A qualidade da água que chega até as casas dos moradores do bairro Jardim Nhá Chica, em Carmo de Minas (MG), tem preocupado a população local. Eles colheram amostras e procuraram um laboratório, que após análise, constatou a presença de bactérias. Além disso, há dois meses o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Carmo de Minas (Saae) começou a instalar hidrômetros nas residências.

Caixa d'agua do bairro tem mais de 40 anos / Carlos Cazelato EPTV
A água que é distribuída para as casas é captada em um poço artesiano e depois bombeada e tratada em um reservatório, mas a presença de bactérias tem deixado os moradores inquietos. “Nós coletamos um pouco da água e encaminhamos para análise em um laboratório e constaram várias bactérias. A caixa d´água também tem rachaduras e existe há mais de 40 anos, ou seja, deve estar contaminada também. Outro problema é o valor cobrado pela taxa de esgoto, pois não tem estação de tratamento no bairro e os dejetos são despejados em um córrego”, disse a vendedora Deovânia Aparecida da Silva.


Quem também reclama é a naturopata Amélia Tereza Bataches, que é uma das moradores mais antigas do bairro. “Quando eu cheguei aqui, no final da década de 1970, a água era de boa qualidade, mas hoje a realidade é diferente e não sei mais como manter a saúde. Meu cachorro tomou a água e está vomitando”, disse.

Assista a Reportagem exibida na Televisão:


Já a cabeleireira Edineia Fernandes Maia contou que gasta pelo menos R$ 50 por mês para comprar água mineral para a família. “Eu não confio na qualidade da água. Não sei se é realmente tratada e se a caixa d´água está limpa. Acho arriscado beber, por isso compro a mineral”, comentou.



Questionado, o diretor executivo do Saae, Luís Cláudio Ferreira de Oliveira disse que o tratamento é adequado e que a qualidade da água é analisada periodicamente. “O reservatório é limpo a cada seis meses e este problema pode estar nas caixas d´água das próprias casas. Os moradores precisam fazer a limpeza com frequência. Garantimos a qualidade da água e nosso escritório está à disposição para esclarecimentos”, pontuou.


Quanto ao esgoto despejado em um córrego, o diretor afirmou que isso não contamina os poços artesianos de onde vem a água. De acordo com ele, a construção de uma Central de Tratamento de Esgoto no bairro Nhá Chica está em estudo e que a cobrança feita aos moradores é calculada proporcionalmente ao consumo mensal.



Instalação de hidrômetros

Outro motivo de insatisfação dos moradores do bairro é a instalação de hidrômetros, que começaram a ser colocados nas residências há dois meses. A população questiona o valor cobrado nas contas de água. “Não estamos reclamando de pagar a conta, mas queremos água e saúde”, disse Deovânia.



Em um mesmo terreno vivem quatro famílias diferentes, cada uma em uma casa e foram instalados quatro hidrômetros, contudo, apenas um está funcionando. Uma das moradoras, Emanuele Arruda comenta que por causa disso acaba pagando por uma quantia de água que não é consumida. “Os hidrômetros deveriam estar todos funcionando para que cada família pagasse o valor correspondente à quantidade de água que consumisse e não desta maneira”, reclamou.



Ao ser indagado sobre este problema, o diretor executivo do Saae explicou que os moradores devem verificar o funcionamento dos hidrômetros instalados nas casas. “Nós contamos com a população para averiguar os hidrômetros e nos comunicar”, comentou Oliveira.

MORADORES DO BAIRRO NHÁ CHICA ENCONTRA BACTÉRIAS NA ÁGUA COBRADA PELO SAAE


A qualidade da água que chega até as casas dos moradores do bairro Jardim Nhá Chica, em Carmo de Minas (MG), tem preocupado a população local. Eles colheram amostras e procuraram um laboratório, que após análise, constatou a presença de bactérias. Além disso, há dois meses o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Carmo de Minas (Saae) começou a instalar hidrômetros nas residências.

Caixa d'agua do bairro tem mais de 40 anos / Carlos Cazelato EPTV
A água que é distribuída para as casas é captada em um poço artesiano e depois bombeada e tratada em um reservatório, mas a presença de bactérias tem deixado os moradores inquietos. “Nós coletamos um pouco da água e encaminhamos para análise em um laboratório e constaram várias bactérias. A caixa d´água também tem rachaduras e existe há mais de 40 anos, ou seja, deve estar contaminada também. Outro problema é o valor cobrado pela taxa de esgoto, pois não tem estação de tratamento no bairro e os dejetos são despejados em um córrego”, disse a vendedora Deovânia Aparecida da Silva.


Quem também reclama é a naturopata Amélia Tereza Bataches, que é uma das moradores mais antigas do bairro. “Quando eu cheguei aqui, no final da década de 1970, a água era de boa qualidade, mas hoje a realidade é diferente e não sei mais como manter a saúde. Meu cachorro tomou a água e está vomitando”, disse.

Assista a Reportagem exibida na Televisão:


Já a cabeleireira Edineia Fernandes Maia contou que gasta pelo menos R$ 50 por mês para comprar água mineral para a família. “Eu não confio na qualidade da água. Não sei se é realmente tratada e se a caixa d´água está limpa. Acho arriscado beber, por isso compro a mineral”, comentou.



Questionado, o diretor executivo do Saae, Luís Cláudio Ferreira de Oliveira disse que o tratamento é adequado e que a qualidade da água é analisada periodicamente. “O reservatório é limpo a cada seis meses e este problema pode estar nas caixas d´água das próprias casas. Os moradores precisam fazer a limpeza com frequência. Garantimos a qualidade da água e nosso escritório está à disposição para esclarecimentos”, pontuou.


Quanto ao esgoto despejado em um córrego, o diretor afirmou que isso não contamina os poços artesianos de onde vem a água. De acordo com ele, a construção de uma Central de Tratamento de Esgoto no bairro Nhá Chica está em estudo e que a cobrança feita aos moradores é calculada proporcionalmente ao consumo mensal.



Instalação de hidrômetros

Outro motivo de insatisfação dos moradores do bairro é a instalação de hidrômetros, que começaram a ser colocados nas residências há dois meses. A população questiona o valor cobrado nas contas de água. “Não estamos reclamando de pagar a conta, mas queremos água e saúde”, disse Deovânia.



Em um mesmo terreno vivem quatro famílias diferentes, cada uma em uma casa e foram instalados quatro hidrômetros, contudo, apenas um está funcionando. Uma das moradoras, Emanuele Arruda comenta que por causa disso acaba pagando por uma quantia de água que não é consumida. “Os hidrômetros deveriam estar todos funcionando para que cada família pagasse o valor correspondente à quantidade de água que consumisse e não desta maneira”, reclamou.



Ao ser indagado sobre este problema, o diretor executivo do Saae explicou que os moradores devem verificar o funcionamento dos hidrômetros instalados nas casas. “Nós contamos com a população para averiguar os hidrômetros e nos comunicar”, comentou Oliveira.