Um casal acusado de participar do assassinato de Jéssica Martins Elisário (20), uma garota de programa em Carmo de Minas em Junho deste ano e com prisão preventiva decretada por esse crime, foi capturado esta semana, em Itanhaém-SP.
Foragidos desde que foram identificados como envolvidos no homicídio, G.S, de 37 anos, e J. A.S. de 31, foram detidos em um cômodo nos fundos de um salão de cabeleireiros, no Bairro Suarão, onde se refugiavam havia três dias.
Eles foram identificados e presos após os policiais, que são da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itanhaém, verificaram que os dois estavam com preventiva decretada e os conduziram à repartição policial para a adoção das medidas legais.
Devido à legislação eleitoral, que proíbe a prisão de eleitores cinco dias antes e 48 horas após o pleito, exceto nos casos de flagrante ou condenação definitiva, o casal seria liberado. No entanto, o homem está com o título eleitoral suspenso, conforme o Tribunal Superior Eleitoral, e ostenta também uma condenação irrecorrível por roubo, em São José do Rio Preto-SP.
A Mulher por sua vez, identificou-se como “Mariana dos Santos” ao ser abordada pelos investigadores, sendo que a delegada a autuou em flagrante pelo crime de falsa identidade. O casal, portanto, foi recolhido à cadeia, sem fazer jus à hipótese de proibição de prisão prevista na legislação eleitoral.
Recursos de crueldade
O delegado Márcio Ciarini, de Carmo de Minas, informou que o homicídio da garota de programa ocorreu em junho deste ano, sendo motivado por dívida de drogas. Além do casal, mais quatro pessoas são acusadas de participar do crime, que foi marcado pela crueldade.
“O grupo, inicialmente, tentou enforcar a vítima, mas a corda arrebentou. Depois, ele a estrangulou. Consumado o assassinato, o corpo foi enrolado em cobertores, amarrados a blocos de concreto, e jogado no Rio Verde, a 17 quilômetros do local do crime”, detalha.
Como havia chovido, o nível do rio estava acima do normal. Passado o período de cheia, o corpo apareceu cerca de dez dias depois, sendo o homicídio descoberto. Antes de ser morta, a vítima chegou a ser mantida em cárcere privado. Segundo o delegado, a mulher que tentou enganar a polícia trocando de nome, exerceu a vigilância do cativeiro.
Da Redação do Popular.net / Com Informações do Jornal "A Tribuna"

ACUSADOS DE MATAR JÉSSICA SÃO PRESOS EM ITANHAÉN


Um casal acusado de participar do assassinato de Jéssica Martins Elisário (20), uma garota de programa em Carmo de Minas em Junho deste ano e com prisão preventiva decretada por esse crime, foi capturado esta semana, em Itanhaém-SP.
Foragidos desde que foram identificados como envolvidos no homicídio, G.S, de 37 anos, e J. A.S. de 31, foram detidos em um cômodo nos fundos de um salão de cabeleireiros, no Bairro Suarão, onde se refugiavam havia três dias.
Eles foram identificados e presos após os policiais, que são da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itanhaém, verificaram que os dois estavam com preventiva decretada e os conduziram à repartição policial para a adoção das medidas legais.
Devido à legislação eleitoral, que proíbe a prisão de eleitores cinco dias antes e 48 horas após o pleito, exceto nos casos de flagrante ou condenação definitiva, o casal seria liberado. No entanto, o homem está com o título eleitoral suspenso, conforme o Tribunal Superior Eleitoral, e ostenta também uma condenação irrecorrível por roubo, em São José do Rio Preto-SP.
A Mulher por sua vez, identificou-se como “Mariana dos Santos” ao ser abordada pelos investigadores, sendo que a delegada a autuou em flagrante pelo crime de falsa identidade. O casal, portanto, foi recolhido à cadeia, sem fazer jus à hipótese de proibição de prisão prevista na legislação eleitoral.
Recursos de crueldade
O delegado Márcio Ciarini, de Carmo de Minas, informou que o homicídio da garota de programa ocorreu em junho deste ano, sendo motivado por dívida de drogas. Além do casal, mais quatro pessoas são acusadas de participar do crime, que foi marcado pela crueldade.
“O grupo, inicialmente, tentou enforcar a vítima, mas a corda arrebentou. Depois, ele a estrangulou. Consumado o assassinato, o corpo foi enrolado em cobertores, amarrados a blocos de concreto, e jogado no Rio Verde, a 17 quilômetros do local do crime”, detalha.
Como havia chovido, o nível do rio estava acima do normal. Passado o período de cheia, o corpo apareceu cerca de dez dias depois, sendo o homicídio descoberto. Antes de ser morta, a vítima chegou a ser mantida em cárcere privado. Segundo o delegado, a mulher que tentou enganar a polícia trocando de nome, exerceu a vigilância do cativeiro.
Da Redação do Popular.net / Com Informações do Jornal "A Tribuna"