Esse horário é uma medida adotada anualmente pelo governo desde 1985, que tem por principal objetivo aproveitar a maior intensidade da luz natural durante parte da primavera e do verão para reduzir o consumo de energia no chamado horário de pico, entre o fim da tarde e o início da noite. Nesse período de maior consumo, a redução da demanda proporcionada pela mudança dos relógios chega a 5%.
No ano passado, a medida reduziu em 4,4% o consumo no horário de pico do Sudeste e do Centro-Oeste (ou 1,7 mil megawatts, o bastante para abastecer uma cidade com 5 milhões de habitantes) e em 4,5% no Sul.
A economia ocorre porque a iluminação pública demora mais a ser ligada - uma vez que escurece mais tarde - e não coincide com o grande aumento geral do consumo causado pelo acionamento dos chuveiros - por parte da população que chegou em casa do trabalho, no período entre 18 e 21 horas. Desse modo, o sistema como um todo opera com mais segurança e menor risco de sobrecarga.
Fonte: Estadão