Morar em um alojamento, viver longe da família e amigos, não obter reconhecimento e ainda ficar a mercê de pessoas que só pensam em tirar proveito e se dar bem em cima de você... É, são muitas as dificuldades encontradas por aqueles que sonham em ser um jogador de futebol. Por tudo isso e muitas vezes por falta de incentivo, vários atletas desistem da carreira logo no início. Foi o que aconteceu com o centroavante Taylon Nicolas Correa, de 21 anos. Porém, ele voltou atrás da decisão e, hoje, com média de um gol por jogo, se destaca na temporada pela Ranchariense, time da segunda divisão do futebol paulista fundado em 1943 na cidade de Rancharia-SP.
– Comecei a minha carreira jogando pelo Mirassol, depois fui para o União São João de Araras, Votuporanguense, Atlético Monte Azul e para o Vitória, na Bahia, onde resolvi largar o futebol. Lá encontrei problemas com empresários que queriam ganhar dinheiro em cima de mim antes mesmo de eu jogar, e isso acabou atrasando a minha carreira. Então, eu desisti de me tornar jogador profissional aos 20 anos – contou Taylon. 
Natural de Carmo de Minas (MG), o jogador deixou Salvador rumo à sua cidade natal, certo de que sua promissora carreira tinha chegado ao fim. Mas, mesmo desacreditado da profissão, o jovem continuou a mostrar o seu talento nos campeonatos amadores. 
– Fiquei fora dos gramados por mais ou menos uns oito meses, tempo que fiquei na minha cidade só jogando o amador, até que o técnico Carlos Augusto, pai de um atleta que jogou comigo, me convidou para jogar os Jogos Regionais do ano passado por Rancharia. Eu aceitei o desafio e acabou que fomos campeões e fui o artilheiro da equipe com 15 gols em cinco jogos.
Mineiro é um dos responsáveis pela campanha invcta da Ranchariense no torneio (Foto: Reprodução GE)
A excelente atuação nos Regionais despertou ainda mais a atenção do treinador na época, que não pensou duas vezes em convidar o atleta para fazer parte do elenco da Ranchariense para a disputa da Taça Paulista de Futebol, competição organizada pela Liga de Futebol Paulista, fundada recentemente.
Confirmando a aposta do comandante, Taylon retribuiu a confiança dentro de campo e, até o momento, é um dos grandes responsáveis pela boa campanha da equipe no torneio estadual. São seis jogos e seis gols marcados. Números que contribuíram para que a Ranchariense chegasse invicta à liderança do Grupo 2, com 16 pontos em seis jogos, sendo cinco vitórias e um empate.
– Uma vez, um treinador me disse que se você é craque em um clube, você será craque em qualquer lugar. Isso me marcou, e a minha média de gols nos Regionais fez com que eu voltasse a creditar que era possível correr atrás do meu sonho. Hoje, graças a Deus, continuo em uma grande fase e, principalmente, contribuindo para o sucesso da minha equipe na competição. Todo mundo gosta de ver gols, então, se eu faço gols, as atenções se voltam para mim. Espero fazer desta temporada um novo começo no futebol.
Em alta na Ranchariense, o jogador credita a boa fase e a artilharia da equipe não só à sua dedicação e aos seus companheiros de grupo, mas também à outras pessoas que, segundo ele, nunca deixaram apagar o brilho de seus olhos e o sorriso de seu rosto.
– Nossa equipe tem trabalhado muito, não perdemos nenhum jogo ainda na competição. Se hoje eu sou artilheiro da equipe e vivo essa boa fase é graças aos meus companheiros. Sem eles armando as jogadas e me deixando em condições de marcar eu não estaria fazendo os gols. Além deles, gostaria de agradecer também à minha mãe Joana, aos meus amigos Hamilton e Murilo, e ao treinador Carlos Augusto, por sempre acreditarem em mim e me darem força.
Com informações do Globo Esporte
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CARMENSE BRILHA NO FUTEBOL PAULISTA

Morar em um alojamento, viver longe da família e amigos, não obter reconhecimento e ainda ficar a mercê de pessoas que só pensam em tirar proveito e se dar bem em cima de você... É, são muitas as dificuldades encontradas por aqueles que sonham em ser um jogador de futebol. Por tudo isso e muitas vezes por falta de incentivo, vários atletas desistem da carreira logo no início. Foi o que aconteceu com o centroavante Taylon Nicolas Correa, de 21 anos. Porém, ele voltou atrás da decisão e, hoje, com média de um gol por jogo, se destaca na temporada pela Ranchariense, time da segunda divisão do futebol paulista fundado em 1943 na cidade de Rancharia-SP.
– Comecei a minha carreira jogando pelo Mirassol, depois fui para o União São João de Araras, Votuporanguense, Atlético Monte Azul e para o Vitória, na Bahia, onde resolvi largar o futebol. Lá encontrei problemas com empresários que queriam ganhar dinheiro em cima de mim antes mesmo de eu jogar, e isso acabou atrasando a minha carreira. Então, eu desisti de me tornar jogador profissional aos 20 anos – contou Taylon. 
Natural de Carmo de Minas (MG), o jogador deixou Salvador rumo à sua cidade natal, certo de que sua promissora carreira tinha chegado ao fim. Mas, mesmo desacreditado da profissão, o jovem continuou a mostrar o seu talento nos campeonatos amadores. 
– Fiquei fora dos gramados por mais ou menos uns oito meses, tempo que fiquei na minha cidade só jogando o amador, até que o técnico Carlos Augusto, pai de um atleta que jogou comigo, me convidou para jogar os Jogos Regionais do ano passado por Rancharia. Eu aceitei o desafio e acabou que fomos campeões e fui o artilheiro da equipe com 15 gols em cinco jogos.
Mineiro é um dos responsáveis pela campanha invcta da Ranchariense no torneio (Foto: Reprodução GE)
A excelente atuação nos Regionais despertou ainda mais a atenção do treinador na época, que não pensou duas vezes em convidar o atleta para fazer parte do elenco da Ranchariense para a disputa da Taça Paulista de Futebol, competição organizada pela Liga de Futebol Paulista, fundada recentemente.
Confirmando a aposta do comandante, Taylon retribuiu a confiança dentro de campo e, até o momento, é um dos grandes responsáveis pela boa campanha da equipe no torneio estadual. São seis jogos e seis gols marcados. Números que contribuíram para que a Ranchariense chegasse invicta à liderança do Grupo 2, com 16 pontos em seis jogos, sendo cinco vitórias e um empate.
– Uma vez, um treinador me disse que se você é craque em um clube, você será craque em qualquer lugar. Isso me marcou, e a minha média de gols nos Regionais fez com que eu voltasse a creditar que era possível correr atrás do meu sonho. Hoje, graças a Deus, continuo em uma grande fase e, principalmente, contribuindo para o sucesso da minha equipe na competição. Todo mundo gosta de ver gols, então, se eu faço gols, as atenções se voltam para mim. Espero fazer desta temporada um novo começo no futebol.
Em alta na Ranchariense, o jogador credita a boa fase e a artilharia da equipe não só à sua dedicação e aos seus companheiros de grupo, mas também à outras pessoas que, segundo ele, nunca deixaram apagar o brilho de seus olhos e o sorriso de seu rosto.
– Nossa equipe tem trabalhado muito, não perdemos nenhum jogo ainda na competição. Se hoje eu sou artilheiro da equipe e vivo essa boa fase é graças aos meus companheiros. Sem eles armando as jogadas e me deixando em condições de marcar eu não estaria fazendo os gols. Além deles, gostaria de agradecer também à minha mãe Joana, aos meus amigos Hamilton e Murilo, e ao treinador Carlos Augusto, por sempre acreditarem em mim e me darem força.
Com informações do Globo Esporte
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