Uma palestra realizada na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
(APAE) de São Lourenço debateu o aprendizado da Pessoa com Deficiência
(PCD) Intelectual. Participaram do evento, além de profissionais da
instituição, profissionais e estudantes da área de educação de diversas
instituições de ensino público e privado de São Lourenço-MG.

De acordo com a palestrante, os processos de aprendizagem da PCD
Intelectual são os mesmos que de uma pessoa sem deficiência. “O que muda
na aprendizagem da Pessoa com Deficiência Intelectual é a necessidade de
um atendimento educacional especializado, estratégias educacionais
individualizadas, currículos adaptados para a necessidades de cada aluno
e uso de técnicas de ensino e aprendizagem com evidências científicas.
Evento destacou a necessidade de acreditar e ser persistente na educação da Pessoa com Deficiência Intelectual, observando a necessidade de cada um. (Fotos: ASCOM/APAE)
A
Pessoa com Deficiência é protagonista no seu processo de aprendizagem”,
explicou.
O professor universitário e servidor da superintendência regional de
ensino de Caxambu, Alfredo Carnevalli, destacou a importância da ação
promovida pela APAE. “Essa palestra acrescenta muito para nós
profissionais. A gente aprende a lidar melhor com as diferenças e isso
nos aprimora cada vez mais. Não consigo desvincular minha prática do
ensino a Pessoa com Deficiência”, afirmou.
Para a diretora pedagógica da APAE de São Lourenço, Raquel Pereira
Rocha, a palestra fez com que os profissionais refletissem sobre a
prática cotidiana. “A palestrante iniciou a fala nos questionando o que
é aprender e o que é a aprendizagem. Para que realmente haja
aprendizagem é necessária uma mudança no comportamento obtido através da
experiência construída por fatores emocionais, neurológicos, relacionais
e ambientais.
É importante estimular o desenvolvimento das habilidades,
esclarecer estratégias de ensino individualizadas e a mediação do
professor no processo de ensino e aprendizagem”, destacou Raquel Pereira
Rocha.
“Quando falamos em construção do futuro com a conscientização das
diferenças, falamos em vários aspectos, inclusive da aprendizagem.
Nossa luta cotidiana pela inclusão da Pessoa com Deficiência Intelectual
e Múltipla é para sensibilizar a sociedade e fazer com que as pessoas
entendam essas diferenças. Quando a gente conhece as dificuldades e as
necessidades do outro, o preconceito diminui”, disse Eduardo Gonçalves,
presidente voluntário da APAE.
Assessoria de Comunicação Voluntária da APAE