
Produtores rurais do Sul de Minas estão tendo que investir para evitar que as lavouras sejam devastadas pelas cigarras. Como é época de acasalamento desses insetos, eles saem do solo, ganham asas e a copa das árvores, onde emitem um som para atrairem a fêmea e depois fazerem a cópula. Mas o barulho é o que menos incomoda os cafeicultores. O problema é que elas prejudicam a absorção dos minerais pelas plantas.
A presença das cigarras faz com que a planta fique amarelada, o que acaba comprometendo a safra do ano que vem. Para combater a praga, o defensivo agrícola ainda é o mais indicado. A aplicação deve ser feita agora, entre os meses de outubro e novembro, período em que a umidade do solo é maior, o que facilita a dispersão do inseticida. O produto custa em média de R$ 200 a R$ 300 por hectare e junto com uma poda no cafeeiro, pode trazer bons resultados no combate a essa praga.
Na luta contra a infestação por cigarras, os produtores já estão usando até armadilhas. Uma das mais usadas é um equipamento que emite um som com a mesma frequência do canto que o macho usa para o acasalamento. Quando as cigarras aparecem, elas morrem ao ser atingidas por jatos de inseticida que circulam sem contaminar o meio ambiente.



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