Agora é norma: os fabricantes de alimentos têm até 12 meses para incluir nos rótulos e embalagens um aviso sobre a presença de componentes alergênicos em seus produtos. A medida foi estabelecida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) como forma de apoio aos pacientes com alergias a 17 ingredientes, entre eles crustáceos, ovos, peixes, amendoim, leite e castanhas.

O Presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Regional Minas Gerais) Dr. Roberto Souza Lima, destaca a importância desta medida para evitar a ingestão acidental de alimentos. “Nos casos mais graves, as reações alérgicas a alguns alimentos podem levar ao choque anafilático e à morte. Por isso, a principal estratégia para prevenir é a informação, para que o paciente não tenha uma ingestão acidental do alergênico.”
Esta decisão é implantada para evitar confusões sobre a composição dos alimentos e mesmo a ingestão acidental. Alérgicos ao leite, por exemplo, não podem ingerir presunto, mortadela e macarrões instantâneos, como o miojo. Por desinformação, a compra de um destes produtos pode levar uma criança ou adulto a uma crise séria.
A regra já é aplicada para outros componentes. O corante amarelo tartrazina é um deles. Ingredientes que causam intolerância ou reações a pacientes hipersensíveis, como o glúten e a fenilalanina, também têm rotulagem obrigatória instituída por resoluções da Agência.
O leite é um dos componentes que causam mais dúvidas entre os pacientes com alergia a alimentos.  "As pessoas confundem a lactose com algo que dá alergia no leite, mas é preciso tomar cuidado. Iogurte sem lactose dá alergia ao leite, por exemplo. Não é só eliminar os produtos sem lactose para evitar a ingestão de leite", explica o Dr. Roberto. A intolerância à lactose está relacionada à dificuldade de digestão da substância, não a uma alergia. Para qualquer dos casos, orientar-se com um médico é sempre a solução mais segura. 
Sobre o especialista:
Roberto Souza Lima é médico há 27 anos, especialista em alergia e imunologia clínica com pós-graduação pela PUC/RJ. Possui título de especialista conferido pela Associação Médica Brasileira e pela Sociedade Brasileira de Alergia e Imunologia.  Atualmente é professor de pós-graduação em alergia e imunologia da Faculdade de Medicina Suprema e presidente da Sociedade Brasileira de Alergia e Imunologia Regional MG.
É membro titular das Sociedades Brasileiras de Alergia e Imunologia (ASBAI), de Pediatria (SBP), de Pneumologia (SBPT), de Clínica Médica (SBCM), da Academia Americana de Alergia, Asma e Imunoterapia (AAAAI) e da Academia Europeia de Alergia, Asma e Imunoterapia (EAAAI).
O médico tem estágio no Serviço de Alergia da Faculdade de Medicina do Sul da Flórida (EUA) e participou de centenas de congressos brasileiros e internacionais, fez mais de 100 conferências em temas como asma, rinite, dermatite atópica, urticária, alergia alimentar e alergia medicamentosa. Publicou artigos científicos na Revista Brasileira de Alergia e Imunopatologia com temas como alergia ao leite de vaca, alterações físicas ocasionadas pela respiração bucal.

NOVA NORMA DA ANVISA SOBRE EMBALAGENS

Agora é norma: os fabricantes de alimentos têm até 12 meses para incluir nos rótulos e embalagens um aviso sobre a presença de componentes alergênicos em seus produtos. A medida foi estabelecida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) como forma de apoio aos pacientes com alergias a 17 ingredientes, entre eles crustáceos, ovos, peixes, amendoim, leite e castanhas.

O Presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Regional Minas Gerais) Dr. Roberto Souza Lima, destaca a importância desta medida para evitar a ingestão acidental de alimentos. “Nos casos mais graves, as reações alérgicas a alguns alimentos podem levar ao choque anafilático e à morte. Por isso, a principal estratégia para prevenir é a informação, para que o paciente não tenha uma ingestão acidental do alergênico.”
Esta decisão é implantada para evitar confusões sobre a composição dos alimentos e mesmo a ingestão acidental. Alérgicos ao leite, por exemplo, não podem ingerir presunto, mortadela e macarrões instantâneos, como o miojo. Por desinformação, a compra de um destes produtos pode levar uma criança ou adulto a uma crise séria.
A regra já é aplicada para outros componentes. O corante amarelo tartrazina é um deles. Ingredientes que causam intolerância ou reações a pacientes hipersensíveis, como o glúten e a fenilalanina, também têm rotulagem obrigatória instituída por resoluções da Agência.
O leite é um dos componentes que causam mais dúvidas entre os pacientes com alergia a alimentos.  "As pessoas confundem a lactose com algo que dá alergia no leite, mas é preciso tomar cuidado. Iogurte sem lactose dá alergia ao leite, por exemplo. Não é só eliminar os produtos sem lactose para evitar a ingestão de leite", explica o Dr. Roberto. A intolerância à lactose está relacionada à dificuldade de digestão da substância, não a uma alergia. Para qualquer dos casos, orientar-se com um médico é sempre a solução mais segura. 
Sobre o especialista:
Roberto Souza Lima é médico há 27 anos, especialista em alergia e imunologia clínica com pós-graduação pela PUC/RJ. Possui título de especialista conferido pela Associação Médica Brasileira e pela Sociedade Brasileira de Alergia e Imunologia.  Atualmente é professor de pós-graduação em alergia e imunologia da Faculdade de Medicina Suprema e presidente da Sociedade Brasileira de Alergia e Imunologia Regional MG.
É membro titular das Sociedades Brasileiras de Alergia e Imunologia (ASBAI), de Pediatria (SBP), de Pneumologia (SBPT), de Clínica Médica (SBCM), da Academia Americana de Alergia, Asma e Imunoterapia (AAAAI) e da Academia Europeia de Alergia, Asma e Imunoterapia (EAAAI).
O médico tem estágio no Serviço de Alergia da Faculdade de Medicina do Sul da Flórida (EUA) e participou de centenas de congressos brasileiros e internacionais, fez mais de 100 conferências em temas como asma, rinite, dermatite atópica, urticária, alergia alimentar e alergia medicamentosa. Publicou artigos científicos na Revista Brasileira de Alergia e Imunopatologia com temas como alergia ao leite de vaca, alterações físicas ocasionadas pela respiração bucal.