Sexto sentido


Quantas vezes, no meio de uma situação confusa, você, de repente, soube exatamente o que deveria fazer? Quantas vezes já atravessou a rua num impulso, mudou um trajeto, desistiu de viajar em cima da hora, decidiu por algo que não parecia o óbvio no momento? Da mesma maneira, provavelmente em muitas outras situações, ignorou a vozinha que falava em sua cabeça, a idéia que surgia de repente, a sensação que mobilizava o corpo de forma diferente e acabou, de alguma forma, se arrependendo depois.

De que se trata isso? Qual é o fenômeno que está por trás da intuição, essa palavra que falamos tanto, mas que às vezes é tão incompreendida?

Estamos muito familiarizados com os nossos cinco sentidos, que, além de, aparentemente, nos bastarem, são considerados imprescindíveis na vida. É através deles que nos relacionamos com o mundo físico e reagimos a ele. Mas todos temos um sexto sentido, em algumas pessoas plenamente desenvolvido, em outras de forma latente, igualmente importantíssimo: a intuição.

A intuição (do latim in tueri, que significa contemplar, olhar atentamente) é uma faculdade não racional, ligada ao inconsciente, ou melhor dizendo, à nossa consciência mais profunda, nosso Eu Superior, sede da nossa sabedoria inata. Ou seja, é a capacidade que temos de perceber ou sentir algo de forma imediata, sem depender do raciocínio e da elaboração mental. É uma outra forma de perceber o mundo e a realidade, um complemento aos outros cinco sentidos.

Não há nada de sobrenatural ou mágico nisso, como muitos podem pensar. O que acontece nesses momentos em que a intuição acontece é uma comunicação entre os hemisférios esquerdo (ligado a o raciocínio analítico, linear) e direito (responsável pela emoção, pela linguagem não verbal) do cérebro. Como vivemos num mundo em grande parte orientado para a valorização do raciocínio lógico e ao menosprezo da sensibilidade, acabamos sendo levados a não confiar e a descartar as sensações que nossa mente não consegue explicar de forma racional.

Talvez por isso a intuição seja mais identificada como uma função feminina, por seus atributos de receptividade, subjetividade, elaboração das informações de uma forma mais afetiva, emocional e diferente da abordagem lógica e objetiva. Mas não é privilégio somente das mulheres!

Sendo assim, o que fazer para desenvolver o sexto sentido? Como equilibrar a sensação e a razão e utilizar a intuição com sabedoria, sem descartá-la desnecessariamente?

Como anda o seu sexto sentido? Faça o teste clicando aqui!

O mais importante é tentar acalmar a mente sempre que possível e permitir que as sensações fluam com mais facilidade. Muita tensão e agitação geram um “barulho” interior que nos impede de ouvir a voz sábia que está sempre ali tentando nos guiar. Sinais sutis são enviados constantemente ao nosso corpo e pensamentos aparentemente sem importância podem estar repletos de respostas. Precisamos então, aprender a identificar estes sinais e a nos escutarmos melhor, com mais disponibilidade e entrega. E isso se faz aos poucos, reservando, em meio à rotina estressante que vivemos, um tempo para o recolhimento e o silêncio. Com o tempo, vamos nos tornando mais receptivos e mais íntimos de nós mesmos, de forma a confiar mais plenamente nas informações que chegam até nós de forma espontânea e por vezes surpreendente, tornando a intuição uma grande aliada, seja nos momentos de decisão, seja nos pequenos passos que damos diariamente.

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Você pode enviar a sua Sugestão sobre o que gostaria de ver nesta coluna, postando um comentário ou mandando um E-mail para: josybrasilcm@hotmail.com

SEXTO SENTIDO: ENTENDA MAIS SOBRE ESTE ASSUNTO



Sexto sentido


Quantas vezes, no meio de uma situação confusa, você, de repente, soube exatamente o que deveria fazer? Quantas vezes já atravessou a rua num impulso, mudou um trajeto, desistiu de viajar em cima da hora, decidiu por algo que não parecia o óbvio no momento? Da mesma maneira, provavelmente em muitas outras situações, ignorou a vozinha que falava em sua cabeça, a idéia que surgia de repente, a sensação que mobilizava o corpo de forma diferente e acabou, de alguma forma, se arrependendo depois.

De que se trata isso? Qual é o fenômeno que está por trás da intuição, essa palavra que falamos tanto, mas que às vezes é tão incompreendida?

Estamos muito familiarizados com os nossos cinco sentidos, que, além de, aparentemente, nos bastarem, são considerados imprescindíveis na vida. É através deles que nos relacionamos com o mundo físico e reagimos a ele. Mas todos temos um sexto sentido, em algumas pessoas plenamente desenvolvido, em outras de forma latente, igualmente importantíssimo: a intuição.

A intuição (do latim in tueri, que significa contemplar, olhar atentamente) é uma faculdade não racional, ligada ao inconsciente, ou melhor dizendo, à nossa consciência mais profunda, nosso Eu Superior, sede da nossa sabedoria inata. Ou seja, é a capacidade que temos de perceber ou sentir algo de forma imediata, sem depender do raciocínio e da elaboração mental. É uma outra forma de perceber o mundo e a realidade, um complemento aos outros cinco sentidos.

Não há nada de sobrenatural ou mágico nisso, como muitos podem pensar. O que acontece nesses momentos em que a intuição acontece é uma comunicação entre os hemisférios esquerdo (ligado a o raciocínio analítico, linear) e direito (responsável pela emoção, pela linguagem não verbal) do cérebro. Como vivemos num mundo em grande parte orientado para a valorização do raciocínio lógico e ao menosprezo da sensibilidade, acabamos sendo levados a não confiar e a descartar as sensações que nossa mente não consegue explicar de forma racional.

Talvez por isso a intuição seja mais identificada como uma função feminina, por seus atributos de receptividade, subjetividade, elaboração das informações de uma forma mais afetiva, emocional e diferente da abordagem lógica e objetiva. Mas não é privilégio somente das mulheres!

Sendo assim, o que fazer para desenvolver o sexto sentido? Como equilibrar a sensação e a razão e utilizar a intuição com sabedoria, sem descartá-la desnecessariamente?

Como anda o seu sexto sentido? Faça o teste clicando aqui!

O mais importante é tentar acalmar a mente sempre que possível e permitir que as sensações fluam com mais facilidade. Muita tensão e agitação geram um “barulho” interior que nos impede de ouvir a voz sábia que está sempre ali tentando nos guiar. Sinais sutis são enviados constantemente ao nosso corpo e pensamentos aparentemente sem importância podem estar repletos de respostas. Precisamos então, aprender a identificar estes sinais e a nos escutarmos melhor, com mais disponibilidade e entrega. E isso se faz aos poucos, reservando, em meio à rotina estressante que vivemos, um tempo para o recolhimento e o silêncio. Com o tempo, vamos nos tornando mais receptivos e mais íntimos de nós mesmos, de forma a confiar mais plenamente nas informações que chegam até nós de forma espontânea e por vezes surpreendente, tornando a intuição uma grande aliada, seja nos momentos de decisão, seja nos pequenos passos que damos diariamente.

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