Depois de muitos anos de discussões, marchas e contra-marchas, finalmente o Ministério do Turismo MTur) apresenta, em outubro, seu novo sistema oficial de classificação de meios de hospedagem. O anúncio foi feito por Ricardo Moesch, diretor de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico do Ministério do Turismo (MTur), no Rio de Janeiro, durante o Congresso Nacional de Hotéis (Conotel 2010). A última classificação, lançada em 1990, não emplacou e, desde então, o Brasil vive uma confusão, já que muitos meios de hospedagem não aderiram (inclusive hotéis de luxo) e perdeu-se a referência. A nova classificação prevê sete tipos de meios de hospedagem - hotel, pousada, hotel-fazenda, hotel histórico, cama & café, flat e resort.

O sistema foi montado após uma análise da experiência de 72 países e de forma participativa, durante oficinas que contaram com a participação de empresários, acadêmicos e sociedade civil. "Entre os dias 18 de março e 23 de maio deste ano, o link da classificação hoteleira no Portal do Turismo teve 6,4 mil acessos. Além disso, mais de 300 especialistas participaram das oficinas de construção das matrizes. Isso mostra que o sistema foi elaborado da forma mais democrática possível", afirmou Moesch.

De acordo com o executivo Marco Túlio Quina, da Real Consultoria Hoteleira, empresa que participou ativamente da elaboração da nova classificação dos meios de hospedagem, estes terão de uma a cinco estrelas. Em alguns casos, como os dos resorts, a classificação é de quatro ou cinco estrelas; pousadas e cama & café, de uma a três estrelas.

Segundo o gerente de vendas do Summerville, do grupo Pontes Hotéis & Resorts, Sérgio Paraíso, a nova classificação é vista com bons olhos. "Foi uma iniciativa positiva, porque agora teremos a nossa visibilidade mais acentuada no mercado. Muitas vezes, hotéis de praia se classificam como resorts sem ser. Essa nova medida do MTur facilitará até mesmo para o turista que poderá ver o que cada hotel oferece", acredita.

Para Paraíso, escolher um local para passar as férias, por exemplo, se tornará até mais simples. "O visitante terá acesso ao que cada hotel ou resort oferece, quais os serviços entre outros fatores que são importantes", acrescenta.

A adoção do sistema, segundo o diretor do Mtur, Ricardo Moesch, terá caráter voluntário. No entanto, o registro no cadastro oficial de prestadores de serviços turísticos do MTur (Cadastur) é um requisito obrigatório para a classificação. "A base das matrizes são infraestrutura, serviços e sustentabilidade. Será um instrumento de comunicação com o turista e o mercado", explica. A validade será de três anos, diferentemente do sistema anterior, de 1990, que previa a renovação anual. O sistema também não tem pontuação.

Os meios de hospedagem classificados serão identificados por estrelas e deverão atender a itens mandatários (obrigatórios) ou eletivos (flexíveis). Para receber a classificação, o equipamento deverá cumprir todos os requisitos obrigatórios e, no mínimo, 30% dos eletivos.

De acordo com o Ricardo Moesch, nos próximos meses, serão realizadas ações de disseminação, mobilização e sensibilização, além de cursos de formação de inspetores. "A qualidade é uma das preocupações do MTur. Não basta ter infraestrutura e aeroportos, é necessário também oferecer um bom atendimento. Incentivar a qualificação é incentivar a qualidade dos serviços", afirmou o diretor.

Fonte: Noticiarama

MINISTÉRIO DO TURISMO APRESENTA NOVO SISTEMA OFICIAL DE CLASSIFICAÇÃO HOTELEIRA

Depois de muitos anos de discussões, marchas e contra-marchas, finalmente o Ministério do Turismo MTur) apresenta, em outubro, seu novo sistema oficial de classificação de meios de hospedagem. O anúncio foi feito por Ricardo Moesch, diretor de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico do Ministério do Turismo (MTur), no Rio de Janeiro, durante o Congresso Nacional de Hotéis (Conotel 2010). A última classificação, lançada em 1990, não emplacou e, desde então, o Brasil vive uma confusão, já que muitos meios de hospedagem não aderiram (inclusive hotéis de luxo) e perdeu-se a referência. A nova classificação prevê sete tipos de meios de hospedagem - hotel, pousada, hotel-fazenda, hotel histórico, cama & café, flat e resort.

O sistema foi montado após uma análise da experiência de 72 países e de forma participativa, durante oficinas que contaram com a participação de empresários, acadêmicos e sociedade civil. "Entre os dias 18 de março e 23 de maio deste ano, o link da classificação hoteleira no Portal do Turismo teve 6,4 mil acessos. Além disso, mais de 300 especialistas participaram das oficinas de construção das matrizes. Isso mostra que o sistema foi elaborado da forma mais democrática possível", afirmou Moesch.

De acordo com o executivo Marco Túlio Quina, da Real Consultoria Hoteleira, empresa que participou ativamente da elaboração da nova classificação dos meios de hospedagem, estes terão de uma a cinco estrelas. Em alguns casos, como os dos resorts, a classificação é de quatro ou cinco estrelas; pousadas e cama & café, de uma a três estrelas.

Segundo o gerente de vendas do Summerville, do grupo Pontes Hotéis & Resorts, Sérgio Paraíso, a nova classificação é vista com bons olhos. "Foi uma iniciativa positiva, porque agora teremos a nossa visibilidade mais acentuada no mercado. Muitas vezes, hotéis de praia se classificam como resorts sem ser. Essa nova medida do MTur facilitará até mesmo para o turista que poderá ver o que cada hotel oferece", acredita.

Para Paraíso, escolher um local para passar as férias, por exemplo, se tornará até mais simples. "O visitante terá acesso ao que cada hotel ou resort oferece, quais os serviços entre outros fatores que são importantes", acrescenta.

A adoção do sistema, segundo o diretor do Mtur, Ricardo Moesch, terá caráter voluntário. No entanto, o registro no cadastro oficial de prestadores de serviços turísticos do MTur (Cadastur) é um requisito obrigatório para a classificação. "A base das matrizes são infraestrutura, serviços e sustentabilidade. Será um instrumento de comunicação com o turista e o mercado", explica. A validade será de três anos, diferentemente do sistema anterior, de 1990, que previa a renovação anual. O sistema também não tem pontuação.

Os meios de hospedagem classificados serão identificados por estrelas e deverão atender a itens mandatários (obrigatórios) ou eletivos (flexíveis). Para receber a classificação, o equipamento deverá cumprir todos os requisitos obrigatórios e, no mínimo, 30% dos eletivos.

De acordo com o Ricardo Moesch, nos próximos meses, serão realizadas ações de disseminação, mobilização e sensibilização, além de cursos de formação de inspetores. "A qualidade é uma das preocupações do MTur. Não basta ter infraestrutura e aeroportos, é necessário também oferecer um bom atendimento. Incentivar a qualificação é incentivar a qualidade dos serviços", afirmou o diretor.

Fonte: Noticiarama