O governo federal anunciou na última sexta-feira (13) uma proposta e um plano de carreira para os professores das universidades federais a partir do próximo ano, no entanto, ainda não atende as reivindicações da categoria e a greve permanece.

No Sul de Minas, as universidades, centros de educação tecnológica e institutos federais completam, nesta terça-feira (17), dois meses de greve, com a maior adesão já registrada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).

De acordo com a assessoria de comunicação da Universidade Federal de Lavras (Ufla), o campus de Lavras (MG) permanece em greve e não há previsão de retorno às aulas. Cerca de oito mil alunos estão sem aulas há 60 dias.

Já a Universidade Federal de Alfenas, que tem campus em Poços de Caldas (MG), Varginha (MG) e Alfenas (MG), quase cinco mil alunos estão sem aulas. O comando de greve ainda discute a proposta oferecida pelo governo federal.

Os institutos federais também permanecem em greve. No Sul de Minas dois mil estudantes estão sem aulas, tanto em cursos técnicos, de graduação e de pós graduação. A greve atinge também os técnicos administrativos do campus de Machado (MG).

A Universidade Federal de Itajubá (Unifei) foi a única da região que não aderiu à greve.

A proposta

A proposta oferecida pelo governo federal não contempla o que os professores e técnicos administrativos pleiteiam. O site da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) informa que a proposta permite visualizar uma mudança na concepção das universidades e dos institutos federais, na medida em que estimula a titulação, a dedicação exclusiva e a certificação de conhecimentos. O texto também diz que a proposta gerará redução de 17 para 13 os níveis da carreira, como forma de incentivar o avanço mais rápido e a busca da qualificação profissional e dos títulos acadêmicos.

Todos os docentes federais de nível superior terão reajustes salariais, além dos 4% concedidos pela MP 568 retroativo a março, ao longo dos próximos três anos.





Fonte: G1/SM

GREVE NAS UNIVERSIDADE FEDERAIS DEIXA 15 MIL SEM AULAS NO SUL DE MINAS

O governo federal anunciou na última sexta-feira (13) uma proposta e um plano de carreira para os professores das universidades federais a partir do próximo ano, no entanto, ainda não atende as reivindicações da categoria e a greve permanece.

No Sul de Minas, as universidades, centros de educação tecnológica e institutos federais completam, nesta terça-feira (17), dois meses de greve, com a maior adesão já registrada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).

De acordo com a assessoria de comunicação da Universidade Federal de Lavras (Ufla), o campus de Lavras (MG) permanece em greve e não há previsão de retorno às aulas. Cerca de oito mil alunos estão sem aulas há 60 dias.

Já a Universidade Federal de Alfenas, que tem campus em Poços de Caldas (MG), Varginha (MG) e Alfenas (MG), quase cinco mil alunos estão sem aulas. O comando de greve ainda discute a proposta oferecida pelo governo federal.

Os institutos federais também permanecem em greve. No Sul de Minas dois mil estudantes estão sem aulas, tanto em cursos técnicos, de graduação e de pós graduação. A greve atinge também os técnicos administrativos do campus de Machado (MG).

A Universidade Federal de Itajubá (Unifei) foi a única da região que não aderiu à greve.

A proposta

A proposta oferecida pelo governo federal não contempla o que os professores e técnicos administrativos pleiteiam. O site da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) informa que a proposta permite visualizar uma mudança na concepção das universidades e dos institutos federais, na medida em que estimula a titulação, a dedicação exclusiva e a certificação de conhecimentos. O texto também diz que a proposta gerará redução de 17 para 13 os níveis da carreira, como forma de incentivar o avanço mais rápido e a busca da qualificação profissional e dos títulos acadêmicos.

Todos os docentes federais de nível superior terão reajustes salariais, além dos 4% concedidos pela MP 568 retroativo a março, ao longo dos próximos três anos.





Fonte: G1/SM