A criança que recebeu ácido em vez de sedativo vai ganhar alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na tarde desta segunda-feira (16), de acordo com a assessoria do Hospital Felício Rocho, onde está internado. Após o procedimento, o menino será transferido para um quarto do Departamento de Pediatria. A unidade de saúde informou que, a partir da mudança, os pais poderão acompanhar o filho em tempo integral.
A criança deu entrada no Hospital São Camilo na noite do dia 8 porque teria batido a cabeça em casa. Segundo o diretor do hospital, o médico José Guerra, a equipe que atendeu o garoto indicou que fosse feita uma tomografia e, para que o exame fosse realizado, era necessário que o paciente tomasse um sedativo. Entretanto, no lugar deste medicamento, a técnica de enfermagem teria dado um ácido ao menino de dois anos.
O médico informou que a profissional responsável pela troca da medicação foi afastada temporariamente. No dia 10, a criança foi transferida para o Hospital Felício Rocho, também na capital.
Ainda de acordo com a direção, as duas medicações têm embalagens muito parecidas e admitiu que elas estavam armazenadas próximas. Segundo a Vigilância Sanitária, ácidos e substâncias que representem risco à saúde têm que ficar guardados em locais diferentes de outros remédios.
Após ser transferido, passou por uma cirurgia e os médicos introduziram uma sonda diretamente no estômago. Um estreitamento da traquéia também foi constatado. Com isso, foi feita uma traqueostomia – abertura no pescoço – para a introdução de uma sonda gástrica.
O boletim médico divulgado nesta segunda-feira (16) diz que a alimentação líquida natural fornecida via sonda continua. Um novo exame de endoscopia digestiva será realizado dentro de dez ou 14 dias para verificar a cicatrização da região que sofreu queimaduras.
Inquérito
A criança deu entrada no Hospital São Camilo na noite do dia 8 porque teria batido a cabeça em casa. Segundo o diretor do hospital, o médico José Guerra, a equipe que atendeu o garoto indicou que fosse feita uma tomografia e, para que o exame fosse realizado, era necessário que o paciente tomasse um sedativo. Entretanto, no lugar deste medicamento, a técnica de enfermagem teria dado um ácido ao menino de dois anos.
O médico informou que a profissional responsável pela troca da medicação foi afastada temporariamente. No dia 10, a criança foi transferida para o Hospital Felício Rocho, também na capital.
Ainda de acordo com a direção, as duas medicações têm embalagens muito parecidas e admitiu que elas estavam armazenadas próximas. Segundo a Vigilância Sanitária, ácidos e substâncias que representem risco à saúde têm que ficar guardados em locais diferentes de outros remédios.
Após ser transferido, passou por uma cirurgia e os médicos introduziram uma sonda diretamente no estômago. Um estreitamento da traquéia também foi constatado. Com isso, foi feita uma traqueostomia – abertura no pescoço – para a introdução de uma sonda gástrica.
O boletim médico divulgado nesta segunda-feira (16) diz que a alimentação líquida natural fornecida via sonda continua. Um novo exame de endoscopia digestiva será realizado dentro de dez ou 14 dias para verificar a cicatrização da região que sofreu queimaduras.
Inquérito
A Polícia Civil abriu, na quarta-feira (11), um inquérito para investigar o caso. A corporação disse que vai pedir os registros de atendimento hospitalar e os frascos dos medicamentos usados pelo menino.
A mãe do menino, Érica de Castro, prestou depoimento na manhã da sexta-feira (13) em uma delegacia de Belo Horizonte. O advogado da mãe da criança, Frederico Monteiro, disse que, no depoimento ela esclareceu o que ocorreu no dia do acidente. “Ela falou o que aconteceu no dia, principalmente, o erro médico. Vamos aguardar o inquérito. A família está preocupada com a saúde do filho”, disse.
Fonte: G1/SM