A Peregrinação à Nhá Chica será realizada no próximo dia 1º, pelo 14º ano. Nos 33 Km do percurso pela Estrada Real, passando pelas zonas rurais de São Lourenço, Soledade, Caxambu e Baependi haverá 15 pontos de distribuição de água. Em alguns desses pontos, alunos do Curso de Enfermagem da Microtec estarão medindo pressão e atendendo os peregrinos.
A peregrinação é feita, anualmente, por milhares de fiéis. Oficialmente, a caminhada começa às 5h da manhã, de dois pontos de saída: da Igreja Matriz de São Lourenço Mártir, onde é dada a Benção do Peregrino; e da capelinha de Nhá Chica, construída por um devoto, no bairro Nossa Senhora de Lourdes, no Anel Rodoviário de São Lourenço. A chegada é no Santuário de Nossa Senhora da Conceição, em Baependi, onde estão enterrados os restos mortais de Nhá Chica, a serva de Deus, cujo processo de beatificação está em fase final de conclusão no Vaticano.
No último ano, a organização contabilizou pouco mais de 1500 peregrinos, entre as 5h e o meio dia, quando é realizada a Missa do Peregrino, no Santuário. Nos últimos anos, porém, muitos fiéis estão iniciando o percurso de madrugada, por isso a estimativa é que um número bem maior faz o caminho santo. Este ano, os atiradores do Tiro de Guerra de São Lourenço, que fazem a distribuição de água, serão os responsáveis por fazer a contagem.
História
A Peregrinação à Nhá Chica começou no final da década de 90, por iniciativa da Ong Movimento Viva São Lourenço Viva, hoje denominada Terra das Águas, criada por empresários da cidade. Dois deles, Sidney Cabizuca e João Vítor Gorgulho, acostumados a trilhar os arredores do município, tiveram a ideia de definir o percurso em estradas de terra que liga São Lourenço a Baependi, passando por Soledade e Caxambu, como Caminho Santo de Nhá Chica.

Nhá Chica viveu na região no final do século 19, fazendo caridade e cuidando de enfermos. Os milagres atribuídos a ela fez aparecer um número grande de devotos no Sul de Minas e entre os muitos turistas que frequentam o Circuito das Águas. A casa onde viveu os últimos anos, ao lado do Santuário de Nossa Senhora da conceição, que a serva ajudou a construir, é visitada por grande parte das pessoas que passam pela região.
A peregrinação surgiu como uma homenagem e demonstração de fé à Nhá Chica. No entanto, também apresentou a milhares de fiéis um caminho que passa por povoados e  fazendas, onde a natureza inspira a prática do turismo rural. Plantações de café, criação de gado e cavalos, muitos pássaros, belas paisagens. E, nas primeiras horas da manhã, ao alvorecer, geralmente uma névoa compõe o cenário.
A trilha, nos seus primeiros quilômetros é um pouco íngreme e tem um piso coberto de sulcos, provocados pela erosão. O meio do percurso é reto e sombreado. Em Caxambu, na altura do Sítio Primavera, uma capela foi inaugurada há dois anos e é  hoje um ponto de descanso dos peregrinos. O trecho mais difícil é o dos 8 Km finais, entre Caxambu e Baependi. Embora reta, margeando a antiga estrada férrea, a trilha tem pouquíssimas sombras e é cheia de pedras.
A maioria das pessoas faz a caminhada em, mais ou menos, 6 horas. Por volta das 11h, a escadaria do Santuário já fica lotada de peregrinos descansando e esperando a missa.

 Santuário comemora 202 anos do batismo de Nhá Chica

Fiéis se reuniram nesta quinta-feira (26) para comemorar os 202 anos do batismo da Venerável Nhá Chica, no Santuário de Nossa Senhora da Conceição, em Baependi (MG). Os devotos rezaram durante o dia todo na igreja que a religiosa ajudou a construir e onde está sepultada.

Nhá Chica, também chamada de "Mãe dos Pobres", era negra, filha de escrava e analfabeta. Ela ficou conhecida por sua fé e seus atos de caridade. A religiosa morreu aos 87 anos de idade, em 14 de junho de 1895. Como não teve certidão nascimento, só foi registrada 117 anos depois de sua morte. Com base no batistério, a Justiça autorizou o registro.

No dia 17 de fevereiro deste ano, o processo de beatificação da Venerável Nhá Chica avançou mais uma etapa, onde teólogos da Santa Sé deram parecer favorável a um milagre já aprovado pela Comissão de Médicos do Vaticano. Segundo eles, a cura de um problema congênito no coração de uma professora aposentada de Caxambu (MG) realmente aconteceu por intercessão da religiosa.
O suposto milagre que está sendo avaliado pelo Vaticano teria acontecido em 1995. Uma professora aposentada de Caxambu teria pedido a intercessão da Vulnerável e se curado de um grave problema no coração, sem precisar de cirurgia. Desde essa data, a aposentada faz exames regulares que comprovam que o problema jamais voltou.

Ana Lúcia Meirelles Leite, de 65 anos, descobriu que tinha um problema congênito no coração quando foi submetida a exames médicos, logo após uma isquemia, em julho de 1995. Na véspera da cirurgia, a professora foi acometida de uma febre muito alta, que a impediu de realizar a operação, que foi marcada para uma nova data. No entanto, ao fazer a cirurgia, o médico constatou que a abertura no coração havia se fechado. Médicos de Baependi, Pouso Alegre, Belo Horizonte e São Paulo deram testemunho de que a medicina não explicava o acontecido e que não havia possibilidade de cura sem a cirurgia.

Aprovação


No dia 14 de outubro de 2011 uma comissão formada por médicos do Vaticano estudou e aprovou o milagre atribuído à Nhá Chica. Segundo o postulador da causa de beatificação, Paolo Vilota, os sete médicos chegaram à conclusão que a cura não tem explicação científica. No dia 8 de junho de 2010, uma Comissão de Cardeais já havia dado parecer favorável às virtudes da Serva de Deus Nhá Chica, e no dia 14 de janeiro de 2011, as virtudes heróicas da religiosa (castidade, obediência, fé, pobreza, esperança, caridade, fortaleza, prudência, temperança, justiça e humildade) foram aprovadas pelo Papa Bento XVI.
Fonte: Jornal Polêmica

PEREGRINAÇÃO À NHÁ CHICA COMEMORA 14 ANOS

A Peregrinação à Nhá Chica será realizada no próximo dia 1º, pelo 14º ano. Nos 33 Km do percurso pela Estrada Real, passando pelas zonas rurais de São Lourenço, Soledade, Caxambu e Baependi haverá 15 pontos de distribuição de água. Em alguns desses pontos, alunos do Curso de Enfermagem da Microtec estarão medindo pressão e atendendo os peregrinos.
A peregrinação é feita, anualmente, por milhares de fiéis. Oficialmente, a caminhada começa às 5h da manhã, de dois pontos de saída: da Igreja Matriz de São Lourenço Mártir, onde é dada a Benção do Peregrino; e da capelinha de Nhá Chica, construída por um devoto, no bairro Nossa Senhora de Lourdes, no Anel Rodoviário de São Lourenço. A chegada é no Santuário de Nossa Senhora da Conceição, em Baependi, onde estão enterrados os restos mortais de Nhá Chica, a serva de Deus, cujo processo de beatificação está em fase final de conclusão no Vaticano.
No último ano, a organização contabilizou pouco mais de 1500 peregrinos, entre as 5h e o meio dia, quando é realizada a Missa do Peregrino, no Santuário. Nos últimos anos, porém, muitos fiéis estão iniciando o percurso de madrugada, por isso a estimativa é que um número bem maior faz o caminho santo. Este ano, os atiradores do Tiro de Guerra de São Lourenço, que fazem a distribuição de água, serão os responsáveis por fazer a contagem.
História
A Peregrinação à Nhá Chica começou no final da década de 90, por iniciativa da Ong Movimento Viva São Lourenço Viva, hoje denominada Terra das Águas, criada por empresários da cidade. Dois deles, Sidney Cabizuca e João Vítor Gorgulho, acostumados a trilhar os arredores do município, tiveram a ideia de definir o percurso em estradas de terra que liga São Lourenço a Baependi, passando por Soledade e Caxambu, como Caminho Santo de Nhá Chica.

Nhá Chica viveu na região no final do século 19, fazendo caridade e cuidando de enfermos. Os milagres atribuídos a ela fez aparecer um número grande de devotos no Sul de Minas e entre os muitos turistas que frequentam o Circuito das Águas. A casa onde viveu os últimos anos, ao lado do Santuário de Nossa Senhora da conceição, que a serva ajudou a construir, é visitada por grande parte das pessoas que passam pela região.
A peregrinação surgiu como uma homenagem e demonstração de fé à Nhá Chica. No entanto, também apresentou a milhares de fiéis um caminho que passa por povoados e  fazendas, onde a natureza inspira a prática do turismo rural. Plantações de café, criação de gado e cavalos, muitos pássaros, belas paisagens. E, nas primeiras horas da manhã, ao alvorecer, geralmente uma névoa compõe o cenário.
A trilha, nos seus primeiros quilômetros é um pouco íngreme e tem um piso coberto de sulcos, provocados pela erosão. O meio do percurso é reto e sombreado. Em Caxambu, na altura do Sítio Primavera, uma capela foi inaugurada há dois anos e é  hoje um ponto de descanso dos peregrinos. O trecho mais difícil é o dos 8 Km finais, entre Caxambu e Baependi. Embora reta, margeando a antiga estrada férrea, a trilha tem pouquíssimas sombras e é cheia de pedras.
A maioria das pessoas faz a caminhada em, mais ou menos, 6 horas. Por volta das 11h, a escadaria do Santuário já fica lotada de peregrinos descansando e esperando a missa.

 Santuário comemora 202 anos do batismo de Nhá Chica

Fiéis se reuniram nesta quinta-feira (26) para comemorar os 202 anos do batismo da Venerável Nhá Chica, no Santuário de Nossa Senhora da Conceição, em Baependi (MG). Os devotos rezaram durante o dia todo na igreja que a religiosa ajudou a construir e onde está sepultada.

Nhá Chica, também chamada de "Mãe dos Pobres", era negra, filha de escrava e analfabeta. Ela ficou conhecida por sua fé e seus atos de caridade. A religiosa morreu aos 87 anos de idade, em 14 de junho de 1895. Como não teve certidão nascimento, só foi registrada 117 anos depois de sua morte. Com base no batistério, a Justiça autorizou o registro.

No dia 17 de fevereiro deste ano, o processo de beatificação da Venerável Nhá Chica avançou mais uma etapa, onde teólogos da Santa Sé deram parecer favorável a um milagre já aprovado pela Comissão de Médicos do Vaticano. Segundo eles, a cura de um problema congênito no coração de uma professora aposentada de Caxambu (MG) realmente aconteceu por intercessão da religiosa.
O suposto milagre que está sendo avaliado pelo Vaticano teria acontecido em 1995. Uma professora aposentada de Caxambu teria pedido a intercessão da Vulnerável e se curado de um grave problema no coração, sem precisar de cirurgia. Desde essa data, a aposentada faz exames regulares que comprovam que o problema jamais voltou.

Ana Lúcia Meirelles Leite, de 65 anos, descobriu que tinha um problema congênito no coração quando foi submetida a exames médicos, logo após uma isquemia, em julho de 1995. Na véspera da cirurgia, a professora foi acometida de uma febre muito alta, que a impediu de realizar a operação, que foi marcada para uma nova data. No entanto, ao fazer a cirurgia, o médico constatou que a abertura no coração havia se fechado. Médicos de Baependi, Pouso Alegre, Belo Horizonte e São Paulo deram testemunho de que a medicina não explicava o acontecido e que não havia possibilidade de cura sem a cirurgia.

Aprovação


No dia 14 de outubro de 2011 uma comissão formada por médicos do Vaticano estudou e aprovou o milagre atribuído à Nhá Chica. Segundo o postulador da causa de beatificação, Paolo Vilota, os sete médicos chegaram à conclusão que a cura não tem explicação científica. No dia 8 de junho de 2010, uma Comissão de Cardeais já havia dado parecer favorável às virtudes da Serva de Deus Nhá Chica, e no dia 14 de janeiro de 2011, as virtudes heróicas da religiosa (castidade, obediência, fé, pobreza, esperança, caridade, fortaleza, prudência, temperança, justiça e humildade) foram aprovadas pelo Papa Bento XVI.
Fonte: Jornal Polêmica