Um aposentado de 65 anos morreu apos um impasse entre a Prefeitura Municipal de Conceição do Rio Verde e um plano de saúde da Cidade de São Lourenço. Antônio Pedro da Silva precisava de uma ambulância para ser transportado para a UTI o Hospital de São Lourenço, mas uma dívida da Prefeitura de CRV com o referido plano de saúde ocasionou na demora do transporte e na morte do aposentado.

Aposentado não aguentou a espera .
De acordo com a família, o aposentado chegou ao Hospital de Conceição do Rio Verde por volta das 3h deste domingo. O quadro clínico era um infarto e o hospital com UTI mais próximo era o de São Lourenço, que só abriu uma vaga às 10h. Foi marcada então a transferência para às 14h, mas após esse horário, a ambulância não chegava. Foi então que a recepcionista do Hospital de Conceição do Rio Verde recebeu a informação de que a ambulância não viria porque a prefeitura tinha uma pendência com o plano de saúde.

“Eles disseram que, mediante a isso, a ambulância não poderia vir. O médico que estava atendendo o paciente se ofereceu para pagar as despesas e foi oferecido um cheque calção, mas a atendente informou que não poderia tomar nenhuma decisão sem ordem do superior”, conta a recepcionista Adriana Campos.

O prefeito de Conceição do Rio Verde, José Arildo, explicou que, após o diagnóstico de infarto, o paciente conseguiu uma transferência para a UTI do Hospital de São Lourenço, mas que a ambulância iria demorar cerca de 4h, tempo necessário para preparar o veículo e a equipe médica. Porém, durante este período, o aposentado teve outro infarto e morreu.

O gerente geral do plano de saúde, Márcio Dias Vieira, afirma que, além da pendência, a prefeitura precisava autorizar o pedido de transferência do paciente. “Existe uma pendência financeira do município. Até determinado momento não havia sido liberada a remoção do paciente, até porque não tínhamos um documento hábil da prefeitura que autorizasse o processo", alega.
O procurador municipal, Celso Rogério Milano, disse que desconhece tanto a dívida do município com o plano de saúde como também a necessidade de uma assinatura no pedido de ambulância. Ele ainda informou que deve apurar os fatos nesta terça-feira (15).
O caso foi parar na delegacia, onde a polícia civil vai abrir inquerito para apurar os fatos.
Da Redação do Popular.net

DÍVIDA ENTRE PREFEITURA E PLANO DE SAÚDE RESULTA EM MORTE DE APOSENTADO

Um aposentado de 65 anos morreu apos um impasse entre a Prefeitura Municipal de Conceição do Rio Verde e um plano de saúde da Cidade de São Lourenço. Antônio Pedro da Silva precisava de uma ambulância para ser transportado para a UTI o Hospital de São Lourenço, mas uma dívida da Prefeitura de CRV com o referido plano de saúde ocasionou na demora do transporte e na morte do aposentado.

Aposentado não aguentou a espera .
De acordo com a família, o aposentado chegou ao Hospital de Conceição do Rio Verde por volta das 3h deste domingo. O quadro clínico era um infarto e o hospital com UTI mais próximo era o de São Lourenço, que só abriu uma vaga às 10h. Foi marcada então a transferência para às 14h, mas após esse horário, a ambulância não chegava. Foi então que a recepcionista do Hospital de Conceição do Rio Verde recebeu a informação de que a ambulância não viria porque a prefeitura tinha uma pendência com o plano de saúde.

“Eles disseram que, mediante a isso, a ambulância não poderia vir. O médico que estava atendendo o paciente se ofereceu para pagar as despesas e foi oferecido um cheque calção, mas a atendente informou que não poderia tomar nenhuma decisão sem ordem do superior”, conta a recepcionista Adriana Campos.

O prefeito de Conceição do Rio Verde, José Arildo, explicou que, após o diagnóstico de infarto, o paciente conseguiu uma transferência para a UTI do Hospital de São Lourenço, mas que a ambulância iria demorar cerca de 4h, tempo necessário para preparar o veículo e a equipe médica. Porém, durante este período, o aposentado teve outro infarto e morreu.

O gerente geral do plano de saúde, Márcio Dias Vieira, afirma que, além da pendência, a prefeitura precisava autorizar o pedido de transferência do paciente. “Existe uma pendência financeira do município. Até determinado momento não havia sido liberada a remoção do paciente, até porque não tínhamos um documento hábil da prefeitura que autorizasse o processo", alega.
O procurador municipal, Celso Rogério Milano, disse que desconhece tanto a dívida do município com o plano de saúde como também a necessidade de uma assinatura no pedido de ambulância. Ele ainda informou que deve apurar os fatos nesta terça-feira (15).
O caso foi parar na delegacia, onde a polícia civil vai abrir inquerito para apurar os fatos.
Da Redação do Popular.net