No domingo (31/01), Dia Mundial de Combate à Hanseníase, às 9:00hs, na Igreja Nossa Senhora das Graças, no bairro Carioca, haverá uma palestra sobre a doença.
Profissionais da Atenção Básica de Saúde passarão informações e responderão dúvidas, orientando os presentes sobre os sintomas da doença e as providências necessárias em caso de suspeita.
Conheça os sintomas
A hanseníase acomete primeiro a pele e os nervos periféricos, e pode atingir também os olhos e os tecidos do interior do nariz. O primeiro e principal sintoma são o aparecimento de manchas de cor parda, ou eritematosas, que são pouco visíveis e com limites imprecisos.
Nas áreas afetadas pela hanseníase, o paciente apresenta perda de sensibilidade térmica, perda de pelos e ausência de transpiração. Quando lesiona o nervo da região em que se manifestou a doença, causa dormência e perda de tônus muscular na área.
Podem aparecer caroços e/ou inchaços nas partes mais frias do corpo, como orelhas, mãos e cotovelos; e pode haver alteração na musculatura esquelética causando deformidades nos membros.
Além disso, são identificadas quatro formas clínicas da doença:
Hanseníase indeterminada - Estágio inicial da doença e muito comum em crianças. Quando começa nesse estágio, apenas 25% dos casos evoluem para outras formas.
Hanseníase Tuberculóide - Forma mais leve da doença. A pessoa tem apenas uma ou poucas manchas pálidas na pele. Ocorre quando a patologia é paucibacilar (com poucos bacilos), ou seja, não contagiosa. Alterações nos nervos próximos à lesão, podem causar dor, fraqueza e atrofia muscular.
Hanseníase Borderline - Forma intermediária da doença. Há mais manchas na pele e cobrindo áreas mais extensas, em alguns casos é difícil precisar onde começa e onde termina.
Hanseníase Virchowiana - Forma grave da doença, multibacilar, com muitos bacilos, e contagiosa. Os inchaços são generalizados e há erupções cutâneas, dormência e fraqueza muscular. Nariz, rins e órgãos reprodutivos masculinos também podem ser afetados.
Da Redação do Popular.net