Estudantes e funcionários de instituições de ensino lotaram o Plenário. Projeto de doação de terreno para a construção da Escola Estadual de Ensino Médio também foi votado. Com cartazes e faixas, cerca de 200 pessoas lotaram o Plenário da Câmara Municipal de São Lourenço nesta segunda-feira. 

Moção de repúdio a PEC287 lotou Câmara de São Lourenço / Fotos: CMSL
O motivo da grande participação popular na sétima sessão ordinária do ano foi a votação de uma Moção de Repúdio à Reforma da Previdência do Governo Michel Temer. O documento, de autoria de Waldinei Alves Ferreira (PV), com o apoio de todos os vereadores, foi aprovado por unanimidade. A Proposta de Emenda Constitucional apresentada pelo presidente à Câmara dos Deputados estabelece a idade mínima de 65 anos para se aposentar, tanto para homens quanto para mulheres. 

Para receber o valor integral, seria preciso contribuir por 49 anos. De acordo com Waldinei, a PEC 287 só prejudica o trabalhador brasileiro. “É uma falta de respeito com a população, pois se essa reforma for aprovada, muitos nem chegarão a se aposentar. Temos que lutar para que isso não aconteça”, afirmou. “A gente vai fazer essa moção chegar à Brasília, pois todos devem saber que a cidade de São Lourenço está mobilizada”, reiterou o presidente da Casa Legislativa, Agilsander Rodrigues da Silva (PSD). O documento, com a solicitação de abertura de um debate nacional sobre o assunto, será enviado hoje a Michel Temer. No texto, os vereadores afirmam que a proposta promove o desmonte da Seguridade Social, especialmente dos regimes de Previdências Públicas, “que passarão a não garantir condições minimamente dignas de aposentadoria para a maioria dos trabalhadores brasileiros.” 


Na Moção de Repúdio, eles também apontam que as mulheres serão as mais afetadas, pois, ao igualar a idade mínima, “o governo brasileiro ignora as condições reais que diferenciam os sexos na sociedade contemporânea”. Estudantes, professores e diretores de várias instituições de ensino da cidade, que já haviam participado de manifestações contra a proposta e também iniciaram uma paralisação há cerca de duas semanas, deram apoio à iniciativa. Adriane Cristina, que leciona na Escola Estadual Professor Antônio Magalhães Alves, acompanhou a sessão. Para ela, a aprovação da Moção de Repúdio é resultado dessa mobilização. “É importante percebemos que a Reforma da Previdência vai afetar todos os trabalhadores, não apenas uma classe”, disse. Durante a sessão, também foi aprovado o projeto de lei 2832/2017, que dá 120 dias para o Governo de Minas Gerais assumir o terreno localizado no bairro Nossa Senhora Lourdes. 

A previsão é que no local seja construído o prédio da Escola Estadual de Ensino Médio, que desde 2014 funciona dentro da Escola Municipal Manuel Monteiro. O prazo começa a ser contado a partir da aprovação do projeto arquitetônico pela Prefeitura. O lote, atualmente, pertence ao município.
A diretora da Escola Estadual de Ensino Médio, Mirelle Maduro, afirmou que a verba, de mais de R$ 1 milhão, já foi liberada e que a construção do prédio é uma necessidade: “Em todos esses três anos de funcionamento, tivemos projetos premiados e com um lugar próprio, poderemos desenvolver melhor nossas atividades e deixar os alunos ainda mais interessados”.

Da Redação do Popular.net / Com informações da ASCOM da CMSL

MOÇÃO DE REPÚDIO A PEC-287 LOTA A CÂMARA MUNICIPAL DE SERVIDORES DA EDUCAÇÃO EM SÃO LOURENÇO


Estudantes e funcionários de instituições de ensino lotaram o Plenário. Projeto de doação de terreno para a construção da Escola Estadual de Ensino Médio também foi votado. Com cartazes e faixas, cerca de 200 pessoas lotaram o Plenário da Câmara Municipal de São Lourenço nesta segunda-feira. 

Moção de repúdio a PEC287 lotou Câmara de São Lourenço / Fotos: CMSL
O motivo da grande participação popular na sétima sessão ordinária do ano foi a votação de uma Moção de Repúdio à Reforma da Previdência do Governo Michel Temer. O documento, de autoria de Waldinei Alves Ferreira (PV), com o apoio de todos os vereadores, foi aprovado por unanimidade. A Proposta de Emenda Constitucional apresentada pelo presidente à Câmara dos Deputados estabelece a idade mínima de 65 anos para se aposentar, tanto para homens quanto para mulheres. 

Para receber o valor integral, seria preciso contribuir por 49 anos. De acordo com Waldinei, a PEC 287 só prejudica o trabalhador brasileiro. “É uma falta de respeito com a população, pois se essa reforma for aprovada, muitos nem chegarão a se aposentar. Temos que lutar para que isso não aconteça”, afirmou. “A gente vai fazer essa moção chegar à Brasília, pois todos devem saber que a cidade de São Lourenço está mobilizada”, reiterou o presidente da Casa Legislativa, Agilsander Rodrigues da Silva (PSD). O documento, com a solicitação de abertura de um debate nacional sobre o assunto, será enviado hoje a Michel Temer. No texto, os vereadores afirmam que a proposta promove o desmonte da Seguridade Social, especialmente dos regimes de Previdências Públicas, “que passarão a não garantir condições minimamente dignas de aposentadoria para a maioria dos trabalhadores brasileiros.” 


Na Moção de Repúdio, eles também apontam que as mulheres serão as mais afetadas, pois, ao igualar a idade mínima, “o governo brasileiro ignora as condições reais que diferenciam os sexos na sociedade contemporânea”. Estudantes, professores e diretores de várias instituições de ensino da cidade, que já haviam participado de manifestações contra a proposta e também iniciaram uma paralisação há cerca de duas semanas, deram apoio à iniciativa. Adriane Cristina, que leciona na Escola Estadual Professor Antônio Magalhães Alves, acompanhou a sessão. Para ela, a aprovação da Moção de Repúdio é resultado dessa mobilização. “É importante percebemos que a Reforma da Previdência vai afetar todos os trabalhadores, não apenas uma classe”, disse. Durante a sessão, também foi aprovado o projeto de lei 2832/2017, que dá 120 dias para o Governo de Minas Gerais assumir o terreno localizado no bairro Nossa Senhora Lourdes. 

A previsão é que no local seja construído o prédio da Escola Estadual de Ensino Médio, que desde 2014 funciona dentro da Escola Municipal Manuel Monteiro. O prazo começa a ser contado a partir da aprovação do projeto arquitetônico pela Prefeitura. O lote, atualmente, pertence ao município.
A diretora da Escola Estadual de Ensino Médio, Mirelle Maduro, afirmou que a verba, de mais de R$ 1 milhão, já foi liberada e que a construção do prédio é uma necessidade: “Em todos esses três anos de funcionamento, tivemos projetos premiados e com um lugar próprio, poderemos desenvolver melhor nossas atividades e deixar os alunos ainda mais interessados”.

Da Redação do Popular.net / Com informações da ASCOM da CMSL