A partir de 1º de janeiro de 2013, 12 prefeituras do Sul de Minas passarão a ser comandadas por mulheres. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), serão cinco a mais que nesta gestão.

Um exemplo é a cidade de São João Batista do Glória (MG), que em 63 anos de emancipação, esta é a primeira vez que uma candidata vence as eleições. Aparecida Nilva dos Santos (PMDB), a Nilvinha foi eleita com 3.076 votos, ou seja, mais de 65% dos votos válidos. “É um reflexo da sociedade. A mulher deixou de ser submissa e omissa”, comenta a prefeita eleita.
Os eleitores estão satisfeito. Segundo o eletricista Sérgio Raimundo de Carvalho, há uma boa expectativa. “Eu acho bom termos mulheres, já pudemos observar resultados positivos como no Governo Federal e creio que isso vai se reproduzir aqui também”, comenta. A comerciante Meiriane Souza do Carmo Tavares também aprova a gestão feminina. “Isso mostra independência por parte da mulher, que está estudando e se especializando”, acredita.
Por outro lado, apesar do aumento no número de mulheres à frente de prefeituras, o número de vereadores eleitas no último domingo (7) caiu em Minas Gerais. Em um comparativo com 2008, houve uma redução de 75%. Há quatro anos, 832 mulheres ocupavam cadeiras no legislativo. Neste ano, apenas 213 foram eleitas.
Quem explica isso é o cientista político Antônio Teodoro Grilo. De acordo com ele, as mulheres tem investido mais me cargos executivos. “Houve uma mudança nas pretensões políticas das mulheres e elas querem executar e não apenas legislar. Em um cargo legislativo, elas ficam muito restritas, porque estão envolvidas em todo um processo que não permite o poder de execução e agora as mulheres querem atuar como agente principal destas mudanças”, explica.
Contudo, há exceções, como é o caso de Silvianópolis (MG), onde dos nove vereadores eleitos, cinco são mulheres. Viviane Aparecida da Silva é uma das vereadoras reeleitas no município e foi a mais votada. “É porque somos mais resolvidas, mais positivas e mais decididas”, dispara. Já Mariângela da Silva Paiva de Souza é uma vereadora estreante, mas não teme o mandato. “Não temos obstáculos e buscamos sempre o melhor”, enfatiza.
E a região pode ter ainda mais uma prefeita, já que em Paraisópolis (MG), o candidato Wagner Ribeiro de Barros teve a prestação de contas recusada pelo Tribunal de Contas da União e caso não apresente recurso em tempo hábil, terá a candidatura anulada e a Silvinha (PT) pode assumir a prefeitura em 2013.

Fonte: G1/SM

SUL DE MINAS TERÁ 12 MULHERES NO COMANDO DE PREFEITURAS EM 2012


A partir de 1º de janeiro de 2013, 12 prefeituras do Sul de Minas passarão a ser comandadas por mulheres. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), serão cinco a mais que nesta gestão.

Um exemplo é a cidade de São João Batista do Glória (MG), que em 63 anos de emancipação, esta é a primeira vez que uma candidata vence as eleições. Aparecida Nilva dos Santos (PMDB), a Nilvinha foi eleita com 3.076 votos, ou seja, mais de 65% dos votos válidos. “É um reflexo da sociedade. A mulher deixou de ser submissa e omissa”, comenta a prefeita eleita.
Os eleitores estão satisfeito. Segundo o eletricista Sérgio Raimundo de Carvalho, há uma boa expectativa. “Eu acho bom termos mulheres, já pudemos observar resultados positivos como no Governo Federal e creio que isso vai se reproduzir aqui também”, comenta. A comerciante Meiriane Souza do Carmo Tavares também aprova a gestão feminina. “Isso mostra independência por parte da mulher, que está estudando e se especializando”, acredita.
Por outro lado, apesar do aumento no número de mulheres à frente de prefeituras, o número de vereadores eleitas no último domingo (7) caiu em Minas Gerais. Em um comparativo com 2008, houve uma redução de 75%. Há quatro anos, 832 mulheres ocupavam cadeiras no legislativo. Neste ano, apenas 213 foram eleitas.
Quem explica isso é o cientista político Antônio Teodoro Grilo. De acordo com ele, as mulheres tem investido mais me cargos executivos. “Houve uma mudança nas pretensões políticas das mulheres e elas querem executar e não apenas legislar. Em um cargo legislativo, elas ficam muito restritas, porque estão envolvidas em todo um processo que não permite o poder de execução e agora as mulheres querem atuar como agente principal destas mudanças”, explica.
Contudo, há exceções, como é o caso de Silvianópolis (MG), onde dos nove vereadores eleitos, cinco são mulheres. Viviane Aparecida da Silva é uma das vereadoras reeleitas no município e foi a mais votada. “É porque somos mais resolvidas, mais positivas e mais decididas”, dispara. Já Mariângela da Silva Paiva de Souza é uma vereadora estreante, mas não teme o mandato. “Não temos obstáculos e buscamos sempre o melhor”, enfatiza.
E a região pode ter ainda mais uma prefeita, já que em Paraisópolis (MG), o candidato Wagner Ribeiro de Barros teve a prestação de contas recusada pelo Tribunal de Contas da União e caso não apresente recurso em tempo hábil, terá a candidatura anulada e a Silvinha (PT) pode assumir a prefeitura em 2013.

Fonte: G1/SM