Conseguir exames médicos e consultas com especialistas pode levar mais de um ano em São Lourenço (MG). Na única policlínica que existe na cidade, são realizados apenas três tipos de exames: raios-X, eletrocardiograma e eletroencefalograma. 


Enquanto UPA não fica pronta, Policlinica está sobrecarregada / Foto: Reprodução

Os outros tipos como ressonâncias magnéticas e consultas com especialistas deveriam ser pagos pela prefeitura. No entanto, segundo a administração, a verba municipal e os repasses federais não são suficientes para zerar a demanda. Na policlínica também é feito atendimento com seis especialistas, que são: dermatologista, neurologista, otorrinolaringologista, ortopedista, cardiologista e ginecologista. 

Paciente reclama da demora na liberação de consultas e exames. Assista o video: ( Desligue a Radio Cidade na parte superior esquerda da tela)




Quando a pessoa necessita de consultas com médicos de outras áreas, elas são pagas pela prefeitura por meio de um consórcio feito com as clínicas, para baratear os procedimentos. O mesmo acontece com os exames não oferecidos no hospital. Cansado de esperar uma consulta com um urologista e com gastroenterologista, Marcelo de Paiva Rocha, recorreu à Secretaria de Saúde para saber o motivo da demora. “Fui informado que falta dinheiro para o pagamento das consultas, que não são oferecidas pela prefeitura”, disse o autônomo. A informação recebida por ele é confirmada pelo prefeito da cidade. “A verba que temos é insuficiente para atender tantos pedidos de consulta”, disse Zé Neto.

Em alguns casos, moradores recorrem ao Ministério Público, mas nem isso tem resolvido a situação, como é o caso de Paula de Castro. “Eu fiz uma cirurgia na coluna e preciso de uma avaliação de um neurocirurgião. A consulta foi pedida há um ano, eu recorri ao Ministério da Público, mas nem assim consegui”, contou. 

A costureira Demosilde Pereira Rodrigues também não pode pagar consulta e exames particulares e por isso, tem ido cada vez com mais frequência à policlínica da cidade. “Minha esperança é conseguir uma consulta com um neurocirurgião para operar de um problema de coluna que sofro há 4 anos. Tenho até tomado remédios por conta própria”, disse. 

Questionada, a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde informou que uma cidade do porte de São Lourenço é obrigada a pagar apenas três ressonâncias magnéticas por mês e mesmo a prefeitura pagando mais do que é obrigada, a demanda é superior e o tempo de espera pode demorar mais de um ano e meio.

Com informações da EPTV/Sul de Minas

DEMORA NA LIBERAÇÃO DE CONSULTAS E EXAMES REVOLTA PACIENTES DA POLICLÍNICA DE SÃO LOURENÇO

Conseguir exames médicos e consultas com especialistas pode levar mais de um ano em São Lourenço (MG). Na única policlínica que existe na cidade, são realizados apenas três tipos de exames: raios-X, eletrocardiograma e eletroencefalograma. 


Enquanto UPA não fica pronta, Policlinica está sobrecarregada / Foto: Reprodução

Os outros tipos como ressonâncias magnéticas e consultas com especialistas deveriam ser pagos pela prefeitura. No entanto, segundo a administração, a verba municipal e os repasses federais não são suficientes para zerar a demanda. Na policlínica também é feito atendimento com seis especialistas, que são: dermatologista, neurologista, otorrinolaringologista, ortopedista, cardiologista e ginecologista. 

Paciente reclama da demora na liberação de consultas e exames. Assista o video: ( Desligue a Radio Cidade na parte superior esquerda da tela)




Quando a pessoa necessita de consultas com médicos de outras áreas, elas são pagas pela prefeitura por meio de um consórcio feito com as clínicas, para baratear os procedimentos. O mesmo acontece com os exames não oferecidos no hospital. Cansado de esperar uma consulta com um urologista e com gastroenterologista, Marcelo de Paiva Rocha, recorreu à Secretaria de Saúde para saber o motivo da demora. “Fui informado que falta dinheiro para o pagamento das consultas, que não são oferecidas pela prefeitura”, disse o autônomo. A informação recebida por ele é confirmada pelo prefeito da cidade. “A verba que temos é insuficiente para atender tantos pedidos de consulta”, disse Zé Neto.

Em alguns casos, moradores recorrem ao Ministério Público, mas nem isso tem resolvido a situação, como é o caso de Paula de Castro. “Eu fiz uma cirurgia na coluna e preciso de uma avaliação de um neurocirurgião. A consulta foi pedida há um ano, eu recorri ao Ministério da Público, mas nem assim consegui”, contou. 

A costureira Demosilde Pereira Rodrigues também não pode pagar consulta e exames particulares e por isso, tem ido cada vez com mais frequência à policlínica da cidade. “Minha esperança é conseguir uma consulta com um neurocirurgião para operar de um problema de coluna que sofro há 4 anos. Tenho até tomado remédios por conta própria”, disse. 

Questionada, a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde informou que uma cidade do porte de São Lourenço é obrigada a pagar apenas três ressonâncias magnéticas por mês e mesmo a prefeitura pagando mais do que é obrigada, a demanda é superior e o tempo de espera pode demorar mais de um ano e meio.

Com informações da EPTV/Sul de Minas