
Após a Assembleia, os/as trabalhadores/as em Educação saíram da ALMG em carreata até a Praça 7, centro de Belo Horizonte. Durante todo o trajeto houve protesto do descaso do governo estadual. Pela manhã, houve reunião do Conselho Geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), no auditório da Associação Médica, à Av. João Pinheiro, 161, centro da capital. Na oportunidade, eles discutiram estratégias da categoria e a pauta de reivindicações.
Vale lembrar que a principal reivindicação dos servidores é a implementação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) de R$1.312,00 (valor atual). A coordenadora geral do Sindicato, Beatriz Cerqueira é enfática ao defender a implementação do Piso Nacional. “O reajuste salarial de 10% anunciado pelo ex-governador Aécio Neves não modifica os salários recebidos pelos profissionais da educação. Ao contrário do que foi divulgado, atualmente existe um teto salarial e não piso salarial. O valor de R$935,00 corresponde ao total da remuneração, ou seja, a um teto salarial. Minas Gerais tem o 8º pior salário do país”.
Em São Lourenço:
Com exceção das escolas estaduais Eurípedes Prazeres e Nossa Senhora de Fátima, todas as escolas estaduais de São Lourenço paralisam suas atividades na próxima segunda feira (19/04), por tempo indeterminado. Essa informação vem do professor Eugenio Pacelli, um dos líderes do movimento e que esteve presente à reunião da classe em Caxambu no dia 17 de abril.
Segundo Pacelli, as escolas estaduais Mario Junqueira Ferraz, Antônio Magalhães Alves e Humberto Sanches entram em greve por tempo indeterminado: “É importante ter o apoio da comunidade neste momento em que lutamos não por melhores salários, mas sim pela implantação do piso nacional, que não é adotado por Minas Gerais”, explica o professor.