O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta segunda-feira (9), a partir das 14h, o interrogatório do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus envolvidos no chamado "núcleo 1" da ação penal que investiga um suposto plano de golpe de Estado após as eleições de 2022.

A oitiva ocorre no plenário da Primeira Turma e faz parte da fase de instrução processual, etapa em que são colhidas provas antes do julgamento. Os réus serão questionados sobre aspectos de sua vida pessoal e sobre as acusações que recaem contra eles, incluindo suposta participação em reuniões golpistas, elaboração de minuta de decreto para instaurar estado de exceção e ataques ao sistema eleitoral.

Os acusados podem apresentar sua versão dos fatos, indicar provas e contestar os elementos reunidos pela investigação. Também têm o direito constitucional de permanecer em silêncio para evitar autoincriminação.

Nas últimas duas semanas, mais de 50 testemunhas foram ouvidas pelo STF. Entre elas, aliados políticos de Bolsonaro, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e o senador Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro da Casa Civil. Todos afirmaram que o ex-presidente, apesar de abatido com o resultado das eleições, não discutiu qualquer ruptura institucional e aceitou a transição de governo.

Em contrapartida, dois ex-comandantes das Forças Armadas — Freire Gomes (Exército) e Baptista Júnior (Aeronáutica) — relataram reuniões em que foram apresentados estudos sobre a decretação da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) ou estado de defesa. Segundo os depoimentos, chegou-se a cogitar até mesmo a prisão do ministro Alexandre de Moraes.

O interrogatório dos réus é uma das etapas finais da ação penal. Após essa fase, defesa e acusação terão cinco dias para solicitar diligências adicionais e, em seguida, apresentarão suas alegações finais em até 15 dias.

*Da Redação do Popular net

STF INTERROGA HOJE EX-PRESIDENTE JAIR BOLSONARO E DEMAIS RÉUS POR SUPOSTO PLANO DE GOLPE


O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta segunda-feira (9), a partir das 14h, o interrogatório do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus envolvidos no chamado "núcleo 1" da ação penal que investiga um suposto plano de golpe de Estado após as eleições de 2022.

A oitiva ocorre no plenário da Primeira Turma e faz parte da fase de instrução processual, etapa em que são colhidas provas antes do julgamento. Os réus serão questionados sobre aspectos de sua vida pessoal e sobre as acusações que recaem contra eles, incluindo suposta participação em reuniões golpistas, elaboração de minuta de decreto para instaurar estado de exceção e ataques ao sistema eleitoral.

Os acusados podem apresentar sua versão dos fatos, indicar provas e contestar os elementos reunidos pela investigação. Também têm o direito constitucional de permanecer em silêncio para evitar autoincriminação.

Nas últimas duas semanas, mais de 50 testemunhas foram ouvidas pelo STF. Entre elas, aliados políticos de Bolsonaro, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e o senador Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro da Casa Civil. Todos afirmaram que o ex-presidente, apesar de abatido com o resultado das eleições, não discutiu qualquer ruptura institucional e aceitou a transição de governo.

Em contrapartida, dois ex-comandantes das Forças Armadas — Freire Gomes (Exército) e Baptista Júnior (Aeronáutica) — relataram reuniões em que foram apresentados estudos sobre a decretação da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) ou estado de defesa. Segundo os depoimentos, chegou-se a cogitar até mesmo a prisão do ministro Alexandre de Moraes.

O interrogatório dos réus é uma das etapas finais da ação penal. Após essa fase, defesa e acusação terão cinco dias para solicitar diligências adicionais e, em seguida, apresentarão suas alegações finais em até 15 dias.

*Da Redação do Popular net