Os trabalhadores em educação de  Minas Gerais aprovaram na tarde desta quinta-feira (15/04), a manutenção  da greve por tempo indeterminado, iniciada no dia 8 de abril. A decisão  foi votada em assembleia da categoria, ocorrida no pátio da ALMG.  Participaram cerca de 7 mil trabalhadores de todas as regiões do estado  de Minas Gerais. A próxima assembleia será dia 21 de abril, em São João  del Rei.Após a Assembleia, os/as  trabalhadores/as em Educação saíram da ALMG em carreata até a Praça 7,  centro de Belo Horizonte. Durante todo o trajeto houve protesto do  descaso do governo estadual. Pela manhã, houve reunião do Conselho Geral  do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais  (Sind-UTE/MG), no auditório da Associação Médica, à Av. João Pinheiro,  161, centro da capital. Na oportunidade, eles discutiram estratégias da  categoria e a pauta de reivindicações.
Vale lembrar que a principal reivindicação dos servidores é a implementação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) de R$1.312,00 (valor atual). A coordenadora geral do Sindicato, Beatriz Cerqueira é enfática ao defender a implementação do Piso Nacional. “O reajuste salarial de 10% anunciado pelo ex-governador Aécio Neves não modifica os salários recebidos pelos profissionais da educação. Ao contrário do que foi divulgado, atualmente existe um teto salarial e não piso salarial. O valor de R$935,00 corresponde ao total da remuneração, ou seja, a um teto salarial. Minas Gerais tem o 8º pior salário do país”.
Em São Lourenço:
Com exceção das escolas estaduais Eurípedes Prazeres e  Nossa Senhora de Fátima, todas as escolas estaduais de São Lourenço  paralisam suas atividades na próxima segunda feira (19/04), por tempo  indeterminado. Essa informação vem do professor Eugenio Pacelli, um dos  líderes do movimento e que esteve presente à reunião da classe em  Caxambu no dia 17 de abril.
 Segundo Pacelli, as escolas estaduais Mario Junqueira Ferraz, Antônio  Magalhães Alves e Humberto Sanches entram em greve por tempo  indeterminado: “É importante ter o apoio da comunidade neste momento em  que lutamos não por melhores salários, mas sim pela implantação do piso  nacional, que não é adotado por Minas Gerais”, explica o professor.



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