Dez dos 11 vereadores de Alfenas, no Sul de Minas, são alvo de uma Ação Civil Pública que pede a restituição de recursos obtidos por eles através de diárias de viagens. Eles podem ter que devolver todos os valores que foram gastos desde o início da legislatura até o fim do ano passado. Ao todo, são mais de R$ 550 mil que terão que ser devolvidos aos cofres públicos.

Na ação do Ministério Público, aparecem os nomes de nove vereadores de Alfenas que estão em exercício e de um outro vereador que está licenciado e agora ocupa o cargo de secretário de Obras do município. Conforme a ação, houve irregularidade no recebimento das verbas.

Conforme o MP, o vereador Sander Simaglio Maciel (PV) terá que devolver R$ 71.487,86. Já Evanilson Pereira de Andrade (PHS) terá que devolver R$ 37.143,86. Enéias Ferreira de Rezende (PRTB), R$ 94.645,54. José Batista Neto (PMDB), R$ 39.490. Já o vereador Antônio Anchieta de Brito (PT), hoje secretário de Obras, terá que devolver R$ 63.833,04. Jairo Carlos Campos (PDT), R$ 3.120. Marcos Inácio (PT), R$ 41.970. A vereadora Maria José Camilo (PT) deverá ressarcir R$ 62.075,65. Marcos Antônio de Souza (PPS), R$ 52.008,35. Vágner Tarcísio de Morais (PT), atual presidente da Câmara de Alfenas, terá que devolver a quantia de R$ 92.610.

Somados, os valor total que os vereadores poderão ter que devolver aos cofres públicos é de R$ 558.383,58. Apenas um dos integrantes do Legislativo, o vereador Hesse Luiz Pereira (PSDB) não teve o nome incluído na lista da promotoria. Ele afirma que não usou o dinheiro das diárias.
O único vereador que aceitou falar com a reportagem foi o atual presidente da Câmara, Vagner Tarcísio de Morais. Ele disse que as viagens são imprescindíveis para exercer o trabalho de vereador. Em outubro do ano passado, foi criada uma lei regulamentando a concessão de diárias de viagens aos vereadores e servidores da Câmara Municipal de Alfenas.

Farra das diárias

Em 2011, um ranking divulgado pela Secretaria do Tesouro Nacional apontou que Alfenas era a cidad emineira que mais tinha gastos com diárias de viagens. Segundo os dados do levantamento, o município gastou pouco mais de R$ 814 mil só com viagens de vereadores e servidores da Câmara Municipal, valor superior em cerca de R$ 3 mil ao que foi gasto pelos servidores da capital Belo Horizonte.
 
 
 Fonte: G1/MG

VEREADORES PODEM TER QUE DEVOLVER R$ 500 MIL PARA OS COFRES PÚBLICOS NO SUL DE MINAS

Dez dos 11 vereadores de Alfenas, no Sul de Minas, são alvo de uma Ação Civil Pública que pede a restituição de recursos obtidos por eles através de diárias de viagens. Eles podem ter que devolver todos os valores que foram gastos desde o início da legislatura até o fim do ano passado. Ao todo, são mais de R$ 550 mil que terão que ser devolvidos aos cofres públicos.

Na ação do Ministério Público, aparecem os nomes de nove vereadores de Alfenas que estão em exercício e de um outro vereador que está licenciado e agora ocupa o cargo de secretário de Obras do município. Conforme a ação, houve irregularidade no recebimento das verbas.

Conforme o MP, o vereador Sander Simaglio Maciel (PV) terá que devolver R$ 71.487,86. Já Evanilson Pereira de Andrade (PHS) terá que devolver R$ 37.143,86. Enéias Ferreira de Rezende (PRTB), R$ 94.645,54. José Batista Neto (PMDB), R$ 39.490. Já o vereador Antônio Anchieta de Brito (PT), hoje secretário de Obras, terá que devolver R$ 63.833,04. Jairo Carlos Campos (PDT), R$ 3.120. Marcos Inácio (PT), R$ 41.970. A vereadora Maria José Camilo (PT) deverá ressarcir R$ 62.075,65. Marcos Antônio de Souza (PPS), R$ 52.008,35. Vágner Tarcísio de Morais (PT), atual presidente da Câmara de Alfenas, terá que devolver a quantia de R$ 92.610.

Somados, os valor total que os vereadores poderão ter que devolver aos cofres públicos é de R$ 558.383,58. Apenas um dos integrantes do Legislativo, o vereador Hesse Luiz Pereira (PSDB) não teve o nome incluído na lista da promotoria. Ele afirma que não usou o dinheiro das diárias.
O único vereador que aceitou falar com a reportagem foi o atual presidente da Câmara, Vagner Tarcísio de Morais. Ele disse que as viagens são imprescindíveis para exercer o trabalho de vereador. Em outubro do ano passado, foi criada uma lei regulamentando a concessão de diárias de viagens aos vereadores e servidores da Câmara Municipal de Alfenas.

Farra das diárias

Em 2011, um ranking divulgado pela Secretaria do Tesouro Nacional apontou que Alfenas era a cidad emineira que mais tinha gastos com diárias de viagens. Segundo os dados do levantamento, o município gastou pouco mais de R$ 814 mil só com viagens de vereadores e servidores da Câmara Municipal, valor superior em cerca de R$ 3 mil ao que foi gasto pelos servidores da capital Belo Horizonte.
 
 
 Fonte: G1/MG