O Hospital é uma fundação de direito privado, sem fins lucrativos e de natureza filantrópica, pois recebe recursos públicos. Assim, como inclusive é obrigação de todo gestor que lida com verba pública, a Diretoria do Hospital sempre trabalha de forma transparente. “Por isso estamos abertos a prestar as devidas informações à sociedade”, afirmou a diretora financeira do Hospital São Lourenço, dra. Eloisa Azalini Máximo.

Hospital de São Lourenço fala sobre a crise / Foto: HSL
Ela informou que o déficit mensal do Hospital varia entre R$ 400 mil e R$ 500 mil por mês, fruto da grande defasagem existente entre receita e despesa da instituição. “Para sanar tal prejuízo, temos procurado viabilizar compromissos assumidos anteriormente com órgãos governamentais e ainda não concretizados; há uma semana, estivemos em audiências em Belo Horizonte, com o secretário estadual de Saúde e em Brasília, com o secretário de Atenção à Saúde/Ministério da Saúde. Buscamos, também, novas fontes de receita, sejam através de convênios ou próprias do Hospital”, disse Eloisa.

Falta de materiais e medicamentos

A diretora acrescentou que, quanto à falta de materiais e medicamentos, em decorrência do déficit mensal infelizmente têm ocorrido atrasos no pagamento de alguns fornecedores, ocasionando redução de alguns estoques e a falta temporária de materiais e medicamentos - “o que, é bom destacar, não compromete a segurança dos procedimentos aqui realizados, mas sim o volume de atendimentos e procedimentos”, completou. Com relação à falta de gêneros alimentícios, ela disse que isso não tem acontecido, pois os fornecedores do Hospital são locais e, assim, tem-se contado com a compreensão e tolerância deles. “No entanto, muitas vezes a população não pode colaborar com dinheiro em espécie, mas sim com alimentos e outros itens, o que ameniza bastante nossas dificuldades. Portanto, as campanhas que vêm sendo desenvolvidas por funcionários e médicos, coordenadas pelo grupo Vivação, além de diversos segmentos da comunidade, são sempre bem vindas. A próxima ação será a ‘Noite do Macarrão’, no dia 12 de julho, no Salão da Igreja Matriz. Somos gratos e contamos com a participação de todos em prol do Hospital, que existe justamente para atender a população”, destacou Eloisa. Copiei do Popular.net

Atendimento

Algumas medidas vêm sendo consideradas, como diminuição de cirurgias eletivas; presença de um médico plantonista (e, não mais, dois) no Pronto Socorro, com atendimento de pacientes classificados como casos de urgência/emergência (cores vermelho, amarelo e laranja/triagem), devendo os demais (verde e azul) se dirigirem à Policlínica e às UBSs (postos de saúde), além de diminuição de leitos das Unidades de Terapia Intensiva/UTIs (Adulto e Neonatal/Pediátrica). “Temos estudado tais possibilidades com muito cuidado, pois também podem acarretar perda de recursos no futuro. Mas o Hospital está trabalhando para recompor o atendimento. Estamos nos reunindo periodicamente, para analisar providências a serem tomadas internamente, pois entendemos que ninguém melhor para discutir questões internas do que os coordenadores dos setores e das equipes médicas. A questão do Pronto Socorro já é antiga, mas precisamos que a população tanto de São Lourenço, quanto de outros municípios entenda que o atendimento é para urgência/emergência. Já está comprovado que mais de 80% dos atendimentos do PS deveriam ser buscados nos postos de saúde”, explicou a diretora financeira. Copiei do Popular.net

Seguindo em frente

E quais os planos futuros? “Vamos continuar com as reuniões internas, objetivando soluções de curto e médio prazos”, informou Eloisa. Quanto a medidas de longo prazo, a Diretoria seguirá buscando recursos externos e novos serviços e convênios, a fim de aumentar a receita do Hospital. “Já há alguns anos temos preparado nossos coordenadores para a função de gestores dos setores pelos quais são responsáveis, implantando a gestão de custos, reduzindo despesas e trabalhando com orçamentos por setor. Apesar de todas as dificuldades, continuamos prestando atendimento com a responsabilidade e qualidade que sempre buscamos. Temos constantes vistorias da Vigilância Sanitária, que fiscaliza o cumprimento de todas as normas e portarias pertinentes ao funcionamento das instituições hospitalares. Neste sentido, o alvará do Hospital é sempre renovado, mantendo normalmente o funcionamento da instituição”, concluiu.

Da Redação do Popular.net


DIRETORIA DO HOSPITAL DE SÃO LOURENÇO ESCLARECE A REAL SITUAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

O Hospital é uma fundação de direito privado, sem fins lucrativos e de natureza filantrópica, pois recebe recursos públicos. Assim, como inclusive é obrigação de todo gestor que lida com verba pública, a Diretoria do Hospital sempre trabalha de forma transparente. “Por isso estamos abertos a prestar as devidas informações à sociedade”, afirmou a diretora financeira do Hospital São Lourenço, dra. Eloisa Azalini Máximo.

Hospital de São Lourenço fala sobre a crise / Foto: HSL
Ela informou que o déficit mensal do Hospital varia entre R$ 400 mil e R$ 500 mil por mês, fruto da grande defasagem existente entre receita e despesa da instituição. “Para sanar tal prejuízo, temos procurado viabilizar compromissos assumidos anteriormente com órgãos governamentais e ainda não concretizados; há uma semana, estivemos em audiências em Belo Horizonte, com o secretário estadual de Saúde e em Brasília, com o secretário de Atenção à Saúde/Ministério da Saúde. Buscamos, também, novas fontes de receita, sejam através de convênios ou próprias do Hospital”, disse Eloisa.

Falta de materiais e medicamentos

A diretora acrescentou que, quanto à falta de materiais e medicamentos, em decorrência do déficit mensal infelizmente têm ocorrido atrasos no pagamento de alguns fornecedores, ocasionando redução de alguns estoques e a falta temporária de materiais e medicamentos - “o que, é bom destacar, não compromete a segurança dos procedimentos aqui realizados, mas sim o volume de atendimentos e procedimentos”, completou. Com relação à falta de gêneros alimentícios, ela disse que isso não tem acontecido, pois os fornecedores do Hospital são locais e, assim, tem-se contado com a compreensão e tolerância deles. “No entanto, muitas vezes a população não pode colaborar com dinheiro em espécie, mas sim com alimentos e outros itens, o que ameniza bastante nossas dificuldades. Portanto, as campanhas que vêm sendo desenvolvidas por funcionários e médicos, coordenadas pelo grupo Vivação, além de diversos segmentos da comunidade, são sempre bem vindas. A próxima ação será a ‘Noite do Macarrão’, no dia 12 de julho, no Salão da Igreja Matriz. Somos gratos e contamos com a participação de todos em prol do Hospital, que existe justamente para atender a população”, destacou Eloisa. Copiei do Popular.net

Atendimento

Algumas medidas vêm sendo consideradas, como diminuição de cirurgias eletivas; presença de um médico plantonista (e, não mais, dois) no Pronto Socorro, com atendimento de pacientes classificados como casos de urgência/emergência (cores vermelho, amarelo e laranja/triagem), devendo os demais (verde e azul) se dirigirem à Policlínica e às UBSs (postos de saúde), além de diminuição de leitos das Unidades de Terapia Intensiva/UTIs (Adulto e Neonatal/Pediátrica). “Temos estudado tais possibilidades com muito cuidado, pois também podem acarretar perda de recursos no futuro. Mas o Hospital está trabalhando para recompor o atendimento. Estamos nos reunindo periodicamente, para analisar providências a serem tomadas internamente, pois entendemos que ninguém melhor para discutir questões internas do que os coordenadores dos setores e das equipes médicas. A questão do Pronto Socorro já é antiga, mas precisamos que a população tanto de São Lourenço, quanto de outros municípios entenda que o atendimento é para urgência/emergência. Já está comprovado que mais de 80% dos atendimentos do PS deveriam ser buscados nos postos de saúde”, explicou a diretora financeira. Copiei do Popular.net

Seguindo em frente

E quais os planos futuros? “Vamos continuar com as reuniões internas, objetivando soluções de curto e médio prazos”, informou Eloisa. Quanto a medidas de longo prazo, a Diretoria seguirá buscando recursos externos e novos serviços e convênios, a fim de aumentar a receita do Hospital. “Já há alguns anos temos preparado nossos coordenadores para a função de gestores dos setores pelos quais são responsáveis, implantando a gestão de custos, reduzindo despesas e trabalhando com orçamentos por setor. Apesar de todas as dificuldades, continuamos prestando atendimento com a responsabilidade e qualidade que sempre buscamos. Temos constantes vistorias da Vigilância Sanitária, que fiscaliza o cumprimento de todas as normas e portarias pertinentes ao funcionamento das instituições hospitalares. Neste sentido, o alvará do Hospital é sempre renovado, mantendo normalmente o funcionamento da instituição”, concluiu.

Da Redação do Popular.net