A cidade de São Lourenço recebeu nesta sexta-feira (28/04) grupos de diversos sindicatos de trabalhadores para uma grande manifestação marcada para as 15:00hs na Praça João Lage (Praça Brasil) onde o protesto se concentrou até as 17:00hs, quando uma grande passeata tomou conta das ruas. Segundo os organizadores, eram cerca de 400 pessoas protestando contra a ações do governo.

Porém, antes da concentração na praça, um grupo de manifestantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores), munidos de microfones e bandeiras tentou adentrar o prédio da Previdência Social na praça da Federal mas foram barrados pelos seguranças, o que gerou um princípio de tumulto e de insegurança no local, já que os manifestantes alegaram truculência dos seguranças.

Clima chegou a ficar tenso no prédio da Previdência ma s manifestantes dispersaram / Fotos: Rogério Brasil

Já segundo os seguranças da Previdência Social, os manifestantes estavam exaltados e muito deles apresentavam hálito e comportamento etílico, o que certamente poderia gerar desordem no interior da instituição e para preservar a integridade do local e de quem estava dentro, a entrada dos manifestantes não foi permitida. A Polícia Militar foi acionada e em questão de segundos, as viaturas da Polícia Militar, juntamente com equipes do SL Trans, interditaram a rua e desviaram o trânsito. Temendo uma ação ostensiva dos manifestantes, uma equipe de choque, munidas de escudos e cassetetes ficou a postos, observando o protesto, mas após uma negociação entre lideres sindicais e PM os manifestantes decidiram sair da porta do prédio e se dirigiram em passeata até a praça João Lage, onde se juntaram aos demais grupos sindicais.

Por volta da 17:00hs, começaram os discursos de protesto contra a reforma da previdência e contra o Presidente em exercício Michel Temer. Munidos de cartazes e com o já emblemático grito de "Fora Temer, a manifestação seguiu de forma pacífica pelas ruas do centro da cidade.

Cartazes criticavam reforma da previdência e trabalhista / Fotos: Rogério Brasil

Ao contrário de São Lourenço, onde ônibus circularam normalmente, assim como o comércio também, diversas capitais brasileiras amanheceram com falta de transporte público em virtude da greve geral convocada para todo o país contra as reformas trabalhista e da Previdência. Em algumas cidades, houve manifestações, e, em alguns casos, intervenção da Polícia Militar. Movimentos sociais, sindicatos e partidos de oposição afirmam que os projetos de reformas retiram direitos dos trabalhadores ao alterar pontos da CLT (Consolidação das Lei do Trabalho) e endurecer as regras para conseguir a aposentadoria.

O ministro da Justiça, Osmar Serraglio, criticou as paralisações feitas em todo o país desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira (28/04). "Pode até haver quem tenha aderido. Mas o que quero dizer é que não teve a expressão que se anunciava. Numa greve geral, as consequências e a visibilidade certamente são outras, não a que nos percebemos. Essas paralisações são muito pontuais", afirmou o ministro.

Em Belo Horizonte, a paralisação do transporte foi parcial. Em São Paulo, houve conflito entre manifestantes e polícia na região da avenida São João, zona central da cidade e no Rio de Janeiro, ônibus foram incendiados no início da noite.

Da Redação do Popular.net

MANIFESTAÇÃO TEVE PRINCÍPIO DE TUMULTO NO PRÉDIO DA PREVIDÊNCIA E PASSEATA NAS RUAS DE SÃO LOURENÇO



A cidade de São Lourenço recebeu nesta sexta-feira (28/04) grupos de diversos sindicatos de trabalhadores para uma grande manifestação marcada para as 15:00hs na Praça João Lage (Praça Brasil) onde o protesto se concentrou até as 17:00hs, quando uma grande passeata tomou conta das ruas. Segundo os organizadores, eram cerca de 400 pessoas protestando contra a ações do governo.

Porém, antes da concentração na praça, um grupo de manifestantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores), munidos de microfones e bandeiras tentou adentrar o prédio da Previdência Social na praça da Federal mas foram barrados pelos seguranças, o que gerou um princípio de tumulto e de insegurança no local, já que os manifestantes alegaram truculência dos seguranças.

Clima chegou a ficar tenso no prédio da Previdência ma s manifestantes dispersaram / Fotos: Rogério Brasil

Já segundo os seguranças da Previdência Social, os manifestantes estavam exaltados e muito deles apresentavam hálito e comportamento etílico, o que certamente poderia gerar desordem no interior da instituição e para preservar a integridade do local e de quem estava dentro, a entrada dos manifestantes não foi permitida. A Polícia Militar foi acionada e em questão de segundos, as viaturas da Polícia Militar, juntamente com equipes do SL Trans, interditaram a rua e desviaram o trânsito. Temendo uma ação ostensiva dos manifestantes, uma equipe de choque, munidas de escudos e cassetetes ficou a postos, observando o protesto, mas após uma negociação entre lideres sindicais e PM os manifestantes decidiram sair da porta do prédio e se dirigiram em passeata até a praça João Lage, onde se juntaram aos demais grupos sindicais.

Por volta da 17:00hs, começaram os discursos de protesto contra a reforma da previdência e contra o Presidente em exercício Michel Temer. Munidos de cartazes e com o já emblemático grito de "Fora Temer, a manifestação seguiu de forma pacífica pelas ruas do centro da cidade.

Cartazes criticavam reforma da previdência e trabalhista / Fotos: Rogério Brasil

Ao contrário de São Lourenço, onde ônibus circularam normalmente, assim como o comércio também, diversas capitais brasileiras amanheceram com falta de transporte público em virtude da greve geral convocada para todo o país contra as reformas trabalhista e da Previdência. Em algumas cidades, houve manifestações, e, em alguns casos, intervenção da Polícia Militar. Movimentos sociais, sindicatos e partidos de oposição afirmam que os projetos de reformas retiram direitos dos trabalhadores ao alterar pontos da CLT (Consolidação das Lei do Trabalho) e endurecer as regras para conseguir a aposentadoria.

O ministro da Justiça, Osmar Serraglio, criticou as paralisações feitas em todo o país desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira (28/04). "Pode até haver quem tenha aderido. Mas o que quero dizer é que não teve a expressão que se anunciava. Numa greve geral, as consequências e a visibilidade certamente são outras, não a que nos percebemos. Essas paralisações são muito pontuais", afirmou o ministro.

Em Belo Horizonte, a paralisação do transporte foi parcial. Em São Paulo, houve conflito entre manifestantes e polícia na região da avenida São João, zona central da cidade e no Rio de Janeiro, ônibus foram incendiados no início da noite.

Da Redação do Popular.net