Moradores do Sul de Minas que estão no Japão contaram os momentos de pânico que passaram durante o terremoto que deixou centenas de mortos e milhares de desaparecidos. A professora de educação infantil, Quitéria Araújo Hamasaki, estava trabalhando em uma escola brasileira próximo a Nagóia quando sentiu o tremor. Felizmente, a professora, que é de Paraguaçu, está em uma cidade que fica a 600 quilômetros do epicentro da tsunâmi.

 
"Eu estava tirando uma cópia para os alunos quando tudo começou a tremer. Como aqui no Japão tudo já é preparado para eventuais terremotos, eu pensei que tivesse sido leve. Só depois nós começamos a receber telefonemas de pais e aí vimos que era mais grave. Nós estamos a 600 quilômetros da região de Sendai e apesar de estarmos assustados, pois a gente sabe que logo após um terremoto pode vir outros, aqui no momento está tranquilo", disse a professora.

Um mineiro de Poços de Caldas, que mora no Japão há sete anos, também passou por momentos de tensão durante o maior terremoto da história do Japão. Xuniti Suzuki trabalha em Fukushima, a 60 quilômetros de onde ocorreu o tsunami. Na hora do tremor, ele estava trabalhando e teve que sair da fábrica.

"O pessoal da fábrica mandou que todos saíssem e depois vimos o chão tremendo. Geralmente os terremotos duram de seis a 20 segundos. Desta vez durou quase duas horas. Quando cheguei em casa estava tudo no chão. Ainda bem que ainda temos luz. Eu estou esperando para saber se vou ficar ou sair daqui", disse o mineiro.O terremoto atingiu 8,9 pontos na escala Richter e afetou o nordeste do Japão. Ele causou um tsunami com ondas marítimas de até 10 metros de altura. Pelo menos 300 pessoas morreram. O fenômeno agora ameaça outros países banhados pelo oceano pacífico.

A embaixada do Brasil no Japão até o momento não tem notícias de brasileiros mortos ou feridos. A comunidade brasileira no país asiático é de 254 mil habitantes, sendo que a maior concentração está na região Centro-sul do país, área menos atingida pelo terremoto. A embaixada pede que os contatos com parentes e amigos sejam feitos via internet. O Itamaraty disponibilizou um número de telefone para informações para familiares de brasileiros no Japão: (61)3411-8804

MORADORES DO SUL DE MINAS NO JAPÃO SE ASSUSTAM COM TERREMOTO

Moradores do Sul de Minas que estão no Japão contaram os momentos de pânico que passaram durante o terremoto que deixou centenas de mortos e milhares de desaparecidos. A professora de educação infantil, Quitéria Araújo Hamasaki, estava trabalhando em uma escola brasileira próximo a Nagóia quando sentiu o tremor. Felizmente, a professora, que é de Paraguaçu, está em uma cidade que fica a 600 quilômetros do epicentro da tsunâmi.

 
"Eu estava tirando uma cópia para os alunos quando tudo começou a tremer. Como aqui no Japão tudo já é preparado para eventuais terremotos, eu pensei que tivesse sido leve. Só depois nós começamos a receber telefonemas de pais e aí vimos que era mais grave. Nós estamos a 600 quilômetros da região de Sendai e apesar de estarmos assustados, pois a gente sabe que logo após um terremoto pode vir outros, aqui no momento está tranquilo", disse a professora.

Um mineiro de Poços de Caldas, que mora no Japão há sete anos, também passou por momentos de tensão durante o maior terremoto da história do Japão. Xuniti Suzuki trabalha em Fukushima, a 60 quilômetros de onde ocorreu o tsunami. Na hora do tremor, ele estava trabalhando e teve que sair da fábrica.

"O pessoal da fábrica mandou que todos saíssem e depois vimos o chão tremendo. Geralmente os terremotos duram de seis a 20 segundos. Desta vez durou quase duas horas. Quando cheguei em casa estava tudo no chão. Ainda bem que ainda temos luz. Eu estou esperando para saber se vou ficar ou sair daqui", disse o mineiro.O terremoto atingiu 8,9 pontos na escala Richter e afetou o nordeste do Japão. Ele causou um tsunami com ondas marítimas de até 10 metros de altura. Pelo menos 300 pessoas morreram. O fenômeno agora ameaça outros países banhados pelo oceano pacífico.

A embaixada do Brasil no Japão até o momento não tem notícias de brasileiros mortos ou feridos. A comunidade brasileira no país asiático é de 254 mil habitantes, sendo que a maior concentração está na região Centro-sul do país, área menos atingida pelo terremoto. A embaixada pede que os contatos com parentes e amigos sejam feitos via internet. O Itamaraty disponibilizou um número de telefone para informações para familiares de brasileiros no Japão: (61)3411-8804