Uma família de produtores rurais de Jacuí (MG) é suspeita de ameaçar de morte uma juíza que atuou como substituta na cidade. Há dois meses, Eliane Magalhaes de Oliveira estaria sendo intimidada pelos suspeitos que estariam insatisfeitos após a propriedade deles ser penhorada por causa de dívidas trabalhistas.

A Polícia Federal de Divinópolis (MG) cumpriu nesta quarta-feira (29) uma determinação da Justiça e ouviu a família em São Sebastião do Paraíso (MG), cidade vizinha a Jacuí. O casal e os filhos chegaram ao quartel da Polícia Militar acompanhados de 12 agentes da PF e foram ouvidos de portas fechadas. Ao todo, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão no sítio onde moravam.

Segundo a PF, a família fazia ameaças por telefone à juíza e chegaram a dizer que iriam atirar no rosto dela. Assustada, Eliane acabou deixando o trabalho de substituta em São Sebastião do Paraíso antes do prazo. "Eles devem ser punidos porque o prejuízo não foi apenas pessoal meu, mas sim, de toda a população que ficou sem juiz durante duas semanas na cidade", pontua a juíza.

Nenhum integrante da família quis se pronunciar, mas o advogado deles, Délson Scarano Neto, afirmou que todos estão arrependidos.

A família foi ouvida e liberada. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Daniel Fantini, a pena por coação varia de um a quatro anos de detenção. A família também poderá ser indiciada pelo crime de ameaça, cuja pena pode variar de um a seis meses de prisão.

Fonte: G1/SM

JUIZA É AMEAÇADA POR FAMILIA DE PRODUTORES RURAIS NO SUL DE MINAS

Uma família de produtores rurais de Jacuí (MG) é suspeita de ameaçar de morte uma juíza que atuou como substituta na cidade. Há dois meses, Eliane Magalhaes de Oliveira estaria sendo intimidada pelos suspeitos que estariam insatisfeitos após a propriedade deles ser penhorada por causa de dívidas trabalhistas.

A Polícia Federal de Divinópolis (MG) cumpriu nesta quarta-feira (29) uma determinação da Justiça e ouviu a família em São Sebastião do Paraíso (MG), cidade vizinha a Jacuí. O casal e os filhos chegaram ao quartel da Polícia Militar acompanhados de 12 agentes da PF e foram ouvidos de portas fechadas. Ao todo, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão no sítio onde moravam.

Segundo a PF, a família fazia ameaças por telefone à juíza e chegaram a dizer que iriam atirar no rosto dela. Assustada, Eliane acabou deixando o trabalho de substituta em São Sebastião do Paraíso antes do prazo. "Eles devem ser punidos porque o prejuízo não foi apenas pessoal meu, mas sim, de toda a população que ficou sem juiz durante duas semanas na cidade", pontua a juíza.

Nenhum integrante da família quis se pronunciar, mas o advogado deles, Délson Scarano Neto, afirmou que todos estão arrependidos.

A família foi ouvida e liberada. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Daniel Fantini, a pena por coação varia de um a quatro anos de detenção. A família também poderá ser indiciada pelo crime de ameaça, cuja pena pode variar de um a seis meses de prisão.

Fonte: G1/SM