Os moradores de Soledade de Minas (MG) estão sofrendo com a superpopulação de cães soltos nas ruas da cidade. O município não possui canil ou centro de zoonoses, o que faz com que o número de animais cresça cada vez mais e quem vive na cidade aguarda uma solução por parte da prefeitura.

Cães ficam bem a vontade em Soledade de Minas

Embora seja um problema que afete vários municípios, a situação se agrava por conta da falta de um local adequado para onde levar e tratar os animais. Não há, no município, um veterinário responsável por castrar ou vacinar os cães, que podem transmitir doenças para os moradores.
Os cachorros são vistos em frente a lojas de roupas, próximos a farmácias e não são raras as vezes em que é o pedestre que tem que desviar dos animais para conseguir transitar pela calçada.
Uma cadela apareceu, há mais de um ano, na porta de uma farmácia e está cheia de sarna, expondo a população ao contágio da doença. “Não é apenas a cadela. Em alguns dias tem um cachorro em cada porta da farmácia e é uma situação lamentável”, dispara o balconista Gilmar José da Cruz.

Moradores retiram os cães da rua

Por outro lado, há quem fique comovido com a situação e crie o hábito de alimentar os cães, como é o caso do comerciante Paulo Gama. “Eu tenho dó e acabo tratando deles, mesmo sabendo que isso faz que eles permaneçam nas ruas”, conta.
Enquanto a solução não vem, muitos moradores encontram soluções paliativas, como levar os cachorros para dentro do quintal. Na casa de Mauriléia, já existem 10 cães que estavam na rua e ela se dispôs a cuidar. “Eu os tirei da rua porque fiquei com dó, alguns estavam até doentes, então, eu e minha família vamos cuidar deles”, comenta.
No entanto, há um gasto extra para atender a demanda dos animais. “Nós construímos canis para abrigá-los e só de ração gastamos cerca de R$ 100, que sai do nosso orçamento”, comenta.
Quem também fez o mesmo foi a dona de casa Luzia. Ela e o marido se espremem para dar espaço para os 10 cachorros que ela tirou da rua e levou para casa. “Depois que começamos a recolhê-los, muita gente deixa os cães na porta da nossa casa, outros colocam na estrada aqui perto, muitas vezes vindos de outras cidades”, pontua.
Em março deste ano, os moradores entregaram à prefeitura um projeto que propõe uma ação entre os habitantes, clínicas veterinárias e a própria administração municipal mas ainda aguardam uma resposta. O prefeito da cidade, Geraldo Eureliano dos Santos alega que a prefeitura não tem condições de contratar um veterinário para atender os cães e castrá-los. Ainda de acordo com ele, não há nenhum projeto para a criação de um centro de controle de zoonoses.

O prefeito disse também que a prefeitura realiza uma campanha de vacinação contra a raiva anualmente e que as vacinas são aplicadas por um técnico contratado pelo município.


Com Informações do G1/SM

GRANDE QUANTIDADE DE CÃES PELAS RUAS PREOCUPA MORADORES DE SOLEDADE DE MINAS

Os moradores de Soledade de Minas (MG) estão sofrendo com a superpopulação de cães soltos nas ruas da cidade. O município não possui canil ou centro de zoonoses, o que faz com que o número de animais cresça cada vez mais e quem vive na cidade aguarda uma solução por parte da prefeitura.

Cães ficam bem a vontade em Soledade de Minas

Embora seja um problema que afete vários municípios, a situação se agrava por conta da falta de um local adequado para onde levar e tratar os animais. Não há, no município, um veterinário responsável por castrar ou vacinar os cães, que podem transmitir doenças para os moradores.
Os cachorros são vistos em frente a lojas de roupas, próximos a farmácias e não são raras as vezes em que é o pedestre que tem que desviar dos animais para conseguir transitar pela calçada.
Uma cadela apareceu, há mais de um ano, na porta de uma farmácia e está cheia de sarna, expondo a população ao contágio da doença. “Não é apenas a cadela. Em alguns dias tem um cachorro em cada porta da farmácia e é uma situação lamentável”, dispara o balconista Gilmar José da Cruz.

Moradores retiram os cães da rua

Por outro lado, há quem fique comovido com a situação e crie o hábito de alimentar os cães, como é o caso do comerciante Paulo Gama. “Eu tenho dó e acabo tratando deles, mesmo sabendo que isso faz que eles permaneçam nas ruas”, conta.
Enquanto a solução não vem, muitos moradores encontram soluções paliativas, como levar os cachorros para dentro do quintal. Na casa de Mauriléia, já existem 10 cães que estavam na rua e ela se dispôs a cuidar. “Eu os tirei da rua porque fiquei com dó, alguns estavam até doentes, então, eu e minha família vamos cuidar deles”, comenta.
No entanto, há um gasto extra para atender a demanda dos animais. “Nós construímos canis para abrigá-los e só de ração gastamos cerca de R$ 100, que sai do nosso orçamento”, comenta.
Quem também fez o mesmo foi a dona de casa Luzia. Ela e o marido se espremem para dar espaço para os 10 cachorros que ela tirou da rua e levou para casa. “Depois que começamos a recolhê-los, muita gente deixa os cães na porta da nossa casa, outros colocam na estrada aqui perto, muitas vezes vindos de outras cidades”, pontua.
Em março deste ano, os moradores entregaram à prefeitura um projeto que propõe uma ação entre os habitantes, clínicas veterinárias e a própria administração municipal mas ainda aguardam uma resposta. O prefeito da cidade, Geraldo Eureliano dos Santos alega que a prefeitura não tem condições de contratar um veterinário para atender os cães e castrá-los. Ainda de acordo com ele, não há nenhum projeto para a criação de um centro de controle de zoonoses.

O prefeito disse também que a prefeitura realiza uma campanha de vacinação contra a raiva anualmente e que as vacinas são aplicadas por um técnico contratado pelo município.


Com Informações do G1/SM