investigações apontam que a diretoria do SAAE estava vinculada às empresas participantes das licitações e que houve manipulação das propostas de preços apresentadas. Somente no primeiro semestre de 2017, mais de R$ 760 mil teriam sido executados em três contratos firmados.

Da Redação do Popular.net / Com informações da CMSL