Nove dias após a pior enchente desde 1945, os carros convencionais começaram a chegar em Alagoa, no Sul de Minas Gerais, nesta quinta-feira (19). Junto com os veículos, toneladas de donativos para ajudar os 2,7 mil moradores da cidade. Até então, o acesso à cidade era feito apenas de helicóptero, por veículos 4x4 e tratores.
O único acesso por terra ao município é a partir de Aiuruoca. As estradas vicinais na região de Itamonte e no morro de Santo Antônio permanecem intransitáveis, inclusive para veículos pesados.
Apesar da liberação para veículos leves, a condição de tráfego a partir de Aiuruoca ainda é precária. No trajeto, de 36km, é possível ver as marcas da fúria da natureza, como deslizamentos de terra, pontes danificadas e árvores caídas. Homens do Exército trabalham no local, mas a conclusão das obras só deve ocorrer em 20 dias.
Em meio a tanta destruição, a solidariedade de quem deixou a casa para ajudar as vítimas. É o caso, por exemplo, de um grupo de amigos de Ilhabela, em São Paulo, que percorreu 390km para levar cinco toneladas de mantimentos. Sem conseguir acesso ao município na quarta-feira, o grupo dormiu na caminhonete até entrar na cidade, nesta quinta à tarde.“É algo muito gratificante. Eu sou filho desta terra, moro em São Paulo há 42 anos. Mas a gente se comove com as imagens da tevê e por isso decidimos vir ajudar”, diz o empresário Antônio Marques Nogueira.
Apesar da liberação para veículos leves, a condição de tráfego a partir de Aiuruoca ainda é precária. No trajeto, de 36km, é possível ver as marcas da fúria da natureza, como deslizamentos de terra, pontes danificadas e árvores caídas. Homens do Exército trabalham no local, mas a conclusão das obras só deve ocorrer em 20 dias.
Em meio a tanta destruição, a solidariedade de quem deixou a casa para ajudar as vítimas. É o caso, por exemplo, de um grupo de amigos de Ilhabela, em São Paulo, que percorreu 390km para levar cinco toneladas de mantimentos. Sem conseguir acesso ao município na quarta-feira, o grupo dormiu na caminhonete até entrar na cidade, nesta quinta à tarde.“É algo muito gratificante. Eu sou filho desta terra, moro em São Paulo há 42 anos. Mas a gente se comove com as imagens da tevê e por isso decidimos vir ajudar”, diz o empresário Antônio Marques Nogueira.
“A mobilização começou há uma semana, assim que houve a enchente. Achávamos que viríamos apenas em um carro, mas as pessoas foram se solidarizando e, no final, até deixamos alguns donativos, porque não tínhamos mais espaço para trazer”, comenta o caminhoneiro André Frech.
Na escola, o reconhecimento de quem tanto precisa de auxílio, como a senhora Ivone Monteiro Pinto de Lima. “Emociona ver esse pessoal vir de tão longe, só para nos ajudar. A gente só tem a agradecer”. Até esta quarta-feira, apenas o Exército havia levado mantimentos à população