A suspeita parte do depoimento não identificado de uma voluntária do Conselho Tutelar que acompanhou alguns dos relatos de ex-empregados da promotora aposentada.
O Ministério Público classifica o relato da voluntária como “assustador” e transcreve o seguinte trecho: "(...) o que desejo expor aqui é a minha visão, observação do ocorrido e pude ter a convicção da Sra. Vera Lucia pertencer a religião satânica, onde creio ser este o motivo da adoção: o sacrifício da criança. Sei que isso parece um absurdo, mas (…) a Sra. Vera Lucia possuía muitos vudus e bonecos com rostos desfigurados.
A presença de duas pessoas na casa era constante, entre elas a de cabeça raspada me alertou por ser mulher e este ato é praticado aos que fazem parte deste ritual (...) Na mesa haviam cartas e um punhal, que neste ritual significa: sacrifício, morte. Creio que T. foi escolhida para ser oferecida em sacrifício a esta seita. A intenção da Sra. Vera era de matar a criança, rituais eram feitos na casa, como banhos de canjica, e a criança não podia ter contato com a água’."
Outra acusação, feita com base em depoimentos de ex-empregadas de Vera Lúcia, é de que ela mantinha a criança trancada em um quarto durante todo o dia, proibindo qualquer pessoa de manter contato físico ou verbal com a menina.